Reitoria da UFSC ilumina-se de rosa pela prevenção do câncer de mama

11/10/2013 13:20

 

Outubro é o mês do rosa. A cor vem iluminando o prédio da Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) desde o início da semana e também está presente em alguns dos principais monumentos locais, como a Ponte Hercílio Luz, e conhecidos mundialmente, como a Torre Eiffel, a Casa Branca, o Palácio de Buckingham e o Cristo Redentor. O objetivo é conscientizar sobre a importância do diagnóstico precoce no tratamento do câncer de mama, doença que está entre as maiores causas de morte de mulheres no Brasil, mas que também mata homens. Em 2011, 13.225 pessoas foram vítimas do câncer de mama no país.

A idade é o principal fator de risco. A faixa etária prioritária, que apresenta maior taxa de mortalidade, está entre 50 e 69 anos. Outros fatores são relativos à vida sexual da mulher (menarca precoce, nuliparidade, idade da primeira gestação a termo acima dos 30 anos, anticoncepcionais orais, menopausa tardia e terapia de reposição hormonal), história familiar de câncer da mama e alta densidade do tecido mamário (razão entre o tecido glandular e o tecido adiposo da mama). Alguns estudos apontam, ainda, que a exposição à radiação ionizante, mesmo em baixas doses, pode ser um fator de risco, particularmente durante a puberdade. É possível prevenir o câncer de mama por meio do controle do peso e da redução da ingestão de álcool, além da amamentação e da prática de atividades físicas.

Reitoria da UFSC iluminada de cor-de-rosa. Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC

Quanto mais cedo for identificado, maiores são as chances de cura do câncer de mama. As ações de detecção em quem não apresenta sinais ou sintomas da doença diminui a mortalidade em cerca de 30% nas idades entre 50 e 69 anos. Nessa faixa etária é importante fazer a mamografia pelo menos a cada dois anos. A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda uma regularidade ainda maior: mulheres entre 40 e 69 anos de idade devem submeter-se ao exame uma vez por ano. Mesmo assim, diagnósticos de câncer têm aparecido cada vez mais cedo, e pacientes mais jovens também são incentivadas a realizar os exames preventivos.

A boa notícia é que o acesso às mamografias melhorou. Segundo o Ministério da Saúde, entre 2010 e 2012 houve um incremento de 37% no número de mamografias realizadas na faixa etária prioritária e de 26% em todas as idades. Apenas em 2012, 4,4 milhões de mamografias foram feitas no Brasil.

Origem do Outubro Rosa

O movimento surgiu nos anos 1990, nos Estados Unidos, onde eram organizadas atividades voltadas ao diagnóstico e à prevenção do câncer de mama concentradas no mês de outubro. A primeira vez em que o laço cor-de-rosa foi usado em conexão com programas de conscientização do câncer de mama foi em 1991, durante uma corrida na cidade de Nova York em homenagem a sobreviventes da doença. No Brasil, a mobilização começou em 2008, por meio da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama).

Mobilização na UFSC

Além da iluminação especial, a UFSC prepara uma série de matérias sobre o câncer de mama, que serão veiculadas durante todo o mês de outubro. Fique atento, informe-se e compartilhe!

Mais informações
Dados do INCA sobre o câncer de mama
Recomendações do INCA para a redução da mortalidade por câncer de mama no Brasil
Ministério da Saúde
Batalhadoras.org.br

Mayra Cajueiro Warren
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