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Reitoras participam de reunião do Conselho de Unidade do CTC nesta quarta-feira, dia 10. (Foto: Jair Quint/Agecom)

A reitora Roselane Neckel e a vice-reitora Lúcia Helena Martins Pacheco participaram, nesta quarta-feira, dia 10, da reunião do Conselho de Unidade do Centro Tecnológico (CTC). Cerca de 30 conselheiros estiveram presentes, além do pró-reitor de Pesquisa (Propesq), Jamil Assreuy; da secretária de Gestão de Pessoas (Segesp), Elci Junckes; do secretário de Relações Internacionais (Sinter), Luiz Carlos Pinheiro Machado; da pró-reitora adjunta de Planejamento e Orçamento (Proplan), Izabela Raquel e do pró-reitor adjunto de Pós-Graduação (PROPG), Juarez Machado. A reunião no CTC faz parte de uma série de encontros com os Centros de Ensino, que a Administração Central vem promovendo para discutir assuntos de interesse de cada Centro.

O objetivo da reunião foi avaliar a aplicação do controle de frequência e assiduidade dos técnicos-administrativos em Educação (TAEs) e ouvir sugestões, dúvidas e questionamentos sobre as ações da Administração Central. Além disso, a reitora apresentou os encaminhamentos levados ao Fórum Parlamentar Catarinense, com solicitações de recursos para a UFSC, na forma de emendas parlamentares individuais e coletivas e o apoio à aprovação do Projeto de Lei Nº1644, que cria novos códigos de vaga para professores e técnicos-administrativos em Educação nas Instituições Federais de Ensino.

Sobre o controle de frequência e assiduidade, a reitora ressaltou a legalidade do processo, amparado tanto por legislação federal quanto por pareceres da Procuradoria Federal junto à UFSC. “Temos consciência que a mudança de cultura organizacional não é um processo fácil. A UFSC tem projetos, tem encaminhamentos que precisam acontecer e precisam da nossa força profissional. Mesmo sendo um processo lento, reiteramos que ele precisa acontecer com uma relação de confiança entre a chefia e o trabalhador, em prol do interesse público e da sociedade”, ressaltou Roselane.

Os conselheiros do CTC levantaram questionamentos sobre a profissionalização das equipes e sobre a necessidade de se ter procedimentos descritos claramente. Solicitaram, ainda, uma discussão mais aprofundada sobre os horários de atendimento de setores como o Departamento de Administração Escolar (DAE) e Biblioteca Universitária (BU). Falaram, ainda, sobre plano de carreira, dificuldades em manter a força de trabalho no serviço público, infraestrutura e progressão docente.

A reitora salientou a necessidade de adotar critérios técnicos que auxiliem que a Universidade tenha um processo de avaliação de desempenho mais efetivo e que leve à melhoria do sistema de progressão e incentivo profissional na UFSC. Sobre os horários de atendimento, Roselane destacou que a legislação aborda a jornada de oito horas distribuídas de acordo com o interesse institucional.

A respeito da evolução do sistema de controle de frequência e assiduidade, a reitora afirmou que houve uma pactuação com o Ministério Público Federal que a Administração Central da UFSC faria uma avaliação do sistema de folhas-ponto e que se estudará possíveis maneiras de melhorar esse sistema. “Estamos fazendo pesquisas sobre os sistemas utilizados em outras instituições. Viemos também ouvir as sugestões de vocês e, após esse trabalho, queremos apresentar as possibilidades e implantar algo que se adequa melhor à Universidade. Temos posicionamentos pela manutenção da folha-ponto, outros pela adoção de algum tipo de ponto eletrônico. A partir desse processo de diagnóstico, nos três meses de avaliação, tomaremos uma posição”, ressaltou Roselane.

A vice-reitora Lúcia Helena Martins Pacheco complementou com alguns dos exemplos já pesquisados. “Temos que pensar na facilidade de uso e manutenção do sistema de controle de frequência e assiduidade, além de considerar a segurança e economicidade do processo”, destacou Lúcia.

Mayra Cajueiro Warren
Jornalista / Diretoria-Geral de Comunicação
imprensa.gr@contato.ufsc.br