Blog da Gestão

A Pró-Reitoria de Extensão lança em dezembro dois editais de bolsas de extensão. São mais de 500 bolsas destinadas aos estudantes de graduação da UFSC cujo principal objetivo é o aprimoramento do processo de ensino-aprendizagem por meio do envolvimento de estudantes e professores em situações concretas de ensino e pesquisa viabilizadas pelas atividades de extensão.
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Debate durante o Fonaprace, realizado na UFSC, que aborda temas relacionados à Política Nacional de Assistência Estudantil. Foto: Wagner Behr / Agecom / UFSC

O Fórum Nacional de Pró-Reitores de Assuntos Comunitários e Estudantis (Fonaprace) é realizado há 26 anos e debate temas relacionados à Política Nacional de Assistência Estudantil com o objetivo de melhorar as condições de permanência dos estudantes e proporcionar educação de qualidade nas universidades. A 54ª edição do evento teve início na manhã desta quarta-feira (6) no auditório da Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis.

As reitoras Roselane Neckel e Lúcia Helena Pacheco, o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Lauro Mattei, o coordenador do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFSC, Isaac Kofi Medeiros, o coordenador nacional do Fonaprace, Ronaldo Crispim Sena Barros, o diretor de Políticas e Programas de Graduação da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação (MEC), Dilvo Ristoff, e o representante da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União Catarinense dos Estudantes (UCE), Yuri Becker, participaram da abertura.

Para a vice-reitora, fazer com que as políticas de permanência e acesso se tornem efetivas é um desafio. “É preciso garantir que os alunos que ingressam na universidade por meio das políticas de inclusão tenham condições de continuar os cursos, para que sejam excelentes profissionais inseridos no mercado e façam parte da distribuição de renda da nossa sociedade”, afirmou.

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Doutora em enfermagem, Jordelina Schier, conhecida por todos como Nina, é a atual coordenadora do NETI (Núcleo de Estudos da Terceira Idade). Por 21 anos, ela trabalhou como enfermeira no Hospital Universitário (HU), local onde começou a sentir a necessidade de aprender mais sobre a área de educação permanente para idosos e de enfermagem gerontológica.

Nina conta que sempre atuou no setor de internação de clínica médica, onde a maioria dos internados tem mais de 60 anos. Além disso, foi criada em uma família formada por avós, bisavós, tios-avós…, todos muito presentes no seu dia a dia. Ela explica que desde cedo aprendeu que, além de todo respeito que se deve ter pelo idoso, também chega um dado momento em que é preciso ajudar essa pessoa de alguma forma.

Foi então que a enfermeira, que já era especialista em Saúde Pública, se viu instigada a cursar especialização em Gerontologia e depois mestrado e doutorado voltados para o cuidado com o idoso. Já desde o início da carreira na UFSC, Nina se envolveu com o NETI. No começo, como professora convidada em algumas aulas da disciplina “Noções de Saúde”, depois como professora regular dessa matéria (que integra o curso de Formação de Monitores da Ação Gerontológica, oferecido pelo Núcleo) e hoje como coordenadora do NETI.

Nina Schier, coordenadora do NETI
Foto: Gabriela Dequech – AI/GR

Apaixonada pelo seu trabalho, Nina diz que não se imagina em outra profissão, mas faz um alerta: “Quando a gente investe apenas na carreira, corre o risco de se aposentar e ficar sem rumo”. Por isso, a coordenadora faz questão de investir nos relacionamentos e na saúde.

Casada há 30 anos, Nina conta que o marido participa de sua vida em todos os momentos. “Ele vem aqui [no NETI], conhece as voluntárias e elas até o chamam de ‘nosso marido’”, ela ri. Nina cuida da saúde com atividades físicas, dieta saudável e evitando o estresse. “Eu não abro meu e-mail no fim de semana”, brinca.

O NETI, fundado há 31 anos e vinculado à Pró-Reitoria de Extensão (PROEX), é considerado o maior e mais antigo projeto de extensão da UFSC. De acordo com a enfermeira Nina Schier, ele tem papel fundamental na sociedade, pois, além de produzir conhecimentos para a gerontologia, contribui diretamente para a mudança de mitos e preconceitos relacionados à velhice.

“As pessoas que vêm para o núcleo quebram esse paradigma da sociedade, que vê a velhice como o fim da vida”, explica a coordenadora. “Elas vêm, se apropriam do conhecimento e voltam para a rua, para fazer o que têm vontade, independente do conceito que a sociedade tenha sobre o que é ser velho”.

Gabriela Dequech Machado
Estagiária na Assessoria de Imprensa do Gabinete da Reitoria
Contato: imprensa.gr@contato.ufsc.br / 3721-9319 

Programa presta atendimento e acompanhamento nutricional gratuito para a população idosa frequentadora do NETI. Foto: Jair Filipe Quint / Agecom / UFSC

O Núcleo de Estudos da Terceira Idade (Neti) criou em parceira com alunos do curso de Nutrição da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) o programa Nutrição na Terceira Idade (Nuti). Em funcionamento desde agosto deste ano, o programa disponibiliza atendimento e acompanhamento nutricional gratuito para a população idosa frequentadora do Neti. A nutricionista e professora Júlia Dubois Moreira coordena o projeto e supervisiona os alunos.  As professoras Letícia Carina Ribeiro e Lúcia Zanette Ramos também colaboram com o programa. Para a realização dos atendimentos, a equipe conta com oito alunos do curso de Nutrição, seis estudantes voluntários e dois bolsistas de extensão.

A criação do Nuti surgiu da necessidade de atender a população idosa, estimulando hábitos alimentares saudáveis, bem como realizar o atendimento e acompanhamento de idosos que já tenham algum tipo de doença que necessite de terapia nutricional. Os organizadores avaliam que o crescimento da população de idosos traz muitas mudanças no nosso modo de pensar a velhice em sociedade e também a atenção à saúde desta população. O Neti atende anualmente a mais de 500 idosos em Florianópolis, o que torna o local propício para estudos ligados aos hábitos alimentares da terceira idade.
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A 12ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex) da UFSC será realizada de 23 a 26 de outubro, acompanhando o tema da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia: “Ciência, saúde e esporte”.

As inscrições para estandes e minicursos devem ser feitas até 18 de setembro, no site inscricoes1.sepex.ufsc.br. As inscrições de apresentações culturais serão realizadas no mesmo prazo pelo e-mail . Já a inscrição para participar dos minicursos será aberta no dia 5 de outubro e segue até o penúltimo dia de Sepex.
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A 12ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex) da UFSC será realizada de 23 a 26 de outubro, acompanhando o tema da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia: “Ciência, saúde e esporte”.

As inscrições para estandes e minicursos devem ser feitas até 18 de setembro no site inscricoes1.sepex.ufsc.br. As inscrições de apresentações culturais serão realizadas no mesmo prazo pelo e-mail . Já a inscrição para participar dos minicursos será aberta no dia 5 de outubro e segue até o penúltimo dia de Sepex.
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O diretor do Departamento de Projetos da Pró-Reitoria de Pesquisa (Propesq), professor Elias Machado, manteve contatos com diversas lideranças governamentais, empresariais e acadêmicas durante a cerimônia de apresentação do novo IPD Elétron, na última segunda-feira, dia 2 de setembro, às 19h, no Centro de Convenções WTC Sheraton, São Paulo, no âmbito do Congresso Brasileiro de Inovação na Indústria, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O ato contou com a presença do secretário executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luiz Antonio Elias, e de lideranças acadêmicas, governamentais e empresariais.

Entre os contatos feitos pelo professor Elias Machado, que representou a reitora Roselane Neckel na solenidade, destacam-se o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do MCTI e ex-reitor da UFSC, professor Alvaro Prata, o presidente da Associação Brasileira de Indústria Eletroeletrônica, Humberto Barbato, o coordenador-geral de Serviços Tecnológicos do MCTI, professor Jorge Campagnolo, o secretário de Inovação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Nelson Fujimoto, o diretor de tecnologias estratégicas da FINEP, Rodrigo Fonseca, e a responsável pela apresentação do projeto do IPD Elétron, professora Edelweis Pereira, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Nas conversas com as diferentes lideranças, o professor Elias Machado, além de ressaltar a disponibilidade da UFSC para estabelecer parcerias com os ministérios, agências de fomento e empresas do setor eletroeletrônico, aproveitou para articular audiências nos diferentes órgãos para apresentação de projetos que estão sendo elaborados pela instituição. “Este tipo de evento é essencial para que possamos estreitar as relações e as parcerias com os responsáveis pela formulação e execução de políticas públicas de CT&I e com as lideranças da comunidade empresarial”, explica Machado, afirmando que “como uma universidade de ponta, a UFSC acaba sendo sempre convidada a participar destas ações estruturantes”.

Como resultado dos contatos mantidos em São Paulo ficou acertado que nos próximos meses serão agendadas audiências específicas com o presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Humberto Barbato, com o secretário de Inovação do MDIC, Nelson Fujimoto e uma visita ao MCTI para apresentação de projetos institucionais. Na Abinee existe a possibilidade de apresentação de laboratórios de pesquisa para as empresas associadas, no MDIC a discussão sobre projetos com utilização de recursos da linha subvenção econômica e no MCTI de projetos relacionados com nanotecnologia, principalmente na formação de redes dentro do Sistema Brasileiro de Tecnologia e de apoio a parques tecnológicos.

Mais informações:
elias.machado@ufsc.br

Reunião Comissão Organizadora da SEPEX
Foto: Sâmia Fiates / Proex / UFSC

A 12ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex) da UFSC será realizada de 23 a 26 de outubro, acompanhando o tema da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia: “Ciência, saúde e esporte”. O cronograma e a temática foram definidos em reunião da comissão organizadora, na última sexta-feira, dia 23 de agosto.

As inscrições para estandes e minicursos devem ser feitas de 2 a 18 de setembro através do site inscricoes1.sepex.ufsc.br. As inscrições de apresentações culturais serão realizadas no mesmo prazo pelo e-mail . Já a inscrição para participar dos minicursos será aberta no dia 5 de outubro e segue até o penúltimo dia de Sepex.
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Equipe UFSC na Operação “Forte do Presépio”.
Foto: Projeto Rondon UFSC / Divulgação

Uma equipe formada por dois professores e oito alunos da UFSC esteve na cidade de Maracanã, no Pará, para participar da operação “Forte do Presépio”, do Projeto Rondon. Durante 17 dias, eles desenvolveram diversas atividades com a comunidade local – como oficinas na área da educação, saúde, meio ambiente, agricultura, artesanato e combate às drogas. Além dos representantes da UFSC, a cidade de Maracanã recebeu os estudantes e professores da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai (URI), de Frederico Westphalen, no Rio Grande do Sul. As duas equipes uniram forças, entre 06 e 23 de julho para proporcionar aos moradores locais experiências que poderão enriquecer suas práticas cotidianas.

O professor Alexandre Verzani Nogueira, atual coordenador do Projeto Rondon na UFSC, conta que a operação “Forte do Presépio” foi sua sexta expedição pelo Projeto Rondon e, também, a mais bem sucedida. Para ele, o que contribuiu para a adesão da população e o sucesso da operação foi o apoio das autoridades locais, principalmente da Prefeitura, que mobilizou funcionários e agentes de saúde para colaborar com os rondonistas. Algumas palestras, como a de Saúde Vocal para Professores, ministrada por Eloísa Pinheiro Ferrari, da 8ª fase do curso de Fonoaudiologia na UFSC, chegou a alcançar um público de 117 pessoas, em sua maioria professores.

Aluna de Fonoaudiologia da UFSC, Eloisa Pinheiro Ferrari, ministrando a palestra sobre Saúde Vocal para Professores.
Foto: Projeto Rondon UFSC / Divulgação

Outro grande aliado das equipes UFSC e URI foi a rádio Atlântico FM 105.9, única do município de Maracanã. Todos os dias pela manhã os alunos puderam participar de um programa e falar, por cerca de vinte minutos, sobre o Projeto Rondon e as atividades que estavam planejadas para aquele dia. A rádio  alcança mais de cem comunidades em diferentes municípios próximos a Maracanã. Um dos programas transmitidos pela Rádio Atlântico chegou a ser reproduzido por uma rádio de Belém, que alcança 144 municípios do estado do Pará. O espaço diário na rádio era do Projeto Rondon, dentro do programa do jornalista Bira Monteiro.

A operação “Forte do Presépio”, na cidade de Maracanã, foi um sucesso, mas o grupo de rondonistas passou por muitos desafios. A cidade tem aproximadamente trinta mil habitantes e um clima predominantemente quente e úmido. A economia local gira em torno da pesca, da agricultura e da prestação de serviços, tudo muito diferente da realidade das equipes. “Lá o custo de vida é muito baixo”, explica Verzani. “Assim como nas outras cidades contempladas pelo Projeto Rondon, em Maracanã os alunos vivenciaram o dia a dia de um lugar com baixo IDH e muitos problemas sociais”, ressaltou.

O professor acredita que essa vivência traz um diferencial para o aluno, pois ele aprende a ter flexibilidade e dinamismo. “Lá a comida é diferente, o clima é diferente, a cultura é diferente… E apesar de a equipe planejar muito, quando chega lá, é tudo improviso!”, ele ri. Os rondonistas contam que realmente estranharam a comida, que é temperada com muito coentro, e o suco, que geralmente é adoçado com muito melado de cana. Não por acaso, há uma grande incidência de crianças com cáries nessa região, pois a presença do melado nas refeições é frequente.

Praia de Fortalezinha na Ilha de Algodoal.
Foto: Projeto Rondon UFSC / Divulgação

Outro choque cultural para o grupo, foi a visita à Ilha de Algodoal, que só é acessada de barco, numa viagem que dura aproximadamente três horas. Lá, ministraram palestras sobre meio ambiente, artesanato e educação e, à noite, dormiram em redes, em uma escola. “No começo, achei que a ideia de passar uma noite inteira em uma rede não daria certo”, confessa Eloisa Ferrari, “mas, no fim das contas, o cansaço do final do dia permitiu que eu acordasse na mesma posição em que dormi!”. Apesar do cansaço, os rondonistas foram recompensados com as lindas paisagens das vilas de Algodoal e Fortalezinha – que são compostas por praias de areias claras e finas, manguezais e piscinas naturais de água escura – e também pelo interesse do público, que não se contentou apenas com o conteúdo das palestras e quis saber tudo sobre o Projeto Rondon, os rondonistas e a região de onde vinham.

Participar do Projeto Rondon é uma oportunidade de colocar em prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula, de conciliar o lado profissional com o papel de cidadão. “E mais do que isso”, completa a estudante Eloisa Ferrari, “é sair da zona de conforto, para conhecer outra realidade, com sua cultura, beleza, sabores e pessoas. Enfim, é difícil definir. É uma experiência muito mais sensorial do que explicativa”.

Oficina de horta com os alunos Daniel Akira Umezawa e Márcio dos Santos, da UFSC, e Kélvem Miguel Duarte e Gustavo Pacheco, da URI.
Foto: Projeto Rondon UFSC / Divulgação

Operação “Forte do Presépio”

A operação “Forte do Presépio” alcançou trinta municípios dos estados do Pará e do Maranhão, tendo como centro regional a cidade de Belém/PA.

Projeto Rondon na UFSC

Desde 2005, quando o projeto foi retomado pelo Ministério da Defesa, a UFSC participou de pelo menos uma operação por ano.
A nova equipe da UFSC, que vai participar da operação “Velho Monge”, já está formada e irá para a cidade de Alto Longá, no Piauí, no período de 18 de janeiro a 3 de fevereiro de 2014.
As inscrições para um novo grupo, que deve participar do programa em julho de 2014, ainda não foram abertas. Um novo edital será lançado em breve no site oficial do Projeto Rondon.

Aluna da UFSC Renata Scheeren Brum (com microfone) e Leidiane Bandeira, da URI, na rádio Atlântico FM.
Foto: Projeto Rondon UFSC / Divulgação

Equipe da UFSC na operação Forte do Presépio

Professores: Edmilson Rampazzo Klen e Alexandre Verzani Nogueira

Alunos:
Caroline de Souza Antunes (Serviço Social)
Daniel Akira Umezawa (Psicologia)
Eloisa Pinheiro Ferrari (Fonoaudiologia)
Márcio dos Santos (Agronomia)
Maria Cândida de Azambuja de Ávila (Ciências Sociais)
Renata Scheeren Brum (Odontologia)
Suellyn Valdirene da Silveira (Enfermagem)
Thaís Forest Gallina (Eng. Sanitária e Ambiental)

Alunos da UFSC Daniel Akira Umezawa e Renata Scheeren Brum, com a aluna Leidiane Bandeira, da URI, na oficina de cartilha de Combate às Drogas.
Foto: Projeto Rondon UFSC / Divulgação

Links úteis

Página oficial do Projeto Rondon:  http://projetorondon.pagina-oficial.com/portal/
Site do Projeto Rondon na UFSC: http://proex.ufsc.br/projeto-rondon/
Facebook do Projeto Rondon: https://www.facebook.com/pages/Projeto-Rondon-Minist%C3%A9rio-da-Defesa/107592209419230?fref=ts
Twitter do Projeto Rondon: https://twitter.com/ProjetoRondonMD

Gabriela Dequech Machado
Estagiária na Assessoria de Imprensa do Gabinete da Reitoria 

A diretora do Departamento de Inovação Tecnológica (DIT) da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão, Rozangela Curi Pedrosa, representou a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em solenidade ocorrida no dia 6 de agosto de 2013, no Rio de Janeiro, onde foi feita a entrega do Prêmio ANP de Inovação Tecnológica, pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

O evento teve por objetivo premiar projetos que tenham recebido recursos oriundos da Cláusula de Investimento em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), que busquem soluções inovadoras na área de Exploração e Produção de Petróleo e/ou Gás Natural. Foi premiado em primeiro lugar o projeto Separação Submarina Água Óleo (SSAO), que está no campo de Marlim, na Bacia de Campos, com a participação das universidades federais do Rio de Janeiro e de Itajubá.

O modelo de concessão estabelece a obrigatoriedade de o concessionário investir o valor correspondente a 1% da receita bruta de um determinado campo na realização de despesas qualificadas em pesquisa e desenvolvimento. Esta cláusula determina que o concessionário aplique, pelo menos, 50% deste valor em despesas qualificadas pela ANP nas contratações de instituições de pesquisa e desenvolvimento nacionais (universidades ou institutos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico), previamente credenciadas pela Agência.

De acordo com o relatório da ANP, a UFSC ocupa a 7ª posição no ranking geral das instituições que receberam maior volume de recursos para serem aplicados em P&D, na área de interesse da Agência. No mesmo ranking, considerando apenas as universidades, a UFSC ocupa a 5ª posição, superando a Universidade federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade de São Paulo (USP), dentre outras.

Os fatos demonstram que há a possibilidade de a UFSC encaminhar projetos para concorrer a essa premiação. Vejamos os números: 67 projetos contratados e 790 participantes entre coordenadores e pesquisadores.

Por outro lado, também é de interesse da ANP capacitar profissionais para os novos desafios. Para isso criou o Programa de Recursos Humanos para o Setor de Petróleo, cujo objetivo é estimular a formação e especialização de graduandos, mestrandos e doutorandos interessados em atuar nessa área.

Para tanto, o Programa oferece recursos financeiros, na forma de bolsas de estudos e taxa de bancada, o programa de formação de recursos humanos executados em universidades e instituições de ensino e pesquisa do país, previamente selecionadas pela ANP.

Outras informações sobre o evento e instituições parceiras da Petrobras no Relatório da ANP.

DIT: (48) 3721-9628 / www.dit.ufsc.br.