CCE inaugura novo bloco de salas de aula e laboratórios para os cursos de Artes Cênicas, Cinema e Design

02/03/2016 08:35

Uma cerimônia realizada com a presença das reitoras, pró-reitores, diretores de centro, chefes de departamento, coordenadores de curso, docentes, técnicos e  estudantes na manhã da última segunda-feira, 29 de fevereiro, em Florianópolis, marcou a inauguração do bloco D do Centro de Comunicação e Expressão (CCE) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O edifício de oito andares abrigará salas de aula e laboratórios dos cursos de Artes Cênicas, Cinema e Design.

O prédio de 4.611,69 m² localizado atrás do Centro de Ciências Físicas e Matemáticas (CFM) começou a ser construído no primeiro semestre de 2013. Os cinco primeiros andares serão © Pipo Quint / Agecom / UFSCcompostos de estúdios, sete salas de aula e cinco laboratórios; as secretarias, departamentos e coordenações de curso serão abrigados no sexto andar; e, no sétimo e oitavo andares ficarão os 32 gabinetes de professores. De acordo com o Departamento de Fiscalização de Obras (DFO) da Universidade, o investimento foi da ordem de R$ 13 milhões, com recursos do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) e de negociações realizadas com o Ministério da Educação (MEC).

A reitora Roselane Neckel agradeceu à equipe do Departamento de Projetos de Arquitetura e Engenharia (DPAE), à do DFO – estes, setores vinculados à Pró-Reitoria de Planejamento e Orçamento (Proplan) da Universidade – e à da empresa Salver Construtora e Incorporadora Ltda, que executou a obra. “Este campus era um pantanal, como diz o nome do bairro. O CCE foi o primeiro prédio da UFSC a ser construído no campus da Trindade. O CCE tem uma forte história, que representa para a UFSC as diferentes formas de pensamento e cursos inovadores.” De acordo com a reitora, há um projeto de construção de um prédio espelho ao bloco D, para uso do curso de Libras, modalidades presencial e a distância.

De acordo com o diretor do DFO, Rodrigo Bossle Fagundes, o bloco D do CCE é a quarta obra de maior porte em execução na UFSC. “Ela só ‘perde’ para a obra dos blocos E, F e do anexo E do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH); a do bloco 2 de salas de aula e laboratórios, em Curitibanos; e a dos blocos E, F, G, H e subestação do Centro de Ciências Biológicas (CCB), que é a maior de todas”, afirmou. É um prédio diferenciado, não são salas de aula comuns. O piso é de madeira e elevado para reduzir o impacto, há isolamento acústico. São dois grandes laboratórios, estúdios e cinema”, informou a arquiteta e urbanista do DPAE que acompanhou o contrato, Leila da Silva Cardozo.

A reitora Roselane Neckel, o diretor do CCE, Felício Wessling Margotti, o vice-diretor do CCE, Arnoldo Debatin Neto, o diretor do DPAE, Elias Sebastião Andrade, e a arquiteta e urbanista do DPAE, Leila da Silva Cardozo, participaram do descerramento da placa de inauguração do Bloco D.

A reitora Roselane Neckel; o diretor do CCE, Felício Wessling Margotti; o vice-diretor do CCE, Arnoldo Debatin Neto; o diretor do DPAE, Elias Sebastião Andrade; e a arquiteta e urbanista do DPAE, Leila da Silva Cardozo, participaram do descerramento da placa de inauguração do bloco D.

O estúdio de Cinema conta com infraestrutura necessária para pequenas produções. O prédio possui estúdio para gravação de áudio, laboratório de fotografia com sala de revelação, salas de criação, de montagem e de projeção de filmes, além de duas midiatecas. “É um cinema para cerca de 40 pessoas”, complementou Leila. O laboratório de Artes Cênicas possibilitará a montagem de diferentes configurações de palco e conta com passarela, sala de controle, camarim, estúdio, depósitos, sanitários e vestiário.

“Hoje é um dia muito feliz para todos nós do CCE. Entre 2008 e 2010, foram criados cursos que funcionaram precariamente nesse período. Esses cursos, espero, passarão a ter melhores condições em um prédio moderno, bonito, bem-construído, concebido dentro das normas de segurança. Gostaria de expressar a nossa sincera gratidão a todos aqueles que, no âmbito de suas atribuições, contribuíram para essa obra”, afirmou o diretor do CCE, Felício Wessling Margotti.

O vice-diretor do CCE e presidente da Comissão de Planejamento de Espaço Físico do CCE, Arnoldo Debatin Neto, agradeceu a todos com quem trabalhou durante o período de projeto e execução da obra. “Hoje recebemos um prédio com vários espaços; mas há mais do que o material, também existe um forte simbolismo na materialização do objetivo da UFSC em efetivar o apoio às artes, aqui representadas por Cinema e Artes Cênicas. Os cursos de Design e Libras também terão áreas de apoio às suas atividades. Todos esses cursos possuem aqui áreas acadêmicas, administrativas e gabinetes docentes.”

A vice-reitora Lúcia Helena Martins Pacheco agradeceu a todos o empenho na execução dos serviços. “Foi um grande desafio. Em maio de 2012, quando assumimos, priorizamos este e outros prédios. Estamos no começo de 2016, concluindo com todo este êxito. É um espaço acadêmico para cursos novos. Desejo que desfrutem dos resultados, tanto na forma de produção científica como na formação acadêmica dos nossos estudantes”, afirmou.

Bruna Bertoldi Gonçalves / Jornalista / DGC / UFSC / imprensa.gr@contato.ufsc.br

Fotos: Pipo Quint / Fotógrafo / Agecom / DGC / UFSC

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Justiça Federal julga improcedente ação sobre consulta informal

19/01/2016 13:10

A Justiça Federal julgou improcedente pedido da Apufsc – Sindical (Sindicato dos Professores das Universidades Federais de Santa Catarina) de declarar a nulidade de decisão do Conselho Universitário (CUn). Os conselheiros aprovaram, na reunião de 17 de março de 2015, o voto paritário para a consulta à comunidade sobre a escolha de reitores.

Segundo o juiz federal Diógenes Tarcísio Marcelino Teixeira, “o próprio sindicato autor reconhece que não existe legislação em vigor que regule a realização de consultas informais pela comunidade universitária, composta de alunos, professores e servidores. Tampouco há norma que confira às entidades associativas vinculadas à universidade o direito subjetivo para realização das referidas consultas informais”.

Ainda, de acordo com o magistrado, “tratando-se de procedimento com caráter meramente informativo, facultativo e não vinculante, sem qualquer regramento previsto em lei, não há como constatar a ocorrência de qualquer ilegalidade na conduta” da UFSC. Ele destaca, também, que não há “lei que limite a atuação do Conselho Universitário nesses procedimentos de consulta livre à comunidade universitária”.

A sessão especial do CUn para a definição da lista tríplice a ser enviada ao MEC com o objetivo de que seja escolhido o próximo reitor não foi realizada por falta de quórum qualificado, necessário para esse tipo de reunião, no dia 18 de dezembro. Nova sessão com a pauta deve ser marcada em fevereiro; a Universidade tem até março para enviar a lista ao MEC. Tradicionalmente, desde 1983, os nomes escolhidos pelo MEC são os dos vencedores da consulta informal à comunidade universitária.

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Reitora participa de reuniões para tratar de orçamento e novas vagas

29/06/2015 12:26

A reitora Roselane Neckel cumpriu uma extensa agenda em Brasília dias 24 e 25 de junho. Além de se reunir com o secretário de Educação Superior Jesualdo Pereira Farias, da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (SESu/MEC), Roselane discutiu demandas da UFSC com deputados catarinenses e participou do Seminário Nacional “O Plano Nacional de Educação e o Futuro da Educação Brasileira” realizado na Câmara dos Deputados. Ela também esteve na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para tratar dos recursos para os cursos de Educação a Distância. “Foi uma viagem muito importante, na qual pudemos conversar sobre questões fundamentais para a universidade, como o orçamento 2015 e a abertura de novas vagas para professores e técnicos”, explicou.

A situação atual da Universidade e as prioridades para este ano estiveram em pauta durante a reunião realizada no MEC quando a reitora e os pró-reitores de Graduação, Julian Borba, e de Planejamento e Orçamento, Antonio Cezar Bornia, apresentaram as demandas da UFSC e o planejamento para 2015. O MEC ainda não divulgou o orçamento das federais. “Ficou claro que o Governo Federal não tem condições de continuar a fazer os mesmos investimentos que caracterizaram os últimos anos, por questões econômicas nacionais e internacionais”, explica Roselane. Os gestores destacaram no encontro com o secretário e sua equipe a importância de garantir os recursos para a assistência estudantil, as obras em andamento e a continuidade da implantação do Campus de Blumenau e consolidação dos Campus de Araranguá, Curitibanos e Joinville Foi entregue ofício solicitando a garantia do cumprimento da pactuação de Blumenau, assinada em 2013 pelo MEC e UFSC.

As demandas orçamentárias da Universidade foram discutidas também com o deputado Mauro Mariani (PMDB), coordenador do Fórum Parlamentar Catarinense. “O primeiro

A reitora Roselane Neckel e o deputado Mauro Mariani (PMDB), coordenador do Fórum Parlamentar Catarinense, conversaram sobre as demandas da UFSC. Foto: Jair Quint/Agecom/UFSC

A reitora Roselane Neckel e o deputado Mauro Mariani (PMDB), coordenador do Fórum Parlamentar Catarinense, conversaram sobre as demandas da UFSC. Foto: Divulgação

encontro para tratar deste tema aconteceu em Joinville no dia 23 de março. O deputado se mostrou mais uma vez muito receptivo. “Precisamos do apoio da bancada de Santa Catarina e as emendas parlamentares são essenciais, ainda mais em um cenário de contingenciamento”, afirma Roselane.

A reitora esteve nos Gabinetes dos deputados Espiridião Amin (PP), Jorginho Mello (PR) e Décio Lima (PT), que integram a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, para pedir apoio para a aprovação do PL 6244/2013, que cria novos cargos e vagas no âmbito da administração pública federal. O projeto está em tramitação na Câmara e, uma vez aprovado, garante vagas essenciais para a abertura dos novos cursos de Medicina em Araranguá e Curitibanos.

Na CAPES, a reitora e o pró-reitor de Graduação reuniram-se com o diretor de Educação a Distância, Jean Marc Georges Mutzig. O encontro foi para discutir encaminhamentos que garantam a continuidade dos 14 cursos de graduação a distância oferecidos pela UFSC.

PNE

A reitora Roselane Neckel participou, dia última quinta-feira, 25, do seminário “O Plano Nacional de Educação e o Futuro da Educação Brasileira”, promovido pela Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. A abertura do evento contou com a presença do ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro. O seminário foi proposto pelo deputado Pedro Uczai (PT-SC), que preside a Frente Parlamentar em Defesa da Implementação do Plano Nacional de Educação (PNE), e celebrou um ano da publicação da Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014, que instituiu o PNE. O Plano estabelece metas e apresenta estratégias para a educação brasileira pelos próximos dez anos.

Diretoria-Geral de Comunicação / UFSC

Com informações da Assessoria de Comunicação do MEC

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Administração Central solicita reabertura do RU ao Comando Local de Greve

29/06/2015 12:08

A reitoria encaminhou, no dia 11 de junho, ofício ao Comando Local de Greve dos Servidores Técnico-Administrativos em Educação. No ofício nº 10/2015/GR foi solicitada a manutenção do funcionamento do Restaurante Universitário (RU) até o final do semestre letivo, marcado para 18 de julho. “Respeitamos o movimento de greve, porém, ressaltamos a importância do respeito à assistência estudantil com a garantia do funcionamento do RU, sendo essa uma demanda de alta relevância social”, escreveu o chefe de Gabinete, Carlos Vieira, que assina o documento. A demanda não foi atendida pelo Sindicato dos Trabalhadores da UFSC (Sintufsc).

No ofício nº 021/CLG/Sintufsc/2015, o Comando Local de Greve explica que os trabalhadores são “defensores em atender as atividades consideradas essenciais, principalmente as necessárias à manutenção da vida, o que não foi caracterizado no ofício circular nº 10/2015/GR”. Na UFSC, a greve nacional dos TAEs foi iniciada no dia 1º de junho. No RU, atuam 40 técnicos efetivos e 33 aderiram à greve, entre eles 17 cozinheiros. Desde o dia 4 de junho, as atividades no local estão suspensas.

Estudantes que têm suas inscrições para isenção no RU homologadas pelo Sistema de Cadastro Socioeconômico estão recebendo auxílio-alimentação de R$ 7,50 por dia (para quem optou por isenção em uma refeição/dia) e R$ 15,00 por dia (para quem optou por isenção em duas refeições/dia). Este ano, ao contrário do que foi feito em 2014, não foi possível disponibilizar ônibus para transportar os estudantes até o Centro de Ciências Agrárias (CCA) em função de restrições orçamentárias. Em 2014, o RU contou com investimento total de R$ 13.664.673,86 e arrecadou cerca de R$ 1,9 milhão com a venda de passes. A maior parte dos recursos investidos é do orçamento próprio da Universidade, considerando que o valor do Plano Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes) não é suficiente para garantir todas as políticas de permanência da UFSC.

“Os recursos do Pnaes são utilizados, prioritariamente, para o pagamento de bolsas para os estudantes e para a Moradia Estudantil, e não para o Restaurante Universitário. Em 2015, a UFSC tem previsão de receber R$ 19.502.100,00 do Pnaes, sendo que, desse valor, R$ 2 milhões são para capital (compra de material permanente) e o restante de custeio (bolsas e auxílios). Desse valor, temos disponíveis ainda R$ 7.800.311,60 para garantir as políticas até o final do ano. Os recursos são para utilização  anual e, por isso, devem ser utilizados de  forma planejada”, explica Sergio Luis Schlatter Junior, diretor de Assuntos Estudantis da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Prae).

A verba do Pnaes, conforme o Decreto nº 7.234, de 19 de julho de 2010, deve ser utilizada, prioritariamente para garantir a permanência de estudantes oriundos da rede pública de educação básica ou com renda familiar per capitade até um salário mínimo e meio.

O Ministério da Educação (MEC) ainda não divulgou o orçamento da Universidade para 2015. Na última quarta-feira, 24, a reitora Roselane Neckel, o pró-reitor de Graduação Julian Borba e o pró-reitor de Planejamento e Orçamento, Antonio Cezar Bornia, reuniram-se em Brasília com o secretário de Educação Superior da Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC), Jesualdo Pereira Farias. Em pauta, o orçamento da UFSC. “Entre as nossas prioridades estão recursos para a assistência estudantil e para as obras essenciais para os cursos REUNI, pois, desde 2008, havia um déficit de mais de 50 mil metros quadrados em termos de infraestrutura”, explica Roselane. O MEC só deve divulgar os orçamentos das instituições federais a partir do final de julho.

“O corte de aproximadamente 9 bilhões de reais no Orçamento do MEC é uma realidade. O MEC e a Associação dos Dirigentes de Instituições Federiais de Ensino Superior (Andifes), reitores e reitoras têm feito pressão para mudar essa situação de contenção orçamentária junto ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão”, explica Roselane. Segundo a reitora, educação deve ser vista  como  investimento e não como um gasto para o governo federal. “Como gestores temos a responsabilidade de administrar considerando a possibilidade desse quadro não ser modificado no ano de 2015. Precisamos administrar com cautela, para garantir recursos para a continuidade das atividades acadêmicas e permanência estudantil para todos os meses do ano de 2015”, disse.

Diretoria-Geral de Comunicação / UFSC

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Ministério Público Federal considera legal compra do Prédio II da Reitoria pela UFSC

15/06/2015 11:03

Em recomendação emitida no último dia 20 de maio, a procuradora da República Daniele Cardoso Escobar considerou que a compra do Prédio II da Reitoria II (Edifício Santa Clara) não causou “prejuízo ao erário, pois o valor do imóvel condiz com o preço de mercado, sendo ato legal a dispensa da licitação”.

O prédio foi adquirido pela UFSC em dezembro de 2012, tem cerca de 8 mil metros quadrados e abriga a Clínica Escola de Fonoaudiologia, o Departamento de Administração Escolar (Dae), as pró-reitorias de Administração, Planejamento, Pesquisa e Extensão, a Secretaria de Assuntos Internacionais (Sinter) e a Procuradoria Federal.

Para a reitora Roselane Neckel, o reconhecimento da legalidade da compra é muito importante. “O parecer do procurador-chefe da Procuradoria Federal junto à UFSC já havia deixado claro, ainda em 2013, que os procedimentos adotados pela Administração seguiram os preceitos legais. O documento do Ministério Público Federal é outra prova inequívoca de que agimos corretamente, com lisura e boa fé”, destaca.

A compra do prédio foi possível com o aporte de recursos extraordinários não executados no orçamento do Ministério da Educação (MEC), negociados junto à Secretaria de Ensino Superior (SESu)/MEC. A aquisição aconteceu após o devido processo legal, que contou com a avaliação da Caixa Econômica Federal e com a análise jurídica da Procuradoria Federal/AGU, sendo aprovada a transação de R$ 33 milhões, conforme disponibilidade orçamentária. O investimento foi realizado com base na Lei nº 8.666/93, em especial em seu art. 24, que faculta a dispensa de licitação “para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração”, com comprovação de exclusividade e de outros requisitos.

A recomendação do Ministério Público Federal (MPF) também considera que o Conselho de Curadores analisou e aprovou o orçamento anual, assim como a prestação de contas de 2012, sendo que os dois documentos referenciavam a compra do imóvel. A procuradora recomenda que, “considerando a necessidade de somar esforços entre os órgãos”, o Conselho de Curadores seja “sempre consultado previamente nos assuntos relacionados ao patrimônio e às finanças da Universidade, evitando-se, desta forma, eventual prejuízo ao erário”. A procuradora também escreve, no mesmo documento, que cabia à reitora da UFSC acatar ou não o parecer emitido pelo Conselho de Curadores sobre a aquisição.

Diretoria-Geral de Comunicação (DGC)/UFSC

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Reitora da UFSC participa de encontro com ministro da Educação

15/05/2015 17:57
Permanência estudantil e políticas para a formação de professores foram temas abordados pela reitora Roselane Neckel na reunião em Brasília. Foto: Reprodução Andifes

Permanência estudantil e políticas para a formação de professores foram temas abordados pela reitora Roselane Neckel na reunião em Brasília. Foto: Reprodução Andifes

A reitora Roselane Neckel pediu ao ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, especial atenção às questões que envolvem a permanência estudantil. “As políticas de permanência são essenciais para o fortalecimento das políticas de inclusão”, alertou. A observação foi feita durante a última reunião do Conselho Pleno da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) na última terça-feira, 12 de maio, com participação do ministro. Ela ressaltou, ainda, que as universidades são parceiras na constituição de políticas institucionais para a formação de professores.

Durante o encontro, Roselane falou, também, sobre a importância da destinação de recursos para a consolidação dos campi. Outro ponto destacado pela reitora foi a necessidade de divulgação do orçamento para 2015. “Isto é fundamental para o planejamento de todas as universidades e, sobretudo, para a estabilidade das instituições”, disse. O ministro garantiu aos reitores que não haverá cortes no custeio das universidades e que o compromisso da expansão será honrado, mas frisou que é preciso conter despesas. “Estamos realmente num momento de dificuldades financeiras. Nós teremos que fazer o melhor uso possível do dinheiro que temos, então tudo o que for economia vai ser feito”, avisou.

No dia 11 de maio, a reitora compareceu à posse do novo titular da Secretaria de Ensino Superior (Sesu) do Ministério da Educação (MEC), Jesualdo Pereira Farias. Em seu discurso, o novo secretário citou a consolidação do Programa de Bolsa Permanência entre os muitos desafios para o ensino superior público federal, ao lado da contratação de professores e técnico-administrativos, expansão do ensino médico, conclusão do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) e do aperfeiçoamento do Programa Inglês sem Fronteiras, para fortalecimento da internacionalização. Farias é ex-presidente da Andifes e falou da intenção do MEC de contar com a parceria das universidades federais para vários projetos, como a criação de um grupo de trabalho para seleção de boas práticas com o objetivo de minimizar os gastos de recursos públicos.

Diretoria-Geral de Comunicação, com informações da Andifes e do MEC

Tags: AndifesMECreitorareuniãoSESU

UFSC recebe recursos do MEC para ações de internacionalização

08/05/2015 17:41

A UFSC, por meio da Secretaria de Relações Internacionais (Sinter), foi contemplada com R$ 526.000,00 para aplicação em ações de internacionalização e para a gestão do programa Idiomas sem Fronteiras (IsF) em 2015. A Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (SESu/MEC) alocou os recursos – que devem ser repassados à Universidade ainda neste ano – na matriz orçamentária das instituições federais de ensino superior.

De acordo com o secretário de Relações Internacionais da UFSC, Luiz Carlos Pinheiro Machado Filho, R$ 126.000,00 serão destinados ao programa Idiomas sem Fronteiras, para formação e capacitação de alunos para os exames linguísticos exigidos para o ingresso nas universidades estrangeiras, e R$ 400.000,00 serão destinados a ações de internacionalização. “Ainda no mês de maio, vamos enviar à SESu um plano de aplicação dos recursos para 2015. O que nos enche de orgulho nessa situação é que a UFSC e outras poucas universidades federais obtiveram o valor máximo. O valor anunciado pela SESu varia entre 60 e 400 mil”, afirma Pinheiro.
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Câmara de Graduação da UFSC aprova adesão parcial e gradual ao Sisu

10/02/2015 17:40
O presidente do GT, Julian Borba, apresentou dados coletados durante o semestre em reunião realizada no dia 25 de novembro de 2014. Foto: Wagner Behr/Agecom/UFSC

O presidente do GT, Julian Borba, apresentou dados coletados durante o semestre em reunião realizada no dia 25 de novembro de 2014. Foto: Wagner Behr/Agecom/UFSC

O Grupo de Trabalho (GT) sobre Avaliação de Novas Modalidades de Ingresso na Universidade, instituído pela Portaria nº 303/PROGRAD/2014, de 25 de setembro, elaborou relatório que propõe a adesão parcial e gradual da Universidade ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) com base em estudo iniciado em julho de 2014. O documento foi encaminhado e aprovado pela Câmara de Graduação em reunião realizada em dezembro. A próxima etapa será o encaminhamento do processo ao Conselho Universitário (CUn) para apreciação.

“Feita a discussão e dependendo da deliberação, poderá haver a adesão ao Sisu em 2016. A gradualidade propõe que sejam feitas avaliações anuais e, a partir daí, são feitas definições do percentual do ano seguinte, podendo chegar a 100%”, explica o pró-reitor de graduação e presidente do GT, Julian Borba.

A Universidade tem autonomia na definição do quantitativo de vagas, caso opte pelo Sistema. A definição de notas mínimas para provas do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) para cada curso também fica a critério da instituição. “Basicamente, o que a Câmara indicou no relatório é que, como seria gradual e parcial, que fosse com no mínimo 30% das vagas de cada curso, sendo consultados os cursos que desejarem maior porcentagem de vagas para o Sisu”, informa.

O Sisu foi desenvolvido pelo MEC em 2009 e já é aplicado em mais de 94% das instituições públicas federais. Por meio do Sistema, as instituições públicas de ensino superior podem oferecer vagas em seus cursos de graduação para candidatos que realizaram as provas do Enem no ano anterior e que obtiveram nota da redação maior do que zero. O estudante inscrito no Sisu pode optar por até dois cursos. A concorrência de vagas ocorre para todas as universidades cadastradas. Com seleção semestral, a adesão é voluntária a cada novo processo.

O MEC estabelece, via Plano Nacional de Assistência Estudantil (PNAES), porcentagens para recebimento de recursos proporcionais de acordo com a participação no Sisu. Atualmente, a Universidade conta com benefício pela adesão parcial, configurada pelo uso do Enem para compor a nota do Vestibular. As universidades que ofertam mais de 50% das vagas via Sistema Unificado contam com ampliação de 75% dos recursos. Entre 10 e 50% das vagas, 50% a mais são destinadas à instituição. Com 100% das vagas oferecidas pelo Sisu, o montante para assistência estudantil é duplicado.
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Reitoras comparecem a solenidades de posse de ministros da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação

08/01/2015 16:26
Novo ministro da Educação, Cid Gomes, e a reitora Roselane Neckel após solenidade de posse na última sexta-feira, dia 2. (Foto: Andifes/Cortesia)

Novo ministro da Educação, Cid Gomes, e a reitora Roselane Neckel após solenidade de posse na última sexta-feira, dia 2. (Foto: Andifes/Divulgação)

As reitoras da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Roselane Neckel e Lúcia Helena Martins Pacheco compareceram às solenidades de posse do ministro da Educação (MEC), Cid Gomes; e do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Aldo Rebelo. As cerimônias aconteceram em Brasília na última sexta-feira, dia 2.

Durante as solenidades as reitoras cumprimentaram os novos ministros de governo da presidenta Dilma Rousseff e expressaram seu agradecimento ao ex-ministro Henrique Paim, que, ao deixar o cargo encerra uma trajetória de 11 anos de atuação no MEC. “Paim merece nosso respeito pelo trabalho que realizou no processo de expansão do ensino superior e das conquistas referentes às vagas de equivalentes para professores e técnicos. Muito nos ajudou também com negociações junto ao MPOG que garantiram o nosso orçamento”, ressaltou a reitora Roselane Neckel.

As reitoras Roselane Neckel e Lúcia Helena Martins Pacheco agradeceram o ex-ministro Henrique Paim pelos avanços frente ao Ministério da Educação. (Foto: Andifes/Cortesia)

As reitoras Roselane Neckel e Lúcia Helena Martins Pacheco agradeceram o ex-ministro Henrique Paim pelos avanços frente ao Ministério da Educação. (Foto: Andifes/Divulgação)

“Para nós, seria muito importante que o ministério continuasse priorizando a consolidação do Reuni [Programa de Restruturação e Expansão das Universidades Federais] com as vagas de professores e técnicos ainda necessárias e os recursos para continuidade das obras de infraestrutura tão importantes para o ensino, a pesquisa e a extensão”, salientou Roselane.

O ministro Cid Gomes, é formado em engenharia civil pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e já atuou como prefeito da cidade de Sobral (CE) e governador do Ceará. Em seu discurso, Gomes destacou a prioridade para a Educação que deverá nortear o segundo mandato da presidenta Dilma. Dentre seus principais objetivos, o novo ministro citou a reforma do Ensino Médio e a valorização dos professores. Gomes disse ainda que vai trabalhar para atingir as metas do Plano Nacional de Educação.

“No ensino médio temos um desafio especial, que é, além de ampliar o acesso, reformar o seu currículo, compreendendo as características regionais de cada estado e município brasileiro. Para que tenhamos êxito, será necessário todo o apoio de professores e universidades”, destacou o ministro.

O ministro do MCTI, Aldo Rebelo, que ocupava o Ministério do Esporte, assumiu o cargo comandado antes por Clélio Campolina. Durante a posse, Rebelo deu destaque ao “papel político da ciência”. “A observação, ao relacionar a ciência com a política, é no sentido de valorizar a agenda da ciência, da tecnologia e da inovação junto ao governo e junto ao Congresso. [Sem essa aproximação] você corre o risco de sofrer prejuízos, porque muitas decisões que são importantes para a ciência, da tecnologia e da inovação, são decisões políticas”, destacou Rebelo.

Além disso, Rebelo destacou a importância do fortalecimento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), a fim de que os trabalhos nas áreas de ciência e tecnologia possam ser intensificados, expandidos e integrados.

As reitoras Roselane Neckel e Lúcia Helena Martins Pacheco e o ministro Aldo Rebelo, da pasta da Ciência, Tecnologia e Inovação após solenidade de posse na última sexta-feira, dia 2. (Foto: Andifes/Divulgação)

As reitoras Roselane Neckel e Lúcia Helena Martins Pacheco e o ministro Aldo Rebelo, da pasta da Ciência, Tecnologia e Inovação após solenidade de posse na última sexta-feira, dia 2. (Foto: Andifes/Divulgação)

“Que nós tratemos de fortalecer esse sistema, de recuperar possíveis perdas ocorridas e que tratemos de fortalecer a agenda da ciência e da tecnologia, de prestigiá-la, de dar a ela dimensão política, de valorizá-la socialmente e de dar ao país uma mentalidade científica”, destacou.

 

Mayra Cajueiro Warren
Jornalista/Diretoria-Geral de Comunicação
imprensa.gr@contato.ufsc.br

Com informações da Empresa Brasileira de Comunicação/Agência Brasil

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UFSC realiza primeiro debate sobre institucionalização dos campi nesta sexta-feira em Curitibanos

13/11/2014 18:18

O primeiro dos cinco fóruns sobre a institucionalização dos campi da UFSC será realizado na próxima sexta-feira, 14, no auditório do campus de Curitibanos, às 10h. Os debates promovidos pela Administração Central são abertos à comunidade universitária e acontecerão em todos os campi. O cronograma de discussões segue até o próximo dia 4 de dezembro.

Um grupo de trabalho (GT) com representação paritária de todos os campi – um docente, um técnico-administrativo em Educação (TAE) e um estudante, cada um com seus respectivos suplentes – foi criado por meio da Portaria nº1871/2014/GR, de 24 de setembro de 2014, para elaborar as propostas. De acordo com o coordenador do GT, Carlos Antonio Oliveira Vieira, as discussões já foram feitas anteriormente pelos diretores dos campi e por membros do Gabinete da Reitoria. As reuniões públicas visam ampliar a discussão sobre o tema. “Nos fóruns, o grupo de trabalho vai apresentar à comunidade a metodologia da institucionalização, a estrutura atual e, pelo menos, três alternativas de institucionalização dos campi”, informa.
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