‘Café Arte na Serra’ apresenta dois filmes de Zeca Pires em Curitibanos

14/10/2013 15:20

A Secretaria de Cultura (SeCULT) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promove o ’Café Arte na Serra’, em Curitibanos, nesta segunda-feira, 14 de outubro, com a apresentação de dois filmes do diretor Zeca Nunes Pires: o documentário “Zumblick na eternidade” e o curta-metragem de ficção “Ilha”, no Cine Queluz, às 19h. O evento prevê ainda o lançamento dos DVDs do programa Canal Memória e do filme sobre Willy Zumblick.

Ilha

Realizado em 2001, recebeu vários prêmios em festivais de cinema pelo país. Foi exibido em Santa Catarina pela RBS TV, e nacionalmente pela TV Cultura. Recentemente, o filme fez parte da programação especial do Dias dos Pais da Cinemateca Brasileira, em São Paulo.

No filme – que apresenta uma elogiada fotografia –, com roteiro de Tabajara Ruas, Pires trabalha a relação de um pai que abandona esposa e filha.  O privilegiado cenário natural catarinense, escolhido pelo diretor Zeca Pires, foi um fator que colaborou muito para a excelência do trabalho realizado por Antônio Luiz.

As filmagens foram realizadas nos municípios de Florianópolis, Urubici e Angelina. Urubici entra para o cinema com a exuberante Serra do Corvo Branco e o Morro da Igreja (ponto mais alto do Sul do Brasil com seus 1830 metros de altitude). O convento das Irmãs Franciscanas de Angelina foi transformado no Hospital Santa Catarina.

Zeca Pires

Nasceu em Florianópolis, filho do poeta e educador Aníbal Nunes Pires, formado em Administração e Jornalismo, com mestrado em História. Realizou vários documentários e curtas-metragens de ficção, sempre retratando aspectos da cultura de Santa Catarina, em especial dos habitantes da Ilha de Florianópolis. Agitador cultural no seu Estado, Zeca foi um dos criadores da Cinemateca Catarinense e do Fundo Municipal de Cinema, além do Curso de Cinema e Vídeo da Unisul. De 1996 a 2000 foi diretor do Departamento Artístico e Cultural (DAC) da UFSC.

Produziu os curtas de seu conterrâneo Penna Filho Naturezas Mortas (1995) e Victor Meirelles – Quadros da História (1996). Foi assistente de direção de Cacá Diegues em Um Trem para as Estrelas (1988) e de Sylvio Back em Cruz e Sousa – o Poeta do Desterro (1999) e também em Contestado, restos mortais (2008).

Dirigiu seu primeiro longa-metragem (o segundo da história de Santa Catarina) em 2004, em parceria com o baiano José Frazão. Em 2006, rodou seu primeiro longa solo “A Antropóloga”, o qual conta a história de uma antropóloga açoriana que atravessa o Atlântico para descobrir os costumes e os mistérios da cultura ilhéu catarinense. O filme, montado entre 2007 e 2008, foi lançado comercialmente em abril de 2011.

Tem dois livros publicados: O Cinema em Santa Catarina, em co-autoria com Norberto Depizzolatti (editora da UFSC, 1987); e Cinema e História: José Julianelli e Alfredo Baumgarten, pioneiros do cinema catarinense (Edifurb, Blumenau, 2000), sua dissertação de mestrado. É ainda organizador de Aníbal Nunes Pires, educação e literatura, biografia de seu pai publicada pela Editora da UFSC em 2006.

Serviço:

O quê: Documentário “Zumblick na eternidade” e o curta-metragem de ficção “Ilha”.

Quando: 14 de outubro, às 19h.

Onde: Cine Queluz – Rua Lages, nº 17, Centro, Curitibanos/SC.

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