Caminhada promove campanhas Outubro Rosa e Novembro Azul

06/10/2016 13:29

A Coordenadoria de Promoção e Vigilância em Saúde da UFSC irá promover uma caminhada para promoção da Campanha Outubro Rosa e Novembro Azul no campus da UFSC. O encontro será realizado no dia 25 de outubro, às 9h, com saída do pátio da Reitoria I.

A recomendação é que todos venham com camisas nas cores rosa ou azul. Serão disponibilizadas camisas desta campanha especial pela AMUCC através de stands durante a semana do evento no saguão da Reitoria I.

Mais informações pelo telefone (48) 3721-4262.

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Técnico aposentado faz do bom humor aliado para enfrentar câncer de próstata

27/11/2013 14:10

Antônio é técnico de Enfermagem, aposentado do Hospital Universitário da UFSC. (Foto: Mayra Cajueiro Warren / AI / GR)

Antônio Vicente da Silva, 70, aposentou-se há 10 anos do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina e soube, neste ano, que tinha câncer de próstata. Fez uma cirurgia de retirada da glândula e hoje faz acompanhamento médico. Antônio divide seu tempo com a família e o trabalho voluntário em dois grupos de idosos. Otimista e realista, acredita que os 40 anos nos quais trabalhou no serviço público de saúde o ajudaram a estar sempre preparado para o que der e vier.

Antônio gosta que as coisas sejam chamadas pelo que são, pelo seu nome. Não tolera apelidos tidos como carinhosos, principalmente aqueles conferidos a idosos. “As pessoas dizem ‘oi, vozinho’, ‘oi, tio’. Eu falo, ‘não sou seu avô, nem seu tio, não sou irmão da sua mãe’. Essas palavras – ‘Velhinho’, ‘Seu Coisinha’ – eu não aceito. Não, meu nome é Antônio. Não dá para anular a identidade da pessoa só porque ele ficou velho”, defende o senhor alto e esbelto, de pele morena e sorriso largo. Com a mesma franqueza que explica sua aversão a eufemismos quanto à idade, Antônio fala do câncer e das dificuldades que enfrenta. “Não nego para ninguém. Não adianta mentir para os outros, estarei mentindo para mim mesmo”, explica.

Ele se define como uma pessoa de trato fácil, mas com alguns defeitos, com certo “pavio curto” às vezes, porém muito alegre. Dedica a maior parte de seu tempo ao Grupo de Idosos do Pantanal (GIPAN) e ao grupo Novo Amanhecer, também no bairro Pantanal. Além disso, é vice-presidente da Velha Guarda da Embaixada Copa Lord, escola de samba de Florianópolis. Desde que se aposentou, voltou a estudar, fez o curso de monitores do Núcleo de Estudos da Terceira Idade (NETI) da UFSC e formou-se em Teologia Sistemática no Instituto Teológico de Santa Catarina (ITESC). “Eu ainda penso em estudar psicologia, é uma curiosidade que eu tenho. E ainda neste ano eu vou me presentear com um notebook”, anima-se.
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Diagnóstico precoce reduz efeitos colaterais do tratamento do câncer de próstata

25/11/2013 13:00

O diagnóstico de câncer de próstata vem acompanhado da decisão pessoal do paciente, junto com seu urologista, sobre o tratamento da doença, que pode ser por meio de cirurgia, radioterapia, tratamento com hormônios ou apenas o acompanhamento médico. Efeitos colaterais dos tratamentos como a impotência sexual e a incontinência urinária são mais prevalentes quando o tumor é encontrado em estágio avançado, quando as chances de cura também são menores. Por isso, especialistas recomendam investir no diagnóstico precoce, apesar de haver discordância de algumas organizações com relação à efetividade de realizar exames em pessoas saudáveis.

A fase inicial do câncer de próstata não tem sintomas. O urologista do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina, Cristiano Novotny, alerta que quando os sintomas começam a aparecer pode ser tarde demais. “A partir do momento que o homem tem alguma alteração decorrente do câncer da próstata, pode ser tarde para um tratamento com fins de curar. Pode-se fazer um tratamento paliativo, mas isso vai acabar abreviando a vida do paciente”, explica Novotny.

Quando os sintomas do câncer começam a aparecer em fases tardias, podem ser confundidos com os da Hiperplasia Prostática Benigna (HPB), que é um aumento da próstata. “Como a próstata envolve a uretra, esses sintomas podem ser obstrutivos, dificuldades para urinar, esvaziar a bexiga. Mas, também pode causar insuficiência renal, dor local, dor óssea. É comum que as metástases ocorram na coluna, com dor lombar, fraturas patológicas, com o paciente podendo até ficar paraplégico, tetraplégico por decorrência do câncer da próstata. Também pode haver metástase visceral, para o pulmão, fígado. Em caso mais avançados pode ter metástase no cérebro, na pele, no pênis”, detalha Novotny.
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Tumores da próstata têm evolução lenta e sem sintomas

20/11/2013 14:03

O câncer da próstata, principal alvo da campanha do Novembro Azul, celebrado internacionalmente como o Movember, é uma doença silenciosa, que só pode ser diagnosticada por meio de exames específicos. Se encontrado nas fases iniciais, tem boas chances de ser tratado.

Eduardo Deves, médico do Hospital Universitário e assistente da disciplina de Urologia no curso de Medicina da Universidade Federal de Santa Catarina, considera a campanha um estímulo inicial para que homens tornem a visita ao urologista, especialista do trato urinário e do sistema reprodutor masculino, uma rotina. “O Novembro Azul é importante, porque o câncer da próstata não tem nenhum tipo de prevenção. O que existe é o diagnóstico precoce. No Brasil, se diagnosticam geralmente tumores avançados, que causam mortes. Quando é avançado, não tem como curar, só bloquear o crescimento do tumor. E é mais oneroso tanto para o paciente como para o Sistema Único de Saúde (SUS)”, aponta o especialista.

A próstata é uma glândula localizada abaixo da bexiga e acima do reto. Ela ajuda na produção do sêmen, que carrega os espermatozoides durante a ejaculação. Alterações da próstata são constatadas pelo exame do toque retal e pelo exame de sangue PSA (antígeno prostático específico).

Informações divulgadas pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) apontam que o número de homens que procuram o médico para acompanhamento da próstata ainda é pequeno: 44% nunca foram ao urologista. Buscar o especialista e realizar os exames preventivos é importante principalmente devido ao lento desenvolvimento da doença.

“O câncer de próstata, diferentemente de outros cânceres, tem uma evolução mais arrastada. Ele não é tão letal nas fases iniciais e, nessas etapas, quando ele é passível de cura, não há sintomas. Ele é o primeiro tipo de câncer em incidência entre os homens, mas o segundo em causa de morte. Isso quer dizer que temos bons métodos de tratamento. Geralmente, entre o diagnóstico e a morte pelo câncer, pode ocorrer um período médio de 10 a 15 anos, dependendo do subtipo do câncer”, explica Cristiano Novotny, urologista do HU que também atua no curso de Medicina da UFSC.

Novotny ressalta que o hábito de cuidar da saúde é importante, independentemente da prevenção ao câncer. “As principais causas de mortalidade entre brasileiros e catarinenses se devem às doenças cardiovasculares. É essencial começar os cuidados com a avaliação de riscos cardíacos”, enfatiza. O médico recomenda que homens façam visitas anuais ao cardiologista e passem a frequentar o consultório do urologista a partir dos 40, 50 anos, dependendo do grupo de risco em que se encontram para o desenvolvimento de doenças da próstata.
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UFSC adere ao Novembro Azul pela prevenção do câncer de próstata

12/11/2013 09:34

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) apoia, durante todo o mês de novembro, o Novembro Azul, campanha que tem a finalidade de conscientizar a população masculina para a necessidade de realizar exames preventivos do câncer de próstata. O prédio da reitoria ganhou iluminação especial na cor azul e informações a respeito do câncer serão veiculadas neste mês, no site da UFSC.

A proposta é esclarecer a respeito do diagnóstico e tratamento da doença, principalmente sobre a importância do toque retal e exames de sangue, que podem ajudar a identificar o distúrbio, que é o segundo mais comum entre os homens no Brasil. Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam que o da próstata representa cerca de 10% do total de cânceres no mundo. O instituto estimou mais de 60 mil novos casos para 2012.

A campanha na UFSC trará informações sobre o diagnóstico e tratamento da doença, e sobre pesquisas desenvolvidas na instituição que refletem na saúde do homem.

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Mais informações
Site do INCA sobre o câncer da próstata
Sociedade Brasileira de Urologia

Mayra Cajueiro Warren
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