Reitora se reúne com Comando-Local de Greve
A reitora Roselane Neckel esteve reunida com representantes do Comando Local de Greve na terça-feira, 17 de junho. Esta foi a quarta reunião desde o início da greve dos TAEs.
(Foto: Mayra Cajueiro Warren/DGC/UFSC)
A reitora Roselane Neckel reuniu-se, pela quarta vez, com o Comando Local de Greve dos servidores técnico-administrativos em educação (TAEs) na manhã de ontem, 17. Os técnicos entregaram à reitora documentos a respeito da institucionalização dos campie da política de creches. Roselane Neckel destacou que interveio pessoalmente junto ao MEC, Andifes e diversas lideranças políticas para que as negociações com os TAEs fossem reabertas pelo Governo Federal, visando a conclusão da greve pela via do diálogo, com a maior brevidade possível.
No dia 17 também foi divulgada decisão do Superior Tribunal de Justiça, a partir de ação movida pela Advocacia-Geral da União, que determina, em medida liminar, a suspensão da greve dos servidores de universidades federais de todo o país. A informação só chegou à Reitoria da UFSC no final da manhã, depois da reunião com os TAEs.
No encontro – do qual participaram o Chefe de Gabinete, Carlos Vieira, e a secretária de Gestão de Pessoas, Elci Junckes – foram discutidos pontos específicos da pauta da categoria. A secretária adjunta de Gestão de Pessoas, Juliana Blau, presidente da comissão instituída para discutir a resolução normativa elaborada pela categoria e que prevê a redução da jornada de trabalho na UFSC, leu parecer preliminar que aponta problemas de natureza jurídica e técnica na proposta. A minuta de resolução foi encaminhada à Procuradoria Federal para análise – o processo pode ser consultado pelo SPA (Processo nº 23080.026058/2014-40). A resolução trata, ainda, de critérios para a distribuição e movimentação dos TAEs.
A reitora fez questão de reafirmar a manifestação já entregue aos TAEs no dia 10 de junho, por meio dos ofícios circulares nº 26/2014/GR e nº 27/2014/GR. Neles, destaca seu posicionamento sobre a implantação das 30 horas de trabalho na UFSC e o compromisso de que nenhuma discussão sobre a EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) será levada ao Conselho Universitário antes de um amplo debate com a comunidade e da realização de um plebiscito. “Sobre as 30 horas, reafirmo nossa disposição em implantá-las onde a legislação permite, como na Biblioteca Universitária, no Hospital Universitário e no Departamento de Segurança”, afirmou a reitora.
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