Blog da Gestão
  • Novos secretários da Sinter tomam posse

    Publicado em 07/12/2015 às 11:25

    O professor Aguinaldo Roberto Pinto assumiu, no dia 27 de novembro, a Secretaria de Relações Internacionais (Sinter) da UFSC. Como secretário adjunto foi nomeado o professor Marcelo Farina. Ambos são do Centro de Ciências Biológicas (CCB).

    Aguinaldo Roberto Pinto era secretário adjunto da Sinter desde dezembro de 2013 e entre 2012 e 2013 foi coordenador de Convênios Internacionais da mesma secretaria. É bolsista de produtividade do CNPq e cursou pós-doutorado no Wistar Institute, na Filadélfia, nos EUA. Marcelo Farina também é bolsista de produtividade do CNPq. Em setembro, tornou-se membro afiliado da Academia Brasileira de Ciências (ABC). No último dia 20 de novembro, foi nomeado membro afiliado da The World Academy of Science (TWAS), em solenidade que ocorreu em Viena, na Áustria. O professor Luiz Carlos Pinheiro Machado Filho era secretário de Relações Internacionais da UFSC desde 2012 e deixou o cargo, a pedido, no último dia 27 de novembro.

    A Sinter tem atuado a partir de uma perspectiva da internacionalização como forma de promover a excelência científica e tecnológica do país e de proporcionar solidariedade aos povos. Entre 2012 e 2015, a UFSC melhorou sua posição em diversos índices relacionados à internacionalização. A instituição ampliou, por exemplo, o número de convênios com universidades estrangeiras, que eram 287 ao final de 2012 e que já são mais de 400, contemplando mais de 50 países, em todos os continentes.


  • UFSC inaugura Centro de Manejo de Bovinos na Fazenda Experimental da Ressacada

    Publicado em 04/12/2015 às 11:54

    Um espaço para manusear ruminantes de grande porte de maneira segura para o animal e o tratador, e que vai possibilitar aulas práticas e demonstrativas a alunos da graduação e da © Pipo Quint / Agecom / UFSCpós-graduação do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Esse é o propósito do Centro de Manejo de Bovinos, localizado na Fazenda Experimental da Ressacada, no bairro Tapera, em Florianópolis, inaugurado na última quarta-feira, 2.

    O coordenador do projeto do Centro de Manejo de Bovinos e do Laboratório de Etologia Aplicada (Leta), Luiz Carlos Pinheiro Machado Filho, afirmou que a obra apresenta melhores resultados em comparação a um equipamento improvisado utilizado anteriormente. “Os alunos de graduação dos cursos de Agronomia, Zootecnia e Veterinária terão essa obra à disposição, que também será utilizada para pesquisa na pós-graduação. O espaço possibilita aulas práticas de como fazer a correta contenção, o manejo humanitário, a coleta de sangue e de fezes e a inseminação artificial, e de como os animais poderão receber seus tratamentos sanitários”, exemplificou.

    © Pipo Quint / Agecom / UFSCA vice-reitora, Lúcia Helena Martins Pacheco, falou sobre a necessidade atual de trabalhar de maneira ecológica e com uma produção mais sustentável. “Uma obra como essa vai contribuir para muitas gerações de estudantes, não só da graduação, mas também para avanços na pesquisa e na pós-graduação. Esse é o objetivo da Universidade. Agradeço a todos que acreditaram e lutaram pelo projeto desde o início”, disse.

    O projeto do Centro de Manejo de Bovinos, que possui 261,33 m2, foi submetido pela Pró-Reitoria de Pesquisa da UFSC à Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) para obtenção de recursos do programa CT-Infra, criado para viabilizar a ampliação e a modernização dos serviços e da infraestrutura de apoio à pesquisa. Ao todo, foram investidos na obra R$ 336.831,97. De acordo com o diretor do Departamento de Projetos da Propesq, Elias Machado Gonçalves, no último ano foram investidos cerca de 1 milhão e 300 mil reais na Fazenda da Ressacada em projetos CT-Infra. “O Centro de Manejo de Águas será inaugurado em breve”, anunciou Machado.

    O sistema de drenagens, concluído em 2014, mantém um reservatório de água e possibilita o controle da altura da água no solo e a hidratação ideal do solo para plantações e pastagens. No mesmo ano, houve a aquisição de cinco máquinas agrícolas para pesquisas agroambientais na Fazenda Experimental.

    O coordenador do Leta agradeceu a todos que participaram do processo de concretização da obra, em especial a seu pai, o professor aposentado do CCA, Luiz Carlos Pinheiro © Pipo Quint / Agecom / UFSCMachado, homenageado pela contribuição ao desenho do curral para bovinos, pensado com o objetivo de conciliar o manuseio seguro dos animais ao menor estresse possível a eles. “Sou da terceira geração de professores de Zootecnia na minha família. A concepção dessa obra veio de um trabalho que ele fez no final da década de 70 e início de 80”, destacou Pinheiro Filho. “Para mim, esse é um momento muito emotivo, porque há uma história, e essa história tem 40 anos. Isso aqui é a materialização de um sonho”, disse o professor aposentado do CCA, Luiz Carlos Pinheiro Machado.

    A obra reúne conhecimentos de Engenharia, Zootecnia, Ergonomia e comportamento animal. A concepção do projeto e o desenho básico foram elaborados pelo Leta. “Agradeço também aos alunos do Leta que estão aqui e que são temporais, mas representam todos os que já passaram por aqui desde a fundação do laboratório”, disse Pinheiro Filho. “Estou muito contente. A nossa preocupação maior é que os alunos tenham um ambiente qualificado para aprender as coisas da profissão”, afirmou o diretor do CCA, José Carlos Fiad Padilha.

    © Pipo Quint / Agecom / UFSCO pró-reitor de pesquisa, Jamil Assreuy Filho, coordenadores de cursos, professores do Departamento de Zootecnia e Desenvolvimento Rural da UFSC, docentes aposentados, ex-diretores do CCA, técnicos-administrativos em Educação (TAEs) que atuam na Fazenda da Ressacada e estudantes também participaram do evento. Ao final da cerimônia, o coordenador do Leta apresentou aos presentes o funcionamento da estrutura do Centro de Manejo de Bovinos. O espaço conta com um laboratório para análises.

    A Fazenda Experimental da Ressacada recebeu  investimentos em infraestrutura de ensino, pesquisa e extensão que somam R$ 6 milhões. Infraestrutura de Manejo de Água, Centro de Manejo de Ovinos, novo reservatório, construção do galpão de máquinas e de armazenamento de insumos e equipamentos, novo bezerreiro, galpão para os cursos do Departamento de Fitotecnia e obras para expansão elétrica e de dados da Fazenda Experimental são alguns dos projetos.

    Confira a matéria produzida pela TV UFSC: https://www.youtube.com/watch?v=4z0DB04hGdM

     Fotos: Pipo Quint / Agecom / DGC / UFSC / agecom@contato.ufsc.br

    Bruna Bertoldi Gonçalves / Jornalista / DGC / UFSC / imprensa.gr@contato.ufsc.br


  • Reitora discute situação do HU com Governo do Estado e Prefeitura

    Publicado em 30/11/2015 às 10:50

    Discutir a situação do Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago (HU) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e fazer a repactuação dos recursos repassados pelo estado e pelo município. Esse foi o objetivo da reunião realizada na última sexta-feira, 27, com a presença da reitora Roselane Neckel, do diretor-geral do HU, Carlos Alberto Justo da Silva, do governador do Estado de Santa Catarina, João Raimundo Colombo, e do prefeito de Florianópolis, Cesar Souza Junior.

    Em ofício entregue ao governador, a reitora da UFSC destacou a importância do apoio do Governo do Estado na recontratualização dos serviços prestados à Secretaria Estadual de Saúde diante do contingenciamento orçamentário do Governo Federal. “Esclarecemos que, sem este apoio ao HU, inevitavelmente as dificuldades impactarão as redes públicas de saúde municipal e estadual”, pontuou. O secretário-adjunto de Estado da Saúde de Santa Catarina, Murillo Ronald Capella, e o secretário Municipal de Saúde de Florianópolis, Carlos Daniel Moutinho Junior, também participaram da reunião.

    Em análise do período compreendido entre janeiro de 2011 e setembro de 2015, a direção-geral do HU informou que os materiais de consumo corresponderam a mais de 50% do custo total operacional. “Temos a expectativa de que o governador possa fazer uma revisão do nosso contrato que nos possibilite recuperar a capacidade do hospital de atender suas demandas, tanto do ponto de vista de material quanto de pessoal”, disse Justo. “O governador e o prefeito mostraram-se bastante sensíveis as nossas demandas”, afirmou a reitora. Além de questões legais que estão sendo discutidas com os órgãos de controle, recursos financeiros são fundamentais para manutenção dos fundacionais no HU, explicou.

    Bruna Bertoldi Gonçalves / Jornalista / Diretoria-Geral de Comunicação / UFSC / imprensa.gr@contato.ufsc.br


  • Nota de esclarecimento – Bom Dia Santa Catarina / RBS TV

    Publicado em 26/11/2015 às 13:22

    Prezado Renato Igor,

    A respeito do comentário veiculado no Bom Dia Santa Catarina, em 25 de novembro de 2015, cumpre-nos informar que:

    1. A consulta pública sobre a adesão ou não do Hospital Universitário à Ebserh foi uma decisão do Conselho Universitário (CUn) da UFSC, aprovada em reunião realizada em 30 de outubro de 2014. Ficou estabelecido que a consulta estratificada serviria como mais uma fonte de informações para subsidiar a decisão final sobre a questão, porque cada conselheiro poderia conhecer como se manifestam seus pares;
    2. Para organizá-la, foi formada uma comissão, integrada por Alacoque Lorenzini Erdmann e George Luiz França (representantes dos professores), Luciano Antonio Agnes e Ricardo José Valdameri (representantes dos técnicos-administrativos) e Marcus Vinícius dos Santos e Paula Vieira Parreiras dos Santos (representantes dos estudantes). A criação do grupo foi determinada pelo Conselho Universitário em março deste ano, e a professora Alacoque Lorenzini Erdmann, recentemente eleita vice-reitora da UFSC, foi quem presidiu a comissão. Toda a documentação, inclusive, encontra-se disponível on-line em site criado especialmente para este fim – http://www.consultapublicahu.ufsc.br. O CUn também instituiu uma comissão para analisar as questões relativas à Ebserh e à realidade do HU, presidida pela Prof. Lúcia Helena Martins Pacheco, vice-reitora da Universidade. Toda a documentação está disponível nos autos do processo ora apreciado pelo Conselho e também está on-line desde outubro de 2014;
    3. Estranhamos que se questione o direito da comunidade universitária posicionar-se sobre a adesão ou não à Ebserh e, mais ainda, que se tenha dito textualmente que alunos de cursos como História ou Filosofia não possam ter direito a manifestar-se sobre tema tão importante, ainda mais quando, antes da consulta, foram realizados sete debates institucionais. O próprio Conselho Universitário é composto por representantes da sociedade civil e por docentes, técnicos e estudantes com as mais diferentes formações, de todos os centros de ensino e campi da Universidade, e são essas pessoas que vão decidir soberanamente sobre a adesão ou não à Empresa;
    4. Em nota, a presidente do Conselho Universitário, além de se manter imparcial em todo o processo de discussão – seguindo o regimento do CUn, repudiou veementemente as manifestações de violência que interromperam a votação dos pareceres relativos ao HU e à Ebserh na reunião do Conselho realizada no dia 24 de novembro. Estamos envidando todos os esforços para que a próxima reunião ocorra com tranquilidade e a votação possa ser realizada com segurança.

    Diante do exposto, solicitamos o direito à resposta, de acordo com a legislação vigente, nos mesmos horários da programação e no mesmo tempo disponibilizado para a veiculação da matéria original, colocando-nos à disposição para qualquer esclarecimento adicional.

    Carlos Vieira

    Chefe de Gabinete da Reitoria


  • UFSC inaugura Usina de Alimentos no Centro de Ciências Agrárias

    Publicado em 26/11/2015 às 9:47

    Um prédio de dois pavimentos que simula uma indústria de alimentos, com área total de 593,20 m², composto de ambientes técnico-didáticos que serão utilizados por oito cursos de © Pipo Quint / Agecom / UFSCgraduação e por alunos de pós-graduação da Universidade. Essa é a descrição da Usina de Alimentos da UFSC, inaugurada na manhã da última segunda-feira, 23, no Centro de Ciências Agrárias (CCA), localizado no bairro Itacorubi, em Florianópolis.

    O espaço será utilizado pelos cursos de graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos, Agronomia, Zootecnia, Nutrição, Farmácia, Química, Aquicultura e Engenharia de Alimentos e pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos (PGCAL) da UFSC. “Essa obra vai proporcionar melhores condições de estudo e trabalho para estudantes, técnicos e docentes. Será um laboratório compartilhado, que vai qualificar ainda mais os cursos da Universidade”, afirmou a vice-reitora, Lúcia Helena Martins Pacheco.

    A construção da Usina de Alimentos teve início em janeiro de 2012. Em 2013, ano previsto para conclusão da obra, a empresa contratada abandonou os trabalhos e foi penalizada após conclusão de processo administrativo instaurado pela Universidade. De acordo com o diretor do Departamento de Fiscalização de Obras (DFO), Rodrigo Bossle Fagundes, em 2014 foi feita a atualização do orçamento e lançada nova licitação. A obra foi retomada em outubro daquele ano. A reitora Roselane Neckel agradeceu o trabalho das equipes da Pró-Reitoria de Administração (Proad), do DFO e do Departamento de Projetos de Arquitetura e Engenharia (Dpae) da UFSC. “Esse prédio faz parte de um conjunto de obras realizadas nos últimos três anos. Temos, nesse momento, 54 mil metros quadrados de obras em execução na Universidade”, disse.

    © Pipo Quint / Agecom / UFSCO vice-diretor do CCA, Pedro Luiz Manique Barreto, informou que a transferência dos equipamentos de oito laboratórios localizados no bloco A do prédio do Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos será feita no período de recesso letivo. “Estamos indo para uma infraestrutura adequada, que simula as condições industriais. Nós podemos atender 70 alunos ao mesmo tempo, duas turmas de 35 alunos simultaneamente, uma no piso superior e outra no inferior”, contabilizou Barreto.

    Os laboratórios de tecnologia de alimentos, tecnologia de carnes e derivados, tecnologia de pescado e derivados, tecnologia de óleos e gorduras, tecnologia de frutas e hortaliças, tecnologia de leite e derivados, tecnologia de panificação, tecnologia de cereais e laboratório de processos fermentativos serão instalados no novo espaço, que também alocará uma sala de aula. A edificação possui uma plataforma elevatória para portadores de necessidades especiais.De acordo com informações do DFO da UFSC, foram investidos R$

    Reitoras da UFSC e diretores do CCA fizeram o descerramento da placa de inauguração da Usina de Alimentos em cerimônia realizada no dia 23 de novembro.

    Reitoras da UFSC e diretores do CCA fizeram o descerramento da placa de inauguração da Usina de Alimentos em cerimônia realizada no dia 23 de novembro.

    1.345.492,20 na obra.

    Segundo a chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos, Ana Carolina Maisonnave Arisi, a Usina de Alimentos é uma antiga reivindicação. “Estamos todos, docentes, servidores e estudantes, muito orgulhosos. A excelência acadêmica é o maior objetivo a ser atingido”, disse. “Na última avaliação in loco do Enade, o curso de Ciência e Tecnologia de Alimentos obteve nota 4. A infraestrutura física e laboratorial conta bastante. Acreditamos que, com a Usina de Alimentos, tenhamos melhora no conceito”, avaliou o vice-diretor do CCA. “Todos os outros cursos do CCA têm nota máxima, 5, no Enade”, lembrou o diretor do Centro, José Carlos Fiap Padilha.

    O chefe de gabinete da Reitoria, Carlos Antônio Oliveira Vieira, a coordenadora do Curso de Ciência e Tecnologia de Alimentos, Elane Schwinden Prudêncio, a engenheira civil responsável pela fiscalização da obra, Maria Helena Giacomazzi, estudantes, técnicos e docentes participaram da cerimônia.

    Confira a matéria produzida pela TV UFSC: https://youtu.be/Ux1OomnFzAw

     

    Fotos: Pipo Quint /Agecom / DGC / UFSC / agecom@contato.ufsc.br

    Bruna Bertoldi Gonçalves / Jornalista / DGC / UFSC / imprensa.gr@contato.ufsc.br


  • Nota de Repúdio

    Publicado em 25/11/2015 às 12:49

    “A violência é o medo aos ideais dos demais.” (Mahatma Gandhi)

    Nota de Repúdio

    Repudiamos as manifestações de violência que interromperam a votação dos pareceres relativos ao HU e à EBSERH na reunião do Conselho Universitário (CUn) realizada no dia 24 de novembro. Como educadores, não devemos aceitar que a violência seja a solução para nenhum tipo de problema e se sobreponha ao diálogo como forma de resolver divergências.

    É inadmissível que dentro da Universidade, onde problematizamos as sociedades e a violência no exercício do poder, pessoas que, a pretexto de defenderem suas ideias, recorram a atos extremos para convencer seus interlocutores.

    O CUn é soberano em seu exercício, e essa soberania foi agredida de modo violento. Tomaremos todas as medidas cabíveis para garantir que esse Conselho, como órgão máximo deliberativo da instituição, possa exercer as suas funções regimentais.

    Roselane Neckel – presidenta do CUn.


  • UFSC auxilia Incra na elaboração de projetos de agroindústrias para assentamentos no Brasil

    Publicado em 23/11/2015 às 11:13

    A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) mantêm um termo de cooperação com o objetivo de estruturar e dar suporte técnico à

    Reitoras da UFSC recebem autoridades do Incra e agricultores para balanço das atividades desenvolvidas. Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC

    Reitoras da UFSC recebem autoridades do Incra e agricultores para balanço das atividades desenvolvidas. Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC

    elaboração e implantação de projetos de indústrias em assentamentos rurais de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo. O Laboratório de Educação do Campo e Estudos da Reforma Agrária (Lecera) do Departamento de Zootecnia e Desenvolvimento Rural, vinculado ao Centro de Ciências Agrárias (CCA) da UFSC, coordena as atividades com a participação de alunos e professores vinculados ao laboratório.

    As reitoras Roselane Neckel e Lúcia Helena Martins Pacheco e o diretor de Desenvolvimento de Projetos de Assentamentos do Incra, César Fernando Schiavon Aldrighi, representando a presidência do órgão, se reuniram no dia 13 de novembro, em Florianópolis, para realizar um balanço das atividades desenvolvidas. “Há cerca de três anos, fomos procurados para um termo de cooperação destinado a entender a demanda das compras públicas de alimentos para os equipamentos públicos de combate à fome e desnutrição. Realizamos criterioso estudo, indicando a complexidade da cadeia desses equipamentos e suas demandas por produção de alimentos para escolas, asilos, restaurantes populares, bancos de alimentos”, explica o coordenador do Lecera, Clarilton Edzard Davoine Cardoso Ribas. A equipe é composta por cerca de 30 bolsistas, cinco professores que atuam nos projetos das agroindústrias e técnicos contratados para viabilizar os trabalhos.

    De acordo com o diretor de Desenvolvimento de Projetos de Assentamentos do Incra, o objetivo é ampliar o programa nacional de agroindústrias nos assentamentos – Terra Forte. “A UFSC tem nos ajudado muito na elaboração dos projetos agroindustriais para as cooperativas dos assentamentos não apenas de Santa Catarina, mas do Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo, e na avaliação da produção, além de assessorar o Incra em eventos nacionais. Essa cooperação, sem dúvida, será muito importante para a próxima etapa”, afirma Aldrighi. “A próxima etapa será a implementação dos projetos – colocar as indústrias em terra e fazê-las entrar em funcionamento”, complementa Ribas.

    Aldrighi informa que a reforma agrária no Brasil tem, atualmente, em torno de 9.200 assentamentos, com 970 mil famílias, que ocupam cerca de 88 milhões de hectares no país. “A produção agropecuária nos assentamentos, com vistas à agroindústria, com certeza vai melhorar a renda e a qualidade de vida das famílias”, avalia. Há o envolvimento, nos quatro estados contemplados pelo termo de cooperação, de mais de 22 mil famílias, que são a base das cooperativas apoiadas. “Especificamente em Santa Catarina, temos mais de 2.500 beneficiadas. No estado, há mais de 6 mil famílias assentadas. Oficialmente, deveríamos atuar em 23 cooperativas, porém a demanda a campo foi muito superior e acabamos assumindo mais de 40 propostas de projetos agroindustriais para diversas cooperativas”, informa o articulador do termo de cooperação entre Incra e UFSC, Marcelo João Alves. As cooperativas apoiadas em Santa Catarina têm ação regional – Oeste, Planalto e Norte –, com atuação na cadeia produtiva do leite, das hortaliças, dos grãos e das carnes.

    Para o coordenador do Lecera, é preciso conter o êxodo rural. “Os espaços urbanos perderam, há bastante tempo, a capacidade de assimilar gente. Um emprego na cidade pode significar um investimento de 1 milhão de dólares em indústria de alta tecnologia. Além disso, o estado tem que prover a esse retirante casa, equipamentos de saúde, educação, lazer, mobilidade. De outra parte, um posto de trabalho no campo custa entre 6 e 18 mil dólares. Inclusive do ponto de vista da racionalidade econômica, uma reforma agrária se sustenta”, defende Ribas.

    O chefe de gabinete, Carlos Antonio Oliveira Vieira, o secretário de Relações Internacionais da UFSC, Luiz Carlos Pinheiro, Machado Filho, o superintendente do Incra em Santa Catarina, Fernando Lúcio Rodrigues de Souza, e agricultures de Santa Catarina e do Paraná beneficiários do Programa Terra Forte também participaram do encontro. Durante a reunião, o grupo organizou um conjunto de agendas para dar apoio e assessoria às agroindústrias.

    Lecera

    O Lecera foi fundado em 2006 e desenvolve atividades de ensino, pesquisa e extensão. A atuação privilegia os camponeses assentados pela reforma agrária com o objetivo de viabilizar economicamente a permanência no campo. O critério sustentabilidade econômica, ambiental e social na produção de alimentos saudáveis e agroecológicos baliza as pesquisas científicas desenvolvidas.

    O laboratório conta com quatro linhas de atuação: Plantas Medicinais, Aromáticas e Condimentares (PMACs); Agricultura Urbana e Periurbana (AUP) e Segurança Alimentar e Nutricional (SAN); Educação do Campo; Planejamento, Implementação e Avaliação de Projetos de Produção de Alimentos Agroecológicos. Projetos de inclusão digital nos assentamentos, de capacitação para produção de alimentos, de gestão de cooperativas e oficinas de arte e cultura para juventude rural integram as atividades.

    Para mais informações sobre o Lecera, acesse http://www.lecera.ufsc.br/.

    Bruna Bertoldi Gonçalves / Jornalista / Diretoria-Geral de Comunicação / UFSC /


  • Em visita a parlamentares e ministérios, Roselane Neckel solicita recursos para projetos da UFSC

    Publicado em 09/11/2015 às 11:44

    A reitora Roselane Neckel esteve em Brasília, nos dias 4 e 5 de novembro, para negociar com o Ministério da Educação e o Ministério do Esporte. A reitora visitou, ainda, gabinetes de deputados federais da bancada catarinense para discutir a elaboração de emendas parlamentares à UFSC para o exercício de 2016. Durante as visitas foi confirmado que na Lei Orçamentária Anual de 2016 há a solicitação de uma emenda coletiva de R$ 100 milhões destinada à Universidade.

    A visita ao Ministério dos Esportes teve como objetivo garantir os recursos para a continuidade das obras de recuperação dos banheiros e vestiários de apoio à pista sintética de atletismo, além das reformas das quadras e ginásios de esportes e da aquisição de equipamentos para as competições de atletismo. Os projetos e a solicitação foram entregues em mãos ao ministro George Hilton quando da inauguração da pista de atletismo da UFSC, no dia 26 de março de 2015.

    Deputado Mauro Mariani, reitora Roselane Neckel e o chefe de gabinete Carlos

    No Ministério da Educação, a reitora se reuniu com o secretário de Ensino Superior, Jesualdo Pereira Farias, e com representantes da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) para tratar da redução do orçamento do Hospital Universitário. No mesmo dia foi liberado um total de R$ 1,5 milhão para o pagamento dos empregados terceirizados da Fundação de Amparo à Pesquisa e à Extensão Universitária (FAPEU) que atuam no hospital.

    Parlamentares

    No Congresso Nacional, a reitora reuniu-se com os deputados Mauro Mariani (PMDB), Décio Lima (PT), Esperidião Amin (PP), Ronaldo Benedet (PMDB), Carmen Zanotto (PPS) e Marco Tebaldi (PSDB). Nos encontros, foram solicitados apoio à UFSC e a elaboração de emendas parlamentares para atender a diversas demandas da Universidade.

    “Desde o início do ano estamos conversando com os parlamentares para viabilizar essas emendas. Este é um trabalho contínuo”, explica a reitora. Em 2015, foi liberada uma emenda do deputado Onofre Agostini (PSD), no valor de R$ 3,9 milhões, que garantiu a continuidade das obras do CBS02 – prédio de salas de aula e laboratórios em Curitibanos. Em 2012, uma emenda do deputado Décio Lima, no valor de R$ 4 milhões, garantiu a renovação da frota de veículos da UFSC.

    Em 2015, uma emenda coletiva previa o repasse de R$ 9 milhões, que ainda não foram liberados. “Continuamos trabalhando muito para que esses recursos cheguem até a UFSC e garantam a continuidade de projetos importantes, como as obras nos diferentes campi”, afirma Roselane. As visitas foram acompanhadas pelo chefe de gabinete, Carlos Vieira.


  • Programa de Formação Continuada da UFSC abre inscrições

    Publicado em 08/11/2015 às 15:53

    Estão abertas, via Sistema Gestor de Capacitação (SGCA), as inscrições para os cursos “Integração Institucional aos Novos Docentes” e “Legislação da Carreira do Magistério Federal”. As aulas serão realizadas no Campus Trindade, com transmissão por webconferência para Araranguá, Blumenau, Curitibanos e Joinville. Serão ofertadas 84 vagas para Florianópolis e 20 para cada campus do interior. Os cursos são promovidos pelo Programa de Formação Continuada (Profor) da UFSC, cuja finalidade é propiciar aperfeiçoamento pedagógico continuado aos docentes da Universidade – em caráter obrigatório para professores em estágio probatório e facultativo aos demais.

    Identificar as necessidades de capacitação dos docentes, possibilitar a ambientação e a integração dos ingressantes, capacitá-los em atividades de gestão universitária são objetivos do Profor, regulamentado pela resolução normativa n° 51/CUn/2015,aprovada pelo Conselho Universitário (CUn) em 2 de junho de 2015. “A resolução diminui para 72 horas a carga horária de cursos a ser cumprida pelo professor em estágio probatório na UFSC, mas prevê que ele deve realizar, exclusivamente pelo Profor, os cursos nas áreas de Formação Pedagógica (16 horas), Integração ao Ambiente Institucional (16 horas) e Legislação da Carreira do Magistério Federal  (8 horas) ”, explica a pedagoga da Coordenadoria de Avaliação e Apoio Pedagógico (CAAP) da Pró-Reitoria de Graduação (Prograd), Barbara Wollinger Niehues. A coordenadoria atua de forma conjunta com as unidades de ensino e as comissões pedagógicas para elaboração e execução das atividades do programa.

    Conforme a resolução, os docentes que estão nesse período também devem somar 32 horas de formação por meio de cursos –  relacionados à área de atuação e com carga horária mínima de 4 horas – ofertados pela Universidade ou outras instituições de ensino. Os professores que ingressaram na UFSC antes da aprovação do documento podem optar cumpri-lo ou atender as orientações da portaria n° 155/PREG/2006, que estabelece àqueles em estágio probatório o cumprimento de 120 horas de atividades oferecidas pelo Profor – dois cursos de 54 horas-aula nas áreas de Formação Pedagógica e de Estrutura e Legislação da UFSC, além de 12 horas de atividades em palestras, oficinas e seminários.

    Informações sobre os cursos:

    “Integração Institucional aos novos docentes”

    Inscrições: 29/10 a 10/11

    Data e horário: 17/11, 01/12, 08/12 e 15/12, das 8h às 12h

    Local: Sala dos Conselhos, piso térreo da Reitoria I

    Ementa: Estrutura da UFSC – Pró-Reitorias, Secretarias e Unidades de Ensino; Políticas e normas regulatórias; Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão

    “Legislação da Carreira do Magistério Federal”

    Inscrições: 06/11 a 16/11

    Data e horário: 25/11 e 02/12, das 14h às 18h

    Local: Sala dos Conselhos, piso térreo da Reitoria I

    Ementa: Breve histórico da carreira docente; Decreto 94664/87; Portaria 475 MEC/87; Lei 12.772/12; Medida Provisória 614/13; Lei 8112/90.As progressões e promoções nas carreiras do Magistério Superior e do Ensino Básico Técnico e Tecnológico na UFSC; a lógica das resoluções: 018/CUn/2006 e 007/CUn/2007; tabelas anexas; a confecção do Relatório Individual de Atividades – RIA: documentação necessária; preenchimento das tabelas de ensino, pesquisa e extensão; portarias administrativas junto ao processo: validade e carga horária; projetos de pesquisa e extensão documentação necessária; aula prática no preenchimento das tabelas

    Mais informações pelo telefone (48)3721-8307 ou pelo e-mail .


    Bruna Bertoldi Gonçalves / Jornalista / Diretoria-Geral de Comunicação / UFSC

    Revisão: Claudio Borrelli/Revisor da Agecom/Diretoria-Geral/UFSC


  • UFSC apresenta Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos à comunidade

    Publicado em 30/10/2015 às 10:51

    A apresentação do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) da UFSC à comunidade foi realizada na tarde da última quarta-feira, 28, no Auditório da Engenharia de

    A pró-reitora de Administração Adjunta, Lúcia Maria Loch Goes, o pró-reitor de Planejamento e Orçamento, Antonio Cezar Bornia, a coordenadora do PGRS da UFSC, Sara Meireles, o coordenador de Gestão Ambiental da Universidade, Fernando Sant’ Anna, e o prefeito do Campus, Nailor Novaes Boianovsky, participaram do evento. Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC

    Produção e Sistemas (EPS), no Centro Tecnológico (CTC), integrando as atividades da Semana Campus Lixo Zero. Cerca de 100 pessoas, entre técnicos-administrativos em Educação (TAEs), docentes, estudantes e membros da comunidade externa, participaram do evento.

    O PGRS é um instrumento de gestão previsto na Política Nacional de Resíduos Sólidos que consiste em um diagnóstico detalhado do gerenciamento de resíduos na universidade e propõe programas, metas e ações para a adequação às normativas legais e técnicas vigentes, em especial à Política Nacional de Resíduos Sólidos, ao Plano Nacional de Resíduos e ao Decreto Federal nº 5940/2006, que institui a Coleta Seletiva Solidária.

    O documento estará disponível para consulta pública entre os dias 3 e 23 de novembro pelo site gestaoderesiduos.ufsc.br. A minuta foi elaborada com o apoio da equipe técnica da Coordenadoria de Gestão Ambiental (CGA) e de nove estagiários de Engenharia Sanitária e Ambiental. Os trabalhos começaram em setembro de 2014. “Espera-se que o PGRS seja participativo e abrangente, representando a realidade e trazendo os esforços necessários para a gestão integrada de resíduos sólidos, visando uma maior compatibilidade das ações praticadas na instituição a saúde do trabalhador e do meio ambiente”, afirma a engenheira sanitarista e ambiental da Prefeitura Universitária (PU) e coordenadora do PGRS da UFSC, Sara Meireles.

    A engenheira sanitarista e ambiental da UFSC, Sara Meireles, apresentou o Plano para cerca de 100 pessoas. Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC

    Recicláveis, rejeitos, orgânicos, resíduos de construção e demolição, de podas e capina, eletroeletrônicos e de patrimônio, de serviços de saúde e laboratoriais – químicos e infectantes -, e de logística reversa – lâmpadas, pilhas, baterias, agrotóxicos, óleos lubrificantes, pneus, eletroeletrônicos e agrotóxicos – estão entre os principais resíduos gerados pela Universidade. “Para abranger essa complexidade, foi elaborado um minucioso e detalhado plano que permitirá, com sua implantação, a resolução dos problemas atuais e a correta destinação dos resíduos, gerando economia de recursos, diminuição de impactos ambientais e inclusão social”, explica a administradora da Coordenadoria de Gestão Ambiental da UFSC, Gabriela Mota Zampieri.

    A UFSC produz cerca de 140 toneladas de resíduos convencionais por mês. A coleta é feita pela Companhia Melhoramentos da Capital (Comcap), com destinação ao aterro sanitário localizado na cidade de Biguaçu. “São aproximadamente 46 toneladas de resíduos orgânicos. Do restante, estima-se que 38 toneladas sejam rejeitos e 56 toneladas, recicláveis”, informa a engenheira sanitarista e ambiental da Universidade. Por ano, são contabilizados cerca de 500 quilos de pilhas e baterias. A média mensal é de 2,5 toneladas de resíduos químicos, 12 toneladas de resíduos infectantes e 1.500 lâmpadas.

    A comunidade é convocada a participar das ações e dos programas que serão implementados por meio do PGRS. “É possível colaborar com a redução do consumo, quando possível; reuso de materiais; redução do desperdício – principalmente no RU -; uso de técnicas laboratoriais que gerem menor quantidade de resíduos, com reuso; diminuição da quantidade de reagentes ou tratamento do efluente final; segregação do material na fonte para encaminhamento à coleta seletiva solidária, quando houver; manutenção da limpeza e saúde ambiental do campus, entre outras iniciativas”, destaca Sara.

    Mais informações em gestaoderesiduos.ufsc.br e gestaoambiental.ufsc.br.

    Bruna Bertoldi Gonçalves / Jornalista / Diretoria-Geral de Comunicação / UFSC /