Blog da Gestão
  • UFSC e Sapiens Parque assinam acordo para implantação de parque científico-tecnológico

    Publicado em 13/08/2015 às 7:08

    A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e o Sapiens Parque S/A assinaram, na manhã da quinta-feira, 13 de agosto, termo de cooperação para a implantação do Parque Científico-Tecnológico da UFSC.  O acordo começou a ser discutido no segundo semestre de 2012 e foi elaborado por uma comissão bilateral. A cerimônia foi realizada na sede do Inpetro, no Sapiens Parque, em Canasvieiras.

    O acordo mantém uma área de 250 mil metros quadrados de potencial construtivo para a UFSC e inclui um plano de ação que prevê a ocupação de 30% do espaço pela Universidade até 2021. Segundo a reitora Roselane Neckel, a assinatura é um marco da pesquisa e a inovação, inclusive no desenvolvimento das chamadas tecnologias sociais.“Poderemos nos aproximar das demandas e necessidades das empresas, ao mesmo tempo em que teremos a oportunidade de utilizar esse espaço para inovação. Neste momento, a Sapiens entra no planejamento da UFSC como um espaço para investimentos”, afirmou.

    Reitora Roselane Neckel assina acordo para implantação de parque científico-tecnológico - Foto Jair Quint/Agecom/DGC/UFSC

    Reitora Roselane Neckel assina acordo para implantação de parque científico-tecnológico. Foto Jair Quint/Agecom/DGC/UFSC

    O documento formaliza o papel da Universidade como interveniente direta, juntamente com o Sapiens Parque. A gestão científica dos laboratórios será exclusiva da UFSC, e as instalações de novos ambientes de pesquisa serão feitas de forma coordenada. O próximo passo será definir as regras pelas quais os empreendimentos poderão atuar no local, afirma o pró-reitor de Pesquisa, Jamil Assreuy Filho. “O maior ganho desse acordo é que a UFSC vai ter o seu parque. Com isso, estamos prontos para ter a nossa incubadora tecnológica e a Agência de Inovação da UFSC. Abre-se uma oportunidade muito preciosa para os alunos de graduação e pós-graduação.” A vice-reitora Lúcia Helena Martins Pacheco avalia que “a incubação de novas empresas vai contribuir para a economia local e estadual e, em alguns aspectos, garantir soberania tecnológica para o país”.

    O Sapiens Parque S/A, maior polo de inovação do estado, localizado em Canasvieiras, Florianópolis, é controlado pelo governo de Santa Catarina. Para seu diretor-executivo, José Eduardo Fiates, trata-se de um momento histórico para o empreendimento. “A tendência, agora, é ampliar o número de projetos de centros de pesquisa e institutos de tecnologia nesse conceito do Parque Científico e Tecnológico da UFSC dentro do Sapiens Parque”, explicou.

    “O evento de hoje é o coroamento de dois esforços: do Sapiens e da Universidade. Quem ganha é a cidade de Florianópolis, o estado de Santa Catarina e toda a comunidade acadêmica, porque o acordo materializado é uma janela imensa para a inovação, a tecnologia e o desenvolvimento sustentável”, afirmou o diretor-presidente Saulo Vieira.

    O  secretário adjunto de Desenvolvimento Sustentável do Estado de Santa Catarina, Marco Aurélio Andrade Dutra, representou o governador Raimundo Colombo na cerimônia. Em seu discurso, saudou a iniciativa e reafirmou a importância do incentivo à pesquisa científica no estado de Santa Catarina.

    Para o prefeito César Souza Junior, “a vinda da UFSC é emblemática, porque é a junção de duas grandes forças da cidade, que é o seu ensino universitário, a maior e mais qualificada universidade do estado, que é a UFSC, vindo e apostando no Sapiens Parque. Essa presença da UFSC  fortalece ainda mais esse processo de termos Florianópolis cada vez mais uma cidade digital e focada na economia criativa”.

    Também estiveram presentes o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação do Sapiens Parque e ex-reitor da UFSC, Diomário Queiroz;  o secretário de Ciência e Tecnologia de Florianópolis, José Henrique Domingues; e o  diretor de Projetos da Pró-Reitoria de Pesquisa (Propesq) da UFSC, Elias Machado  O evento contou ainda com a presença de diretores de centros, pró-reitores, secretários, técnicos e docentes da UFSC, e autoridades da Fundação Certi.

    Parceria antiga

    A UFSC participa do projeto Sapiens desde o seu início, em 2001, pela atuação de pesquisadores e pela participação no Conselho de Administração e nos Conselhos Consultivos do Sapiens Parque S/A. Nos projetos de pesquisa e inovação, a atuação da Universidade no Sapiens começou em junho de 2008, quando se iniciaram as negociações para a implantação do Instituto de Petróleo, Energia e Gás (Inpetro). O prédio, construído com recursos da Petrobrás, está em fase final de construção. Outros dois empreendimentos com a participação da Universidade estão implantados no local: o Laboratório de Energia Fotovoltáica, com recursos do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI); e o Centro de Análises de Fármacos, com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), e dos ministérios da Saúde e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O acordo assinado nesta quinta-feira foiaprovado pelo Conselho Universitário (CUn) em dezembro de 2014 e pelo Conselho de Curadores da UFSC em fevereiro de 2015.

    Bruna Bertoldi Gonçalves/Jornalista/ DGC/UFSC


  • Departamento de Segurança da UFSC funciona em nova sede

    Publicado em 24/07/2015 às 20:11

    A partir desta semana o Departamento de Segurança Física e Patrimonial da Universidade Federal de Santa Catarina (Deseg/UFSC) passa a atender em novas instalações, no antigo prédio do Departamento de Administração Escolar (DAE), localizado na principal rótula de acesso ao campus, à Rua Roberto Sampaio Gonzaga. A mudança definitiva da maioria dos serviços do Deseg foi efetuada nesta terça-feira, dia 21. Apenas o serviço de alarme e videomonitoramento segue funcionando na sede antiga e será gradativamente levado à nova sede, para que não haja interrupção do serviço.

    O diretor do Deseg, Leandro Luiz Oliveira ressalta que a transferência para o novo prédio é uma antiga demanda do setor, e vem sendo planejada há alguns meses. “O prédio passou por uma extensa reforma para estar adequado ao nosso uso. Desde o início do mês de julho estamos nos mudando aos poucos, uma vez que o nosso serviço é ininterrupto”, salienta. “A partir da terça-feira é que começamos efetivamente a atender da nova sede e estamos muito felizes em estar aqui. Acreditamos que a nova localização agiliza o nosso atendimento e irá melhorar significativamente a qualidade do nosso serviço”, complementa Leandro.

    Atualmente, a UFSC conta com 47 vigilantes do quadro de servidores efetivos e 261 vigilantes terceirizados que atendem aos campi de Araranguá, Blumenau, Curitibanos, Florianópolis e Joinville.

    Os telefones de atendimento do Deseg continuam inalterados e o plantão 24 horas já funciona na nova sede. Para falar com o Deseg, ligue:

    Plantão/Emergência: 3721-9555 / 3721-5050

    Administração: 3721-9442 / 3721-2380 / 3721-6235

    Setor de Investigação: 3721-5037 / 3721-5051

    Monitoramento: 3721-5038 / 3721-2381

    Base Integrada UFSC/KHRONOS: 3721-2382

    Direção: 3721-4578

    E-mail:

    Mayra Cajueiro Warren
    Jornalista/Diretoria-Geral de Comunicação


  • SeCult lança edital do Espaço Vivo 2016

    Publicado em 24/07/2015 às 20:09

    A Secretaria de Cultura (SeCult) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) abriu inscrições de projetos para o Espaço Vivo 2016, para ocupação dos espaços no Centro de Cultura e Eventos, Auditório da Reitoria e Templo Ecumênico. As datas disponíveis, entre 1º de fevereiro e 23 de dezembro de 2016, estão no edital.

    As inscrições poderão ser feitas de 13 de julho a 21 de agosto de 2015, e só serão avaliadas as propostas apresentadas por meio do Sistema de Reserva de Espaço Público da SeCult.

    Apenas projetos que envolvam eventos institucionais, coordenados por docentes, discentes ou técnico-administrativos da UFSC, vinculados às unidades acadêmicas da Universidade, são elegíveis para inscrição.

    O calendário com as datas disponíveis para reserva dos espaços pode ser verificado no formulário online de inscrição.

     

    Cronograma
    Lançamento do edital: 13 de julho de 2015.
    Inscrições: até 21 de agosto de 2015.
    Divulgação do resultado: 8 de setembro de 2015
    Execução dos projetos selecionados: 2 de fevereiro a 23 de dezembro de 2016.


  • UFSC participa de ação de fomento de projetos entre Brasil e Suécia

    Publicado em 22/07/2015 às 20:13

    A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) participou da “Swedish Open Innovation Learning Week”, ação do Centro de Pesquisa e Inovação Sueco-Brasileiro (CISB) para fomentar projetos colaborativos de pesquisa, desenvolvimento e inovação em aeronáutica e defesa, entre o Brasil e a Suécia. O evento foi realizado entre 7 e 12 de junho, e teve a participação de doze representantes de empresas, instituições de pesquisa, consultoria e órgãos do governo brasileiro.

    Durante a semana, foram realizadas dezenas de visitas e palestras em universidades, parques tecnológicos, empresas e órgãos do governo sueco. Além de ampliar a rede de relacionamentos e as possibilidades de parcerias, a missão forneceu aos participantes uma compreensão ampla do sistema de inovação sueco.

    Para Rozangela Curi Pedrosa, diretora do Departamento de Inovação Tecnológica (DIT) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a visita também ajudou muito a compreender o sistema de inovação sueco. Ela destaca que o modelo sueco é uma evolução clara do sistema francês, propondo uma relação entre instituições de pesquisa, empresa governo e sociedade com maior grau de integração entre as partes, em todos os níveis – local, regional, nacional e, principalmente, internacional. “Diferentemente do modelo de tríplice hélice operado por países como EUA, Israel, Alemanha e China, o sistema sueco acrescenta claramente a sociedade como o quarto player da inovação”, diz.

    O desenvolvimento tecnológico e de inovação, continuou ela, é orientado por uma demanda da sociedade, e não somente por uma demanda do mercado. Rozangela também notou que o sistema de inovação na Suécia dá ênfase à pequena e média empresa de base tecnológica, mas não exclui as grandes empresas e corporações nos processos. “Outra diferença bastante interessante é a concentração numa única agência, a Vinnova, das políticas de inovação e financiamento de P&D”, finaliza.

    Os anfitriões tiveram uma avaliação positiva dos encontros. “Pudemos mostrar as práticas suecas, seus modelos de colaboração, e também trouxemos um pouco dos valores e da cultura da sociedade sueca, especialmente os aspectos que a tornaram líder em inovação”, conta Alessandra Holmo, managing director do CISB. “Para a Suécia, é importante que potenciais parceiros saibam mais sobre o sistema de inovação do país que é focado na inovação aberta e procura envolver sempre a academia, indústria e governo”, acrescenta.

    O próximo passo, segundo ela, será apresentar aos participantes desta missão os 26 projetos colaborativos em aeronáutica e defesa que o CISB já alinhou e estão em fase de pré-estudo. “Para que possam verificar se há alguma similaridade com suas linhas de pesquisa ou demandas tecnológicas”, explica. “São projetos que colocam o Brasil em um patamar de P,D&I de classe mundial, a exemplo de um protótipo de um caça do futuro”.

    Mais informações: DIT.


  • UFSC investe mais de R$ 6 milhões em infraestrutura na Fazenda Experimental Ressacada

    Publicado em 17/07/2015 às 20:15

    Investimentos da ordem de R$ 6 milhões vem sendo aplicados em obras de infraestrutura de ensino, pesquisa e extensão na Fazenda Experimental Ressacada, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Já estão em operação um novo bezerreiro, um centro de manejo de gado de corte e infraestrutura de manejo de água. Além disso foram finalizadas as obras de um novo reservatório e a construção e revitalização do galpão de máquinas e de armazenamento de insumos e equipamentos. Outros projetos estão em desenvolvimento, como a construção de um galpão para os cursos do Departamento de Fitotecnia, um centro de manejo de ovinos e obras da subestação e infraestrutura da rede de energia, de telecomunicações e circuito fechado de TV.

    A maioria das obras ficaram prontas em 2014. “A Fazenda recebeu investimentos importantes. Hoje o local conta com uma estrutura mais adequada à diversidade de projetos executados por professores, técnicos e estudantes. Muitas pessoas trabalharam e continuam trabalhando para que estas mudanças se tornassem realidade, atendendo a uma demanda legítima da comunidade do CCA”, salienta a reitora Roselane Neckel.

    Crescimento pela qualidade

    Estrutura de Manejo de Água, obras financiada pela UFSC e CT-Infra. (Foto: Jair Quint/Fotógrafo da Agecom/DGC/UFSC)

    O diretor do Centro de Ciências Agrárias (CCA), José Carlos Fiad Padilha, destaca que, após uma avaliação baixa do curso de Agronomia entre os anos de 2008 e 2012, o Centro priorizou os investimentos na Fazenda, com a implantação de novas unidades e mais recursos humanos. “Abrimos mão de algumas necessidades aqui do centro, para que a Fazenda fosse prioritária. Com isso, na avaliação seguinte, conseguimos o conceito máximo (5) para o curso e desde então estamos sendo muito bem avaliados”, salienta Padilha.

    Desde então, foram instaladas unidades de ovinocultura, e recentemente a Fazenda finalizou uma boa estrutura de bovinocultura, com o novo bezerreiro e o projeto de manejo de gado de corte. As necessidades de crescimento da Fazenda demandaram a obra, já em execução, da ampliação da rede de energia e do manejo de água. Além disso, em 2013, em um acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e o Governo do Estado de Santa Catarina para a ampliação do Aeroporto Internacional Hercílio Luz, a UFSC cedeu um espaço de 47,8 hectares por uma área equivalente, pertencente ao Centro de Formação e Aperfeiçoamento da Celesc (CeFA).

    Atualmente a Fazenda é utilizada como suporte para várias disciplinas dos cursos de graduação em Agronomia, Engenharia de Aquicultura e Zootecnia, além de programas de pós-graduação em Recursos Genéticos Vegetais, Ciência de Alimentos, Aquicultura e Agroecossistemas, entre outros. “A Fazenda da Ressacada é um apoio muito importante para nós, e para o Brasil. O país precisa de pessoas com treinamento de alto nível, para desenvolver novas tecnologias, e ganhar o mercado. Assim, com ensino e pesquisa de qualidade, poderemos melhorar as produções”, conclui o diretor Padilha.

    Investimentos CT-Infra

    Dois projetos terminados em 2014, o Centro de Manejo de Gado de Corte e o de Manejo de Água, foram custeados, em parte, com apoio do CT-Infra – programa da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), criado para viabilizar a modernização e ampliação da infraestrutura e dos serviços de apoio à pesquisa. Foram investidos recursos CT-Infra da ordem de R$ 470 mil.

    “O funcionamento desta estrutura irá certamente melhorar muito as condições da pesquisa, além de incrementar a estrutura da Fazenda Ressacada como um todo”, ressalta o pró-reitor de Pesquisa, Jamil Assreuy. A Propesq, por meio do Departamento de Projetos e sua Coordenadoria de Projetos Institucionais realizou a gestão dos recursos CT-Infra para as novas construções, e para a aquisição de cinco máquinas agrícolas para pesquisas agroambientais na Fazenda.

    Infraestrutura como diferencial

    O médico veterinário da Fazenda Ressacada, Thiago Mombach, explica que toda semana a área recebe um número expressivo de estudantes de graduação, além de projetos de pesquisa e extensão. “A Fazenda é extremamente produtiva na área científica. No último semestre, só a área de ovinos recebeu mais de 30 aulas práticas. Com bovinos e equinos temos aulas toda semana. Em pesquisa, são seis experimentos acontecendo simultaneamente. Recentemente recebemos 60 agricultores de um projeto do Ministério do Desenvolvimento Agrário para capacitar produtores de tabaco em ovinocultura e produção de hortaliças”, enumera Mombach. “A fazenda está em plena ebulição, bem conectada com a realidade rural, crescendo de acordo com o mercado e com as necessidades de ensino, e tentando se posicionar sempre à frente em termos de conhecimento e de estrutura”, complementa o médico veterinário.

    Os projetos com animais tiveram um importante avanço em 2014 com a finalização das obras de bovinocultura. Outras duas estruturas – um centro de ordenha para bovinos, que aguarda recursos, e um centro de manejo de ovinos, já em construção – estão previstas.

    As estruturas finalizadas contam com conceitos modernos de instalações rurais, explica o professor Luiz Carlos Pinheiro Machado Filho, responsável pelos projetos com bovinos. “Hoje estamos muito bem servidos, planejamos instalações abertas com vistas a receber o sol – principal instrumento de sanidade animal. Todas as instalações levam em conta o que a ciência apresenta de mais moderno, tanto em termos de bem-estar animal, orientação solar, comportamento animal, e a ergonomia do ser humano que vai trabalhar aqui”, detalha Pinheiro Machado.

    O Centro de Manejo de Gado de Corte, em especial, foi planejado para possibilitar o trabalho com animais de grande porte de forma confortável, interligado via internet com os sistemas de ensino e pesquisa da UFSC. O Centro conta, ainda, com um laboratório básico de reprodução, onde é possível manter amostras para inseminação dos animais, realizar análise de sangue, fezes, urina e fluido ruminal.

    Outro investimento também finalizado em 2014 foram as obras de manejo de água. O engenheiro agrônomo Nuno de Campos Filho, coordenador técnico da Fazenda, explica que as novas estruturas são de grande importância para as atividades desenvolvidas tanto com lavouras como no trato com os animais. “Temos aqui um solo muito arenoso, com um lençol freático bastante superficial, além de estarmos com pouca altura em relação ao mar e às áreas de mangue. Sem esse investimento tínhamos problemas sérios de alagamento com a subida das marés e excesso de chuvas, e, nos períodos de seca, também”, ressalta. Com o sistema recém-implantado de drenagens, será possível controlar a altura da água no solo, a hidratação do solo ideal para pastos e lavouras, além de manter um grande reservatório de água para a instalação, em breve, de um sistema de irrigação.

    O investimento mais significativo é o de expansão elétrica e de dados da Fazenda. São mais de R$ 3 milhões investidos na construção, em andamento, de uma subestação e de toda a infraestrutura subterrânea de rede de energia elétrica, além de infraestrutura de telecomunicações e circuito fechado de TV. Com a finalização dessas obras será possível levar energia elétrica estável e rede telefônica e de internet para toda a Fazenda, o que reflete nos projetos de irrigação e na utilização de laboratórios como os que estão sendo colocados no Centro de Manejo de Gado de Corte.

     

     

     

    Mayra Cajueiro Warren
    Jornalista/Diretoria-Geral de Comunicação

    Fotos: Jair Quint/Fotógrafo da Agecom/DGC/UFSC


  • Organização do II Congresso Nacional do Projeto Rondon prorroga data para inscrição de trabalhos

    Publicado em 17/07/2015 às 20:14

    O período de inscrições para o II Congresso Nacional do Projeto Rondon foi estendido até 15 de agosto. Essa medida visa garantir que todos os interessados tenham tempo hábil para submeter o resumo dos trabalhos, que serão apresentados durante o evento. O envio dos trabalhos deve ser feito pela página conferencia.congressorondon2015.com.br/openconf.php.

    Realizada em parceria entre a Pró-Reitoria de Extensão da UFSC (PROEX) e o Ministério da Defesa, a segunda edição do Congresso Rondon ocorre entre os dias 23 e 25 de setembro no Centro de Cultura e Eventos da UFSC. A principal meta da iniciativa é reunir Rondonistas e entusiastas de todo o Brasil, tanto para discutir o trabalho realizado nos dez anos dessa segunda fase do Projeto quanto para pensar suas perspectivas de futuro.


  • Pró-Reitoria de Pós-Graduação encaminha memorando sobre cortes orçamentários

    Publicado em 15/07/2015 às 12:27

    A Pró-Reitoria de Pós-Graduação da UFSC encaminhou, na última terça-feira, dia 14 o Memorando Circular nº20/2015/PROPG aos coordenadores de Programas de Pós-Graduação, abordando os recentes cortes orçamentários anunciados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Confira abaixo o texto, na íntegra:

    Prezados Senhores,

    Recebemos da CAPES, em 9 de julho de 2015, o Ofício Circular nº 13/2015-CDS/CGSI/DPB/CAPES informando sobre a liberação de apenas 25% do valor originalmente previsto para o PROAP/UFSC. Neste mesmo ofício, a CAPES informa que poderá haver repasses adicionais no segundo semestre.

    Após o recebimento deste ofício, a PROPG encaminhou à CAPES alguns questionamentos, especialmente para melhor compreender o ajuste solicitado dos valores previamente acordados em março de 2015 e esclarecimentos adicionais sobre os cortes orçamentários.

    O FOPROP- Fórum de Pró-Reitores marcou para dia 14/07 uma reunião com a CAPES para gestionar por mais recursos, lembrando que este corte trará prejuízos importantes para o desenvolvimento da pós-graduação.

    A PROPG/UFSC agendou uma reunião para o dia 15 de julho de 2015, às 14:30, com todos os Coordenadores de Programas de Pós-Graduação da UFSC. Para subsidiar as discussões, alguns quadros foram elaborados contendo informações sobre os recursos orçamentários disponibilizados pela CAPES e também sobre os recursos financeiros já utilizados pelos Programas de Pós-Graduação. A participação dos Coordenadores de PPGs é muito importante para encontrar meios para fazer frente a esta situação, visando minimizar ao máximo o impacto que possa ter sobre a qualidade da pós-graduação.

    Ao prever possíveis cortes orçamentários em 2015, considerando que a CAPES somente liberou o montante de R$ 300.000,00 para as despesas do primeiro semestre deste ano, algumas medidas de economicidade foram propostas. Destaca-se a aprovação recente no Conselho Universitário da modificação na Resolução N. 05/CUN/2010, a qual aumentou a participação por videoconferência dos membros externos nas bancas de dissertação de mestrado e de tese de doutorado.

    Ressaltamos que nenhuma bolsa foi cortada e todas estão sendo pagas regularmente. Aqueles estudantes que haviam encaminhado sua inscrição no site da CAPES para realizar estágio de doutorado sanduiche no exterior estão recebendo suas cartas de autorização para obtenção dos respectivos vistos.

    Todas estas informações visam deixar claro que o corte orçamentário no PROAP/CAPES é preocupante. Entretanto, a PROPG/UFSC está atuando com intensidade para reverter este quadro, bem como já vem, há mais tempo, tomando medidas para fazer frente às adversidades, buscando minimizar o possível impacto destes cortes orçamentários sobre a qualidade da pós-graduação da UFSC.

     

    Cordialmente,

    Prof. Juarez Vieira do Nascimento

    Pró-Reitor Adjunto de Pós-Graduação


  • PIICT distribui mais de 800 bolsas de iniciação científica e tecnológica

    Publicado em 13/07/2015 às 20:19

    O Programa de Iniciação Científica e Tecnológica da Universidade Federal de Santa Catarina (PIICT/UFSC) distribuirá 892 bolsas para 2015/2016, incluindo-se as da quota do Fundo Nacional de Telecomunicações (Funttel) e as do Pibic-EM. Foram divulgadas, no dia 6 de julho, 793 bolsas, das quais 742 são de iniciação científica (Pibic) e 51 de iniciação tecnológica (Pibiti). O resultado do Pibic-EM, que oferecerá 87 bolsas, será divulgado nesta sexta-feira, 10 de julho; em outubro, serão implementadas as 12 do Funttel.

    A principal novidade é o aumento da contrapartida da UFSC em cerca de 30%, correspondente a 65 novas bolsas, das quais 60 para o Pibic e cinco para o Pibiti, atingindo, este ano, 305 bolsas – em 2012, eram 135.  O PIICT aprovado em maio de 2014 pelo Conselho Universitário (CUn) prevê que a UFSC deva oferecer ao menos uma bolsa para cada bolsa financiada pelo CNPq.

    Este ano, houve um total de 1.343 solicitações: 1132, Pibic; 124, Pibiti; e 87, Pibic-EM. O percentual médio de atendimento das propostas submetidas foi de 63,14% no Pibic/Pibiti e de 100% no Pibic-EM. O CNPq orienta que o percentual máximo de atendimento fique abaixo de 80%, para que o sistema seja competitivo e seja possível julgar o mérito dos projetos.

    As unidades com percentuais mais altos de atendimento são: CFH, com 84%; CTC, com 78,20%; e CCA, com 68%, enquanto as que apresentaram menores percentuais de atendimento foram Curitibanos, com 26,42%; Blumenau com 37,50%; e CCS, com 45,59%.

    Quotas de bolsas recebidas

    Das 15 unidades, considerando-se os quatro campi – Araranguá, Blumenau, Curitibanos e Joinville –, apenas o CCA e o CCJ receberão menos bolsas em comparação com o período anterior. Todos as demais receberão uma quota igual ou maior para 2015/2016.

    UNIDADE 2015/2016 2014/2015
    Araranguá 24 21
    Blumenau 21 9
    Curitibanos 14 12
    Joinville 29 21
    CCA 59 63
    CCB 80 64
    CCE 52 48
    CCJ 14 16
    CCS 59 55
    CDS 9 9
    CED 21 19
    CFH 84 81
    CFM 84 83
    CSE 32 19
    CTC 208 208

     

    Segundo o pró-reitor de pesquisa, Jamil Assreuy, “O número de quotas recebidas depende da quantidade de PQs (bolsistas de produtividade em pesquisa) existentes em cada unidade, do número, nível e dimensão dos programas de pós-graduação e da quantidade de propostas submetidas qualificadas. Para estimular a pesquisa nos campi, a resolução do PIICT prevê que pelo menos 25% das bolsas de contrapartida da UFSC sejam distribuídas para essas unidades”.

    O processo de seleção de bolsas de iniciação científica e tecnológica, totalmente descentralizado, conta com avaliação externa de consultores ad hoc, pesquisadores de produtividade do CNPq. As comissões internas, compostas por pesquisadores PQ ou com produção científica equivalente, são indicadas pelos diretores de unidades e nomeadas pelo pró-reitor de Pesquisa para o Pibic. No caso do Pibiti, existe uma única comissão presidida pela diretora do Departamento de Inovação Tecnológica, Rozangela Pedrosa, e os seus integrantes são indicados pelos diretores das unidades, com base nos expertises dos seus docentes em desenvolvimento tecnológico e inovação. Cada proposta é avaliada por dois pesquisadores, e o resultado é homologado pela comissão. Todo o processo é feito pela Plataforma Pibic-Online. Os resultados das avaliações feitas pelas comissões são avaliados pelos consultores ad hoc externos: seis para o Pibic, dois para cada grande área do conhecimento, um para o Pibiti e um para o Pibic-EM. Os pesquisadores têm até 6 de agosto para indicação dos bolsistas; quem descumprir este prazo perde automaticamente o direito à bolsa, conforme consta no edital do PIICT. A responsabilidade pela execução do processo de seleção é da Coordenadoria do PIICT, liderada por Airton Costa. A supervisão é do diretor do Departamento de Projetos, Elias Machado.

     tabela

     

    N/D – Dado não disponível
    Fonte: http://pibic.ufsc.br/historico-e-numeros-do-pibic/

    Fonte: PIICT/ Propesq

    Edição: Alita Diana/Jornalista da Agecom/DGC/UFSC

    Revisão: Claudio Borrelli/Revisor de Textos da Agecom/DGC/UFSC


  • Capes aprova UFSC como polo de mestrado profissional em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia

    Publicado em 13/07/2015 às 20:17

    A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) será, a partir do segundo semestre de 2015, polo associado do mestrado profissional em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação (Profnit), atualmente sediado na Universidade Federal da Bahia (UFBA) e coordenado pelo Fórum Nacional dos Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia (Forte). A gestão do polo Florianópolis fica a cargo do Departamento de Inovação Tecnológica (DIT), sob coordenação da professora do Departamento de Ciências Biológicas (CCB), Rozangela Curi Pedrosa.

    Atualmente, formam-se  pós-graduandos e pesquisadores graduandos sem terem acessado a rica informação tecnológica que se encontra nos documentos de patentes. A proposta do curso é qualificar, em nível de mestrado, os gestores dos Núcleos de Inovação Tecnológica e de atuação acadêmica, governamental e empresarial em ambientes de inovação. O Profnit – avaliado pela Capes com conceito 4 – abrange as áreas de Administração, Ciências Contábeis e Turismo.

    Mais informações pelo e-mail  ou pelo telefone (48) 3721-9628

     

    Débora Nazário/Estagiária de Jornalismo Agecom/DGC/UFSC


  • Conselho aprova institucionalização dos campi

    Publicado em 10/07/2015 às 20:09

    Os campi da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em Araranguá, Blumenau, Curitibanos e Joinville foram oficialmente contemplados no Regimento Geral da instituição. A inserção imediata das novas unidades foi tomada com apenas três votos contrários, na tarde de sexta-feira, 10 de julho, em sessão especial do Conselho Universitário (CUn), com a aprovação do relatório da conselheira e diretora do Centro de Ciências Biológica (CCB), Sônia Gonçalves.

    Simultaneamente, foi criado um grupo de trabalho que inclui os diretores gerais dos campi e dois representantes da sede, com objetivo de uniformizar as possíveis alterações e ajustes no Regimento, Estatuto e Resoluções, cujos dispositivos estejam diretamente vinculados à institucionalização das novas unidades. No período de transição, a atual estrutura administrativa dos campi será mantida.

    A incorporação dos campi na forma de “unidades universitárias”, conforme o parecer da relatora, passou em 2013 por uma “série de discussões sobre possíveis estratégias para a institucionalização dos campi”. O Grupo de Trabalho para a Institucionalização dos Campi (GTIC) foi criado e elaborou um documento contendo duas propostas. A primeira delas prevê a ocorrência desse processo de institucionalização dos campi da UFSC em duas etapas complementares, iniciando pela criação dos centros e departamentos. A segunda proposta, a pronta institucionalização dos campi fora de sede como campi com centros e departamentos.

    De acordo com a conselheira Sônia, “é nosso entendimento, salvo melhor juízo, que há consenso entre as duas propostas no tocante à oficialização quanto à formalização dos centros de ensino e departamentos, uma vez que as duas propostas apresentam no seu desenho estrutural a entidade de Centro(s) e Departamento(s)”.

    Assim, o relatório sugeriu a oficialização imediata das unidades universitárias (centros de ensino) e departamentos. “No entanto, é imprescindível que tal decisão venha simultaneamente acompanhada de encaminhamentos subsequentes, que firmemente assegurem a continuidade desse processo de institucionalização dos campi, mediante o estabelecimento e o cumprimento de cronogramas de atividades e prazo para a finalização dos trabalhos, recomendável não ser superior a seis meses.”

    A sugestão acatada pelo CUn foi “a formação de um grupo de trabalho que envolva a participação de representantes que atuem como agentes ‘aglutinadores e uniformizadores’ de propostas e/ou ajustes de princípios, que contemplem as especificidades dos campi, pautando-se em uma metodologia de trabalho definida e que possibilite uma uniformização das questões em aberto e relacionadas aos campi”.

    Histórico

    Os campi da UFSC em Araranguá, Curitibanos e Joinville foram criados em 2008, pelas resoluções 027/CUn/2008, 026/CUn/2008 e 025/Cun/2008, respectivamente; o de Blumenau, em 2013, pela resolução 019/CUn/2013 – entretanto, nunca foram formalmente incluídos na estrutura organizacional da Universidade. De acordo com a exposição de motivos da reitora Roselane Neckel, após várias discussões, “concluiu-se que a UFSC não deveria ter uma estrutura diferenciada em seus campi (sede ou avançada), e que, para tanto, os campi deveriam ser organizados em unidades universitárias – conforme estabelecido no artigo 6º do Estatuto da UFSC”.

    Segundo o relatório da professora Sônia, a “solução já fora indicada pelo conselheiro Edison da Rosa, nos pareceres nº 32/CUn/2008, 31/CUn/2008 e 30/CUn/2008, aprovados por este Conselho e referentes à criação dos campi em Araranguá, Curitibanos e Joinville”. Nos relatos, ele ressaltava que, além das atividades administrativas usuais das unidades universitárias, nos campi fora da sede devem ser executadas atividades tipicamente realizadas pela Reitoria no campus sede, propondo a criação de uma secretaria administrativa para cada um deles.

    O  CUn irá realizar uma sessão especial, com a finalidade única de revisar a proporcionalidade na representação, em sua composição, de alunos e servidores técnico-administrativos em Educação. A adição das novas unidades irá ampliar o número de docentes no CUn, como foi notado pelo então representante discente, Giovanny Simon, em fevereiro de 2014, gerando uma desproporção na representatividade.

    Caetano Machado/Jornalista/Agecom/UFSC