UFSC lança dois livros com crônicas dos técnicos-administrativos
A sessão de lançamento das coletâneas “Cronicar: olhares, sentimentos e lugares”, volumes III e IV, escritas por servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), foi realizada no dia 11 de dezembro, no Centro de Cultura e Eventos. Os autores participaram das últimas turmas do curso “Leitura Crítica e Produção Textual”, oferecido pela Coordenadoria de Capacitação de Pessoas (CCP). O evento contou com a presença da reitora Roselane Neckel; da secretária adjunta de Gestão de Pessoas, Suzana Tolfo; e da diretora do Departamento de Desenvolvimento de Pessoas (DDP), Bernadete Duarte. “Cronicar” reúne crônicas sobre olhares, sentimentos e lugares que marcaram a vida de seus autores, e o objetivo deste lançamento – nas versões digital e impressa – é divulgar a produção de conhecimento proporcionada pelo curso, mostrar a qualidade do trabalho literário realizado pelos servidores, e demonstrar o reconhecimento da Universidade perante uma publicação de tal importância.
A comissão organizadora foi composta pelos autores Alexandre Bergamo, Carla Cerdote da Silva, Jerusa Marchi e Yara Menegatti; pelo professor do curso, Marcos Baltar; e pelas servidoras da CCP, Fanny Vidigal, Juliana Blau e Elizabete Gomes.
Os presentes puderam conhecer a Bruxa da Lagoa, que se transforma em borboleta assim que alguém chega perto; fizeram uma visita a Palhoça, que está do outro lado da ponte e parece ser tão rejeitada pelo povo da capital; foram ao Aririú Formiga – geograficamente tão perto de Florianópolis, mas muito longe dela em tradições e costumes –, e deram uma voltinha ao passado, lá quando havia o “açucre”, o “vento suli”, o “desinfeliz” do marido e onde “dijaoje” era Cacupé.
O público se emocionou com as apresentações musicais, leituras dramatizadas e vídeos que narraram trechos das crônicas, com imagens remetendo a olhares, sentimentos e lugares.
O evento ainda conseguiu mostrar uma característica do servidor que vai muito além das suas atividades cotidianas, adentrando seu lado criativo, que fica agora perpetuado nas crônicas publicadas, e deixa naqueles que vierem a lê-las a vontade de conjugar o verbo “cronicar”.
Claudio Borrelli / Revisor de Textos da Agecom / UFSC