Blog da Gestão

Duplicação de estradas, construção de mais rodovias, reestruturação dos portos e retomada do modelo ferroviário fomentam e alimentam o cenário econômico e social catarinense. Ambientado nesse clima, demandado pelas exigências do crescimento e da globalização, são atuais e oportunas as pesquisas constantes no livro Portos, ferrovias e navegação em Santa Catarina, de Alcides Goularti Filho. Com 324 páginas, incluindo mapas e tabelas, a obra, lançada dentro da Coleção Geral, é a novidade da Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC).

O novo título cobre vazios deixados pelos novos historiadores e preenche lacunas negligenciadas pelos próprios economistas. O autor também publicou pela EdUFSC, em 2007, o clássico Formação econômica de Santa Catarina. Nos dois livros, Alcides Goularti Filho socializa com os leitores pesquisas sistemáticas e de fôlego sobre a história econômica, privilegiando, nas palavras do autor, “o cotidiano, a vida material e as estruturas econômicas, políticas e sociais a partir das dinâmicas contraditórias”. Ao recuperar a história e mostrar a contemporaneidade dos portos e das ferrovias, o pesquisador presta um relevante serviço à sociedade e ao poder público.
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A Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC) está com estande próprio no X Congresso Brasileiro de Bioética, que acontece até sexta-feira (27) no Centro de Convenções de Florianópolis (Centrosul). Com destaque para a sua prestigiada Série Ethica, a EdUFSC está disponibilizando cerca de 300 títulos e mil livros. A participação em eventos culturais e científicos faz parte da estratégia de divulgar e ampliar a circulação das publicações da Universidade. “Foi, por exemplo, o que ocorreu no Seminário Internacional Fazendo Gênero, que reuniu cinco mil pessoas no campus”, lembra o diretor executivo Fábio Lopes.
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Gravura de Cruz e Sousa por Mauricio Jobim

Na hora em que o busto do poeta Cruz e Sousa é roubado da Praça XV, em Florianópolis, a Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC) presta uma justa homenagem no seu concurso de literatura. A edição de 2014, cujas inscrições podem ser feitas no período de 30 de setembro a 1º de novembro de 2013, é dedicada à poesia e é também um tributo ao poeta do Desterro e “pai do Simbolismo brasileiro”. Os poemas não precisam ser inéditos, mas não podem ter sido publicados em livro, avisa o edital lançado e disponibilizado na página da editora (www.editora.ufsc.br), lembrando ainda que os autores devem ser naturais de Santa Catarina ou residentes no Estado há pelo menos dois anos. A iniciativa, segundo pensa o diretor executivo Fábio Lopes, valoriza e aproxima a literatura local da editora.

O prêmio é a publicação do livro com o selo da EdUFSC no decorrer de 2014. Na última edição do Concurso, dedicada à crônica e em homenagem à escritora Maura de Senna Pereira, o livro vencedor foi Crônicas das cidades partidas, da jornalista e professora Jeana Laura da Cunha Santos. Serão editados 300 exemplares ainda neste semestre. Jeana publicou em 2000 A estética da Melancolia em Clarice Lispector, na Coleção Geral. O Concurso foi lançado, em 2010, durante as Comemorações dos 50 anos da UFSC. A primeira edição, dedicada ao romance, homenageou o escritor e ex-diretor da EdUFSC Salim Miguel. O premiado foi o professor e escritor Alckmar Luiz dos Santos com a publicação de Ao que minha vida veio… Na edição seguinte, em homenagem ao cineasta Rogério Sganzerla, diretor do clássico O bandido da luz vermelha, o prêmio foi dirigido para “Roteiros de Cinema e Teatro”. Ganhou, surpreendentemente, um mesmo autor nas duas categorias: o jovem André Felipe Costa Silva. A premiação foi a publicação de Suéter laranja em dia de luto e Não sempre.
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A Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC), procurando ampliar seu espaço no cenário nacional, está participando da Feira do Livro Universitário na Praça Santos Andrade, em Curitiba. O evento é uma parceria da Editora da Universidade Federal do Paraná com o SESC. Segundo o diretor da Editora da UFPR, Gilberto de Castro, estão presentes 30 das principais editoras universitárias do País.

Integrando a Semana Literária e Feira do Livro do SESC, a EdUFSC está oferecendo,  na feira,  cerca de 300 títulos e mais de mil livros. Os descontos são de 30 a 50%.
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Edição comemorativa aos 25 anos do livro

Carro-chefe da Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC), a Coleção Didática, criada no início da década de 1980, ganhou novo e alentado projeto gráfico. Começou azul, “amarelou” e, agora, passou a ser editada com capas de cores diversas. A nova fase foi inaugurada com a edição comemorativa aos 25 anos do livro Introdução à Engenharia – Conceitos, ferramentas e comportamentos, de Walter Antonio Bazzo e Luiz Teixeira do Vale Pereira.

Clássico da área, a quarta edição revista e atualizada saiu em cor prata, com capas mole e dura. Publicado em livro pela primeira vez em 1988, a primeira versão remete a 1986, quando os autores, professores da Engenharia Mecânica da UFSC, prepararam uma apostila para uma disciplina de introdução à engenharia. Com uma circulação de 40 mil exemplares, no período, a obra “busca facilitar o embarque na carreira, abreviar o tempo de adaptação, acelerar o processo de decantação da poeira, mostrar as possibilidades e os encantos da profissão”, nas palavras da dupla, que procura utilizar, o tempo todo, uma linguagem simples e acessível aos estudantes e leitores leigos.

São 296 páginas distribuídas em dez capítulos e anexos, oferecendo um panorama didático, mastigado e geral das engenharias. Em três décadas, a Coleção Didática, que atende, prioritariamente, ao ensino de graduação da UFSC e de instituições de todo o país, soma mais de 80 títulos de expressão. Considerando a sua importância, sempre mereceu uma atenção especial das direções e dos membros do Conselho Editorial. Atravessou diversas reformas. Na gestão de Alcides Buss, marcando o aniversário de 25 anos da EdUFSC e 45 da Universidade, ganhou, por exemplo, selo comemorativo, novo projeto e capas modernas.

Em 2013, a Coleção inaugura um novo padrão gráfico, já experimentado, com sucesso, nas demais publicações da EdUFSC nos últimos anos.  Herança da gestão recente do professor Sérgio Rodrigues Medeiros, o novo projeto gráfico da editora foi concebido pelo talento de Lucia Iaczinski e Paulo Roberto  da Silva, da equipe técnica da Editora. “O padrão gráfico é moderno, atraente e mais leve”, justifica Paulo. “As capas são mais limpas, arejadas, despertando e chamando uma maior atenção dos leitores”, pondera Lucia.
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As músicas gravadas, em 1969, pelo antropólogo Rafael José de Menezes Bastos estão sendo reaprendidas hoje pelas crianças da aldeia dos kamaiurá, no Alto Xingu, Mato Grosso. Obra pioneira e divisor de águas na etnomusicologia, o pesquisador lança no dia 19 de setembro, quinta-feira, às 18 horas, na Escola Livre de Música Compasso Aberto, em Florianópolis, A festa da jaguatirica – Uma partitura crítico-interpretativa.Reunindo, em 526 páginas, 45 anos de pesquisas, o livro inaugura a Coleção Brasil Plural da Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC).

Para repassar a cota de livros devida aos índios e devolver, concretamente, resultados dos estudos, a EdUFSC sonha realizar também um lançamento no Parque Indígena do Xingu. Exibindo bela capa e moderno projeto gráfico, A festa da jaguatirica apresenta fotos, ilustrações e a descrição integral de um ritual musical ameríndio. Brinda igualmente os leitores com um CD de sons colhidos e eternizados pelo antropólogo, chamado carinhosamente de avô pelos jovens da aldeia. Rafael tem uma explicação para tanto respeito e prestígio junto à comunidade indígena: “É muito simples. Basta não roubá-la, não traí-la; aliar-se a ela. Depende, com certeza, da seriedade e do comprometimento do estudioso, e de seu afeto.” A coleção abre espaço para divulgação da produção científica do Instituto Nacional de Pesquisa Brasil Plural (INCT), contando com apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia, CNPq, Capes, UFSC, UFAM e das Fundações de Amparo à Pesquisa de Santa Catarina e do Amazonas (Fapesc e Fapeam).
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José Isaac Pilati.
Foto: Wagner Behr/Agecom/UFSC

Clássico do Direito Romano, a tradução deDigesto de Justiniano – Livro Segundo: Jurisdição será lançada no dia 18, quarta-feira, às 19h30min no Auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SC), em Florianópolis. Publicação conjunta da Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC) e da Fundação José Boiteux (Funjab), foi traduzido diretamente do latim pelo romanista José Isaac Pilati, que antes da sessão de autógrafos proferirá a palestra “A jurisdição romana segundo o Digesto: lições para os dias atuais”. Para conhecer melhor e entender a importância da obra que tem quase dois mil anos, o tradutor concedeu uma breve entrevista:
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17ª Feira do Livro da EdUFSC, que encerraria dia 12, foi prorrogada até 20 de setembro. Foto: Wagner Behr/Agecom/UFSC

A 17ª Feira do Livro da Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC), que encerraria dia 12, foi prorrogada, por uma boa causa, até 20 de setembro: a realização, no Campus de Florianópolis, do 10º Seminário Internacional Fazendo Gênero, que atrairá mais de cinco mil participantes. O evento, que contará com palestrantes e conferencistas locais, nacionais e estrangeiros, ocorre de 16 a 20 deste mês. A feira da editora reforça as atrações culturais do evento, oferecendo 14 mil livros. Os 800 títulos próprios, somando dez mil exemplares, estão com descontos de até 70%. Quatro mil obras de outras editoras universitárias e do mercado têm redução de 10%.

Funcionando de segunda a sexta-feira, das 8h30min às 19 horas, no Centro de Convivência do Campus de Florianópolis, a feira começou no dia 12 de agosto, com o reinício do semestre letivo da Universidade. Voltada à democratização do livro e ao estímulo da leitura, faz parte do calendário cultural da cidade. Sucesso de público, vem sendo frequentada pela comunidade universitária e por leitores, estudiosos e livreiros da Capital e do interior do Estado.
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Após proferir palestra, quarta-feira, dia 18, às 19h30min, no Auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SC), em Florianópolis, o professor e escritor José Isaac Pilati autografa o clássico do Direito Romano Digesto Justiniano Livro- Segundo: jurisdição, cuja tradução acaba de ser lançada pela Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC), em parceria com a Fundação José Boiteux, ligada ao Centro de Ciências Jurídicas (CCJ).

Pilati trabalhou três anos para fazer a tradução diretamente do latim para o português. A obra, com quase dois mil anos, trata especificamente das jurisdições, da disciplina das citações em juízo, das exibições de documentos, dos pactos, acordos e transações processuais. Ao todo, Digesto é composto por 50 livros. Além do Livro Segundo, somente o primeiro está traduzido para o Português. “A falta de interesse em traduzir a obra, produzida entre 528 e 534 da nossa Era, parece-me que é reflexo do próprio paradigma das codificações e da lei.”, pensa o tradutor.
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A Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC) lançou no ano passado a primeira edição póstuma mundial do clássico Pensar em não ver: escritos sobre as artes do visível, do filósofo francês Jacques Derrida, traduzido por Marcelo Jacques de Moraes.  O livro é um dos destaques da 17ª Feira da EdUFSC, que acontece no Centro de Convivência, Campus de Florianópolis, até 20 de setembro. Em promoção, Pensar em não ver está 30% abaixo do preço de capa: passou de R$ 46 para R$ 32. Os organizadores e editores da obra, Ginette Michaud, Joana Masó e Javier Bassas, esclarecem que, para  Derrida,  “o visível é o lugar da oposição fundamental entre o sensível e o inteligível, a noite e o dia, a luz e a sombra”. Derrida denuncia o visível cada vez que esse “privilégio do óptico for posto como a questão que domina toda a história da metafísica ocidental”.

Os editores expressam especial gratidão à viúva Marguerite Derrida “pela confiança e apoio ao projeto que resultou na publicação, que mereceu esmerado projeto gráfico e uma belíssima capa criada pela design gráfica Maria Lúcia Iaczinski. Presente ao lançamento, o escritor e historiador João Carlos Mosimann elogiou a iniciativa, incentivando a edição de títulos universais ao lado de autores locais e regionais.
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