Apoio à campanha “Outubro Rosa” gera protestos

30/10/2013 13:27

Faixa da campanha “Outubro Rosa” pichada.
Foto: Arquivo Diretório Central dos Estudantes

No último dia 19, uma das faixas da campanha “Outubro Rosa”, fixada na parte externa do Restaurante Universitário (RU) pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) – Luís Travassos, foi encontrada pichada com a palavra “machista”. De acordo com a coordenadora de Cultura e Arte do Diretório, Fafá Capela, a pichação pode ser um protesto contra o uso da cor rosa como a “cor da mulher”, pois seria uma forma de contribuir para o sexismo. A coordenadora explica que o DCE resolveu apoiar a campanha por acreditar que o objetivo desta transcende algumas discussões.

O Diretório , assim como a Administração Central da UFSC, neste mês de outubro, apoiou a campanha “Outubro Rosa”. A ação é uma estratégia internacional pela conscientização a respeito da prevenção do câncer de mama. Durante este mês, a UFSC vem divulgando uma série de matérias acerca da doença, que podem ser acessadas aqui.

Fafá Capela, coordenadora de Cultura e Arte do DCE
Foto: Gabriela Dequech – AI/GR

Capela acrescenta que, além de alcançar mulheres de todas as idades, a ação incentiva a quebra de certos tabus. “Eu sei que um dos motivos para a mulher não realizar o autoexame é porque, desde criança, ela é ensinada a não se tocar”, argumenta a estudante. “Então imagino que uma campanha relativamente simples, que consegue conscientizar, sensibilizar e extinguir preconceitos, deve, sim, ser apoiada”.

O DCE informa ainda que, devido a pedidos de estudantes, vai apoiar a campanha “Novembro Azul”, que incentiva os homens a realizar o exame de próstata. A Reitoria da UFSC também vai apoiar a campanha voltada para o público masculino. De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), o câncer de próstata, no Brasil, é o segundo mais comum entre os homens. Em valores absolutos, é o sexto tipo mais comum no mundo.

 

Assessoria de Imprensa do Gabinete da Reitoria / UFSC
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Comemoração do Dia do Servidor Público tem programação diversificada na UFSC

29/10/2013 14:55

O Dia do Servidor Público, celebrado na última segunda-feira (28), terá um evento comemorativo na UFSC com apresentações culturais, oficinas e palestras na próxima sexta-feira (01). O evento acontecerá das 07h45 às 17h30 no Auditório e no Hall da Reitoria, em Florianópolis.

Confira a programação:

07h45 –  Caminhada em torno da UFSC (CDS)
Saída em frente à Reitoria

08h30 – 17h30 – Exposição fotográfica “Cotidiano do trabalho dos servidores da UFSC” – Edson (Velho Bruxo) Luiz da Silva
Local: Hall da Reitoria

08h30 – 17h30 – Oficina de Massagem – Projeto Amanhecer – HU
Inscrições no Hall da Reitoria

09h – Abertura
Local: Auditório da Reitoria

09h30 – 11h30 – Palestra “Da acomodação à transformação do servidor público. Pensando as oportunidades e os êxitos”
Palestrante: Lorena Machado e Silva
Local: Auditório da Reitoria

14h30 – Apresentação de Canto – Núcleo de Estudos da Terceira Idade (NETI)
Local: Auditório da Reitoria

14h45 – 15h45 – Oficina de Samba e Carnaval – Projeto Dança Poesia em Movimento
Local: Auditório da Reitoria

15h45 – 16h – Apresentação “Dança das três Raças” – Núcleo de Estudos da Terceira Idade (NETI)
Local: Auditório da Reitoria

16h – Palestra “Como gastar bem o seu dinheiro”
Palestrante: Dulce Helena Penna Soares
Local: Auditório da Reitoria

Informações:
Secretaria de Gestão de Pessoas (Segesp)
(48) 3721-2899

UFSC não terá expediente no Dia do Servidor Público

18/10/2013 17:00

A Administração Central da UFSC informa que, em observância ao Dia do Servidor Público e conforme disposto na Portaria nº 3/MPOG/2013, não haverá expediente na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) no próximo 28 de outubro.

Acesse aqui o Memorando Circular que dispõe a respeito.

Imprensa Universitária recebe investimentos

16/10/2013 11:05

A Imprensa Universitária (IU) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) produz materiais impressos para todos os campi. O coordenador Carlos Antônio de Lima

Coordenador da Imprensa Universitária contabiliza mais de 900 solicitações atendidas de janeiro a setembro de 2013. Foto: Wagner Behr/Agecom/UFSC

contabiliza mais de 900 solicitações atendidas de janeiro a setembro e estima que, nesse mesmo período, foram feitas mais de 4 milhões de impressões. Com demanda cada vez maior, serão realizados investimentos em maquinário já nos próximos meses para atender o público com mais qualidade e agilidade. De acordo com a pró-reitora adjunta de Planejamento e Orçamento, Izabela Raquel, os recursos estão garantidos e são do orçamento da Universidade.

Alguns equipamentos utilizados ainda são da década de 70. Carlinhos, como é conhecido, argumenta que essas máquinas fazem o mesmo trabalho realizado por equipamentos com tecnologia superior, no entanto, o fazem de forma mais lenta e exigem mais esforço do operador. Em meio às explicações, anuncia que sua equipe contará com quatro novas máquinas destinadas a produções de pequena e média tiragem que vão proporcionar avanço significativo na área digital. “A previsão é de que elas cheguem até o final do ano. Os recursos para a compra somam 480 mil reais”, revela.

Mas certas tradições ainda serão mantidas, mesmo com chegada de novos equipamentos. Na Imprensa há um linotipo de 1914, utilizado para impressão de pastas, blocos, fichas e para impressos que exijam qualquer tipo de numeração. Todos os formulários utilizados pelo Hospital Universitário (HU) são produzidos com o uso dos tipos móveis. “Nem tudo precisa ser feito em máquinas offset, que necessitam de chapas específicas. Além disso, somos uma universidade e é importante manter o antigo e o novo, que representam a história da IU. Também temos cuidado para que não se perca material”, afirma o coordenador.

Ações da nova gestão

No segundo semestre de 2012, dirigentes dos centros de ensino, das unidades acadêmicas e do HU foram informados, por meio de ofícios, sobre os serviços oferecidos pela IU. Na sequência, foi realizada a manutenção dos equipamentos que necessitavam de revisão ou de ajustes. O chefe da Divisão Administrativa da IU, Mauro José Elias, informa que foram aplicados R$ 22.485,50 em serviços de manutenção e compra de peças.

“A Imprensa estava a ponto de fechar quando cheguei. Eram poucas as solicitações de serviço. Muitas pessoas acham até que ela já acabou. Estamos recuperando o espaço perdido”, relata Carlinhos, que trabalha na área desde 1982. O ingresso como servidor da UFSC aconteceu em 1987. Ele fala com orgulho que, pela primeira vez na história do setor, que funciona há quase 50 anos, um gráfico está no comando.

No local, são realizados processos de impressão, acabamento e montagem. Os serviços que a IU não desempenha por falta de maquinário específico são viabilizados por meio de ata de registro de preços. Trata-se de uma previsão do que será utilizado durante o ano, que compreende materiais específicos terceirizados. A empresa vencedora da licitação fornece os itens empenhados na quantidade necessária para atender às demandas que surgem.

Antes da adoção dessa prática, o processo para orçar os serviços era descentralizado. “O setor que fazia o pedido tinha de fazer o empenho. Era difícil, porque as pessoas não eram da área. Com a instituição da ata de registro de preços, centralizamos e agilizamos os serviços terceirizados”, explica Carlinhos. A IU não obtém lucros. O preço repassado aos setores é o preço de custo orçado para a compra.

No rastro dessa ação, está sendo concluída a ata de registro de preço de manutenção de equipamentos gráficos. Há reparos que não podem ser feitos pelo Núcleo de Manutenção (NUMA), setor da Prefeitura do Campus. “Como são máquinas específicas, há pouca mão de obra para manutenção em Santa Catarina. Com a ata, a empresa que ganha fornece o técnico e tudo o que é preciso. Com isso, os consertos serão feitos mais rapidamente”, esclarece o coordenador.

“As máquinas que existem são antigas, mas estão sendo conservadas. Como a IU ficou muito tempo sem receber investimentos, estamos recuperando um passivo. O local não era explorado como deveria”, comenta o pró-reitor de Administração, Antônio Carlos Montezuma. Ele ressalta a necessidade de promover capacitações para que os servidores estejam aptos a operar os novos equipamentos.

A organização do almoxarifado está em dia e os materiais de consumo, como cola, tinta e papel, são adquiridos três vezes por ano, de acordo com o calendário de compras da UFSC. “Sinto que tenho a obrigação de mostrar o valor da Imprensa Universitária; de fazer o melhor possível pelas pessoas que trabalharam e pelas que ainda trabalham aqui e que nunca tiveram a oportunidade de administrar a Imprensa”, diz Carlinhos.

Capa dura, espiral e laminação são serviços terceirizados, mas a intenção é que sejam realizados pela IU futuramente. “Estamos preparando uma ata de registro de preços para equipamentos industriais de grande porte para impressão e acabamento que vão proporcionar maior rapidez na entrega e mais qualidade aos serviços”, afirma o coordenador da IU. A expectativa é que a licitação seja realizada no segundo semestre por Sistema de Registro de Preços (SRP).

Serviços

Vinte e três servidores do quadro atuam no local, juntamente com sete funcionários terceirizados especializados em serviços gráficos e dois responsáveis pela limpeza do ambiente. A equipe é composta por técnicos em artes gráficas, impressores, tipógrafos, encadernadores, fotolitógrafo e designer gráfico.

Pastas para eventos, fôlderes, cartazes, blocos, formulários, publicações de divulgação da Universidade, trabalhos de pesquisas, livros técnicos, didáticos e científicos, agendas, calendário e passes do Restaurante Universitário (RU) são algumas das produções. A IU abriga os setores de criação, impressão digital, acabamento, dobras, offset, fotolito, tipografia com impressora digital, revisão e gravação de chapas.

A IU está localizada nos fundos do Centro de Cultura e Eventos, ao lado da Agência de Comunicação (Agecom), e é vinculada à PROAD. O horário de funcionamento é das 7h às 18h. Os pedidos são feitos pelo Sistema de Processos Administrativos (SPA) após a escolha do modelo, o fechamento do orçamento com a IU e a definição do prazo de entrega. O órgão suplementar começou a ser construído em julho de 1964, dois anos após a instalação da UFSC na rua Bocaiúva, no Centro de Florianópolis. Um ano depois, entrou em funcionamento.
 
Bruna Bertoldi Gonçalves
(48) 3721-4558 / bruna.bertoldi@ufsc.br
Assessoria de Imprensa do Gabinete da Reitoria / UFSC

Reitoria da UFSC ilumina-se de rosa pela prevenção do câncer de mama

11/10/2013 13:20

 

Outubro é o mês do rosa. A cor vem iluminando o prédio da Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) desde o início da semana e também está presente em alguns dos principais monumentos locais, como a Ponte Hercílio Luz, e conhecidos mundialmente, como a Torre Eiffel, a Casa Branca, o Palácio de Buckingham e o Cristo Redentor. O objetivo é conscientizar sobre a importância do diagnóstico precoce no tratamento do câncer de mama, doença que está entre as maiores causas de morte de mulheres no Brasil, mas que também mata homens. Em 2011, 13.225 pessoas foram vítimas do câncer de mama no país.

A idade é o principal fator de risco. A faixa etária prioritária, que apresenta maior taxa de mortalidade, está entre 50 e 69 anos. Outros fatores são relativos à vida sexual da mulher (menarca precoce, nuliparidade, idade da primeira gestação a termo acima dos 30 anos, anticoncepcionais orais, menopausa tardia e terapia de reposição hormonal), história familiar de câncer da mama e alta densidade do tecido mamário (razão entre o tecido glandular e o tecido adiposo da mama). Alguns estudos apontam, ainda, que a exposição à radiação ionizante, mesmo em baixas doses, pode ser um fator de risco, particularmente durante a puberdade. É possível prevenir o câncer de mama por meio do controle do peso e da redução da ingestão de álcool, além da amamentação e da prática de atividades físicas.

Reitoria da UFSC iluminada de cor-de-rosa. Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC

Quanto mais cedo for identificado, maiores são as chances de cura do câncer de mama. As ações de detecção em quem não apresenta sinais ou sintomas da doença diminui a mortalidade em cerca de 30% nas idades entre 50 e 69 anos. Nessa faixa etária é importante fazer a mamografia pelo menos a cada dois anos. A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda uma regularidade ainda maior: mulheres entre 40 e 69 anos de idade devem submeter-se ao exame uma vez por ano. Mesmo assim, diagnósticos de câncer têm aparecido cada vez mais cedo, e pacientes mais jovens também são incentivadas a realizar os exames preventivos.

A boa notícia é que o acesso às mamografias melhorou. Segundo o Ministério da Saúde, entre 2010 e 2012 houve um incremento de 37% no número de mamografias realizadas na faixa etária prioritária e de 26% em todas as idades. Apenas em 2012, 4,4 milhões de mamografias foram feitas no Brasil.

Origem do Outubro Rosa

O movimento surgiu nos anos 1990, nos Estados Unidos, onde eram organizadas atividades voltadas ao diagnóstico e à prevenção do câncer de mama concentradas no mês de outubro. A primeira vez em que o laço cor-de-rosa foi usado em conexão com programas de conscientização do câncer de mama foi em 1991, durante uma corrida na cidade de Nova York em homenagem a sobreviventes da doença. No Brasil, a mobilização começou em 2008, por meio da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama).

Mobilização na UFSC

Além da iluminação especial, a UFSC prepara uma série de matérias sobre o câncer de mama, que serão veiculadas durante todo o mês de outubro. Fique atento, informe-se e compartilhe!

Mais informações
Dados do INCA sobre o câncer de mama
Recomendações do INCA para a redução da mortalidade por câncer de mama no Brasil
Ministério da Saúde
Batalhadoras.org.br

Mayra Cajueiro Warren
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UFSC recebe participantes do VII Encontro Estadual do Sem Terrinha

10/10/2013 17:37

Apresentação cultural no primeiro dia do Encontro Estadual dos Sem Terrinha, na UFSC. Foto: Wagner Behr / Agecom / UFSC

Cerca de 400 crianças entre 8 e 12 anos que vivem em assentamentos do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) se reuniram no hall do Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) na manhã desta quinta-feira, 10 de outubro, para tomar o café da manhã. Essa foi a primeira de diversas atividades que serão realizadas durante o VII Encontro Estadual do Sem Terrinha de Santa Catarina. O evento segue até o próximo sábado com ações educativas, culturais e políticas em Florianópolis.

Reitora Roselane Neckel recebe as crianças do Movimento Sem Terrinha. Foto: Wagner Behr / Agecom / UFSC

A reitora Roselane Neckel recebeu as crianças e, emocionada, falou sobre a contribuição dos trabalhadores rurais para a sociedade. “Sou filha de agricultores e tenho muita clareza sobre o que significa esse movimento, por ser professora de História e por ter pessoas da minha família que até hoje mexem com a terra. Queria que soubessem que vocês estão aqui por causa do trabalho de muita gente. Essas pessoas não têm medo da luta, do trabalho, e não desistem dos seus sonhos”, disse.

(mais…)

Encontro Estadual dos Sem Terrinha reúne crianças na UFSC em Florianópolis

10/10/2013 14:28

Cerca de 400 crianças, com idade entre 8 e 12 anos, participam do Encontro Estadual dos Sem Terrinha, nos dias 10, 11 e 12 de outubro, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O evento é promovido pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e outros organismos sociais do campo. As crianças participantes são filhos dos assentados e acampados da reforma agrária do Estado, que terão acesso a atividades educativas e culturais. A abertura será nesta quinta-feira, 10 de outubro, às 8h, no Hall do Centro de Cultura e Eventos, em um café da manhã que contará com a presença da reitora Roselane Neckel.

A programação prevê oficinas, apresentação de teatro e uma audiência, no dia 11, com o governador Raimundo Colombo. As crianças farão uma visita ao Maciço do Morro da Cruz, onde conhecerão o trabalho desenvolvido pelo Instituto Vilson Groh. A proposta é que, ao longo do encontro estadual, haja debates em torno de questões sobre a permanência das crianças no meio rural, moradia, educação, alimentação saudável e a importância de viver no campo.

O evento é realizado todos os anos no mês de outubro, com o objetivo de realizar atividades educativas, formativas e de confraternização. Haverá uma gincana sobre questões relacionadas ao VI Congresso do MST, e os organizadores prepararam uma visita à praia – o que deve ser mais um momento marcante para os pequenos, pois muitos ainda não conhecem o mar.

Assessoria de Imprensa do Gabinete da Reitoria/UFSC, com informações do site do MST

Mais informações: (48) 3721-4081 ou http://www.mst.org.br/node/15299.