Blog da Gestão

Reunião do Conselho de Unidade do Centro de Ciências Biológicas (CCB) realizada no dia 5 de dezembro de 2014. Foto: Wagner Behr/Agecom/UFSC

A reitora Roselane Neckel e a vice-reitora Lúcia Helena Martins Pacheco participaram, nesta sexta-feira, dia 5, de uma reunião com o Conselho de Unidade do Centro de Ciências Biológicas (CCB). O objetivo da reunião foi apresentar os projetos planejados para 2015 e avaliar a aplicação do controle de frequência e assiduidade dos técnicos-administrativos em Educação (TAEs). Além dos representantes do Conselho, esteve presente também a secretária-adjunta de Gestão de Pessoas (Segesp), Juliana Blau. A reunião faz parte de uma série que a Administração Central da UFSC pretende realizar até o final do ano para discutir assuntos de interesse de cada Centro de Ensino da Universidade.

A reitora iniciou o encontro com a apresentação dos projetos da UFSC para os próximos quatro anos, levados à bancada catarinense no Congresso Nacional na última quarta e quinta-feira, dias 3 e 4 de dezembro. Roselane apresentou a realidade e necessidades da Universidade, além dos planos de expansão e consolidação dos campi – inclusive projetos que ainda carecem de financiamento. 

Além de falar dos planos futuros, a reitora ressaltou a necessidade de avaliar e dialogar sobre o controle de frequência e assiduidade, implantado após a publicação da Portaria Nº 43/2014. “Ao avaliar a implantação do controle de frequência e assiduidade, também estamos pesquisando opções, formas de fazer melhor, e estamos pesquisando as metodologias utilizadas, além das recomendações do Ministério Público Federal e da Controladoria-Geral da União. Algo que prezamos muito é tomar nossas próprias decisões. Estamos realizando essa pesquisa. Essa maturação vai começar a acontecer a partir de agora,” destacou Roselane.

A secretária-adjunta da Segesp, Juliana Blau, esclareceu dúvidas dos membros do Conselho a respeito do horário noturno e trabalho nos fins de semana. Blau defendeu o controle de frequência e a formalização junto à Segesp como forma de ajudar a Administração Central a ter acesso a dados sobre a realidade dos trabalhadores da UFSC.

“São indicadores que ajudam o processo de qualificação, trazem segurança para o servidor. Estamos pensando também sobre a necessidade de formação de chefias na parte administrativa. É importante frisar que na lei não está escrito que o horário é fechado das 8 às 12h e das 14 às 18h. Então, pode-se atender a necessidade de cada centro. Em nenhum lugar na legislação está escrito que o trabalho tem que ser de segunda a sexta. É possível organizar o trabalho de forma harmônica, para atender a necessidade do setor e fazer com que as coisas funcionem”, acrescentou Blau.

Foram debatidos, ainda, o controle e a fiscalização do trabalho do pessoal terceirizado, dúvidas sobre a jornada de trabalho, preocupações quanto à qualidade de execução dos serviços, a carência de contratação de TAEs e a necessidade de capacitação dos professores nas questões administrativas e qualificação dos TAEs para a execução das suas atividades – compreendendo as características acadêmicas que diferenciam a Universidade de outros setores públicos. Outras observações foram feitas a respeito do fomento à pesquisa, utilização e manutenção de laboratórios multiusuários, bem como questões de planejamento e infraestrutura.

Mayra Cajueiro Warren

Jornalista / Diretoria-Geral de Comunicação

imprensa.gr@contato.ufsc.br