Conselho aprova institucionalização dos campi

10/07/2015 20:09

Os campi da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em Araranguá, Blumenau, Curitibanos e Joinville foram oficialmente contemplados no Regimento Geral da instituição. A inserção imediata das novas unidades foi tomada com apenas três votos contrários, na tarde de sexta-feira, 10 de julho, em sessão especial do Conselho Universitário (CUn), com a aprovação do relatório da conselheira e diretora do Centro de Ciências Biológica (CCB), Sônia Gonçalves.

Simultaneamente, foi criado um grupo de trabalho que inclui os diretores gerais dos campi e dois representantes da sede, com objetivo de uniformizar as possíveis alterações e ajustes no Regimento, Estatuto e Resoluções, cujos dispositivos estejam diretamente vinculados à institucionalização das novas unidades. No período de transição, a atual estrutura administrativa dos campi será mantida.

A incorporação dos campi na forma de “unidades universitárias”, conforme o parecer da relatora, passou em 2013 por uma “série de discussões sobre possíveis estratégias para a institucionalização dos campi”. O Grupo de Trabalho para a Institucionalização dos Campi (GTIC) foi criado e elaborou um documento contendo duas propostas. A primeira delas prevê a ocorrência desse processo de institucionalização dos campi da UFSC em duas etapas complementares, iniciando pela criação dos centros e departamentos. A segunda proposta, a pronta institucionalização dos campi fora de sede como campi com centros e departamentos.

De acordo com a conselheira Sônia, “é nosso entendimento, salvo melhor juízo, que há consenso entre as duas propostas no tocante à oficialização quanto à formalização dos centros de ensino e departamentos, uma vez que as duas propostas apresentam no seu desenho estrutural a entidade de Centro(s) e Departamento(s)”.

Assim, o relatório sugeriu a oficialização imediata das unidades universitárias (centros de ensino) e departamentos. “No entanto, é imprescindível que tal decisão venha simultaneamente acompanhada de encaminhamentos subsequentes, que firmemente assegurem a continuidade desse processo de institucionalização dos campi, mediante o estabelecimento e o cumprimento de cronogramas de atividades e prazo para a finalização dos trabalhos, recomendável não ser superior a seis meses.”

A sugestão acatada pelo CUn foi “a formação de um grupo de trabalho que envolva a participação de representantes que atuem como agentes ‘aglutinadores e uniformizadores’ de propostas e/ou ajustes de princípios, que contemplem as especificidades dos campi, pautando-se em uma metodologia de trabalho definida e que possibilite uma uniformização das questões em aberto e relacionadas aos campi”.

Histórico

Os campi da UFSC em Araranguá, Curitibanos e Joinville foram criados em 2008, pelas resoluções 027/CUn/2008, 026/CUn/2008 e 025/Cun/2008, respectivamente; o de Blumenau, em 2013, pela resolução 019/CUn/2013 – entretanto, nunca foram formalmente incluídos na estrutura organizacional da Universidade. De acordo com a exposição de motivos da reitora Roselane Neckel, após várias discussões, “concluiu-se que a UFSC não deveria ter uma estrutura diferenciada em seus campi (sede ou avançada), e que, para tanto, os campi deveriam ser organizados em unidades universitárias – conforme estabelecido no artigo 6º do Estatuto da UFSC”.

Segundo o relatório da professora Sônia, a “solução já fora indicada pelo conselheiro Edison da Rosa, nos pareceres nº 32/CUn/2008, 31/CUn/2008 e 30/CUn/2008, aprovados por este Conselho e referentes à criação dos campi em Araranguá, Curitibanos e Joinville”. Nos relatos, ele ressaltava que, além das atividades administrativas usuais das unidades universitárias, nos campi fora da sede devem ser executadas atividades tipicamente realizadas pela Reitoria no campus sede, propondo a criação de uma secretaria administrativa para cada um deles.

O  CUn irá realizar uma sessão especial, com a finalidade única de revisar a proporcionalidade na representação, em sua composição, de alunos e servidores técnico-administrativos em Educação. A adição das novas unidades irá ampliar o número de docentes no CUn, como foi notado pelo então representante discente, Giovanny Simon, em fevereiro de 2014, gerando uma desproporção na representatividade.

Caetano Machado/Jornalista/Agecom/UFSC

Conheça os novos diretores do campus da UFSC em Joinville

09/05/2014 15:42

A comunidade acadêmica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em Joinville elegeu, no dia 28 de abril, seus novos diretores Acadêmico e Geral. Os docentes Cátia Regina Silva de Carvalho Pinto, nova diretora-geral, e Maurício de Campos Porath, novo diretor acadêmico, tomaram posse no dia 6 de maio, durante sessão extraordinária do Conselho Universitário (CUn).

A consulta informal para indicação dos novos diretores de Joinville contou com o voto paritário de 562 alunos, 60 professores e 24 técnicos-administrativos em Educação. Conforme a ata do processo eleitoral, a chapa dos novos diretores venceu com 43,11% dos votos. Essa foi a primeira vez que um campus da UFSC fora de Florianópolis elegeu seus dirigentes. A diretoria administrativa é nomeada por meio de indicação da direção-geral.

 

Foto: Wagner Behr/Agecom/UFSC

Cátia Regina Silva de Carvalho Pinto

Graduada em Biologia, com mestrado e doutorado em Engenharia Ambiental – todos pela UFSC –, a nova diretora leciona disciplinas ligadas à avaliação de impacto ambiental e licenciamento ambiental. Antes de assumir a Diretoria-Geral, Cátia respondia pela coordenação do Programa de Pós Graduação em Perícias Criminais Ambientais – curso de mestrado profissional voltado aos órgãos públicos que atuam na área ambiental.

“Temos grandes desafios em Joinville, principalmente a questão de infraestrutura, a falta de servidores técnicos-administrativos e a preparação para receber o reconhecimento dos nossos cursos pelo MEC”, salienta Cátia.

 

 

 

 

Foto: Wagner Behr/Agecom/UFSC

Maurício de Campos Porath

Engenheiro Mecânico formado pela UFSC, Maurício viveu na Alemanha por seis anos, onde concluiu seu mestrado em Engenharia de Produção e doutorado em Engenharia Mecânica. O novo diretor Acadêmico tem experiência profissional no setor industrial e leciona metrologia e estatística, no ciclo básico dos cursos de engenharia.

“Acho importante haver uma interação entre os meios industrial e acadêmico, para assimilar as necessidades do mercado aos nossos cursos”, destaca Maurício. O novo diretor acredita que um dos grandes desafios a enfrentar na gestão acadêmica é a manutenção do corpo docente. “Temos uma equipe altamente qualificada e precisamos criar mecanismos de motivação dos nossos docentes. Isso passa pela questão da falta de estrutura, também”, aponta o diretor.

 

 

 

Mayra Cajueiro Warren
Jornalista / Diretoria-Geral de Comunicação / UFSC
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VESTIBULAR UFSC 2014: orientações aos veículos de comunicação

13/12/2013 08:39

Com a realização do Vestibular UFSC/2014 a partir deste sábado, 14 de dezembro, a Comissão Permanente do Vestibular (Coperve) divulga algumas orientações para veículos de comunicação que cobrirão o evento.

A Coperve alerta que não haverá acesso de jornalistas aos locais de aplicação das provas e não será permitido fotografar ou gravar imagens dentro desses locais. O contato com os candidatos só poderá ser feito antes ou após os exames, que começam às 14h (com fechamento dos portões às 13h45min) e terminam às 18h.

O campus da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis, é o local que congrega o maior número de candidatos. A quase totalidade das salas de aulas será usada para o concurso, sendo os prédios que mais concentram candidatos os do Centro Tecnológico (CTC) e o novo prédio do Espaço Físico Integrado (Bloco i), com 1.544 e  1.242 candidatos em cada um desses espaços, respectivamente.  Na capital, o segundo local de maior concentração de pessoas que farão as provas é o Instituto Estadual de Educação (IEE), com 2.636 candidatos.

As informações relativas ao andamento do concurso, como índice de abstenção, serão repassadas ao final da tarde, pelo presidente da Coperve, Olinto José Varela Furtado, e divulgadas pela Agência de Comunicação (Agecom) da Diretoria-Geral de Comunicação da UFSC. No caso de emissoras de TV que pretendam realizar transmissões ao vivo, o local sugerido é a Praça da Cidadania, em frente à Reitoria da UFSC.
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Campus da UFSC em Joinville recebe mais de R$ 3 milhões em investimentos nos últimos 17 meses

21/11/2013 14:51

O campus da UFSC de Joinville foi criado em 2009 com recursos do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais Brasileiras (Reuni). A pró-reitora adjunta de Planejamento e Orçamento informa que, entre maio de 2012 e outubro de 2013, foram empenhados R$ 1.462.368,43 em obras, R$ 1.621.393,84 em aluguéis, R$ 157.385,00 em diárias e R$ 82.027,67 em passagens. De acordo com a diretora do Departamento de Desenvolvimento de Pessoas (DDP), Bernadete Quadro Duarte, no mesmo período, foram aplicados R$ 8.859,83 em capacitação para servidores e R$ 22.833,17 em concursos para docentes.

Segundo o coordenador de Admissões, Concursos Públicos e Contratações Temporárias, Salézio Schmitz Junior, o campus foi o segundo em número de vagas oferecidas para professores em 2013, atrás apenas de Florianópolis, com 123 vagas. “Foram abertas vagas para professores do magistério superior em 25 concursos, a maioria realizada no mês de junho. Em seis concursos não houve candidatos habilitados e as vagas serão reabertas em outro edital. Até o momento, 26 professores tomaram posse”, afirma.
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Gestão estuda propostas para reforçar quadro docente dos Cursos de Engenharia de Joinville

22/10/2013 08:20

Reitora recebe visita do diretor da Agência Espacial Brasileira. Foto: Henrique Almeida/Agecom /UFSC.

A reitora Roselane Neckel recebeu a visita do diretor de Satélites, Aplicações e Desenvolvimento da Agência Espacial Brasileira (AGE), Carlos Alberto Gurgel Veras, na última sexta-feira (18). A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a AGE demonstraram interesse em firmar parcerias com o objetivo de consolidar os sete cursos de Engenharia do campus de Joinville, com destaque para a graduação em Engenharia Aeroespacial.

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UFSC desenvolve ações para promover acessibilidade aos estudantes

23/09/2013 12:34

A Coordenadoria de Acessibilidade Estudantil (CAE) da Pró-Reitoria de Graduação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foi instituída no mês de agosto. A equipe, formada por duas pedagogas, uma fonoaudióloga e uma psicóloga educacional, atende estudantes e presta assessoria aos cursos de graduação e de pós-graduação da Universidade. O grupo propõe reuniões semestrais com coordenadores de cursos e com professores das disciplinas em que os alunos atendidos estão matriculados para planejamento de estratégias pedagógicas.

Além disso, o setor ministra cursos para docentes por meio do Programa de Formação Continuada (Profor) e, atualmente, trabalha na formulação de diretrizes de trabalho e na construção da política de acessibilidade da Universidade, com base na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Congresso/DLG/DLG-186-2008.htm) e em legislações nacionais.

“O trabalho da Coordenadoria tem foco na eliminação das barreiras do contexto, que podem ser as referências visuais para um estudante com deficiência visual, por exemplo. Trabalhamos para criar condições igualitárias de acesso ao conhecimento. O aluno pode ter condições diferentes, mas a ideia é que tenha as mesmas oportunidades dos outros alunos”, esclarece a coordenadora Patrícia Muccini Schappo.

Sete bolsistas auxiliam os alunos com deficiência na organização dos estudos. Cinco deles participam de estágio não obrigatório e dois integram o projeto Núcleo de Acessibilidade da UFSC, contemplado pelo edital do Programa de Bolsas de Extensão (Probolsas) da Pró-Reitoria de Extensão desde 2011. Os bolsistas são acompanhados e supervisionados pela CAE.

Patrícia Schappo explica que são avaliadas as particularidades de cada caso, como o tipo de deficiência e as demandas dos cursos. “O bolsista transcritor auxilia nos registros das aulas. Já o bolsista descritor é indicado para alunos com deficiência visual. Ele descreve todo o material que é apresentado de forma visual, como os slides de uma aula”, diz.

Mapeamento

A CAE fez o mapeamento dos estudantes com deficiência com o auxílio da Superintendência de Governança Eletrônica e Tecnologia da Informação e Comunicação (SeTIC) por meio do Sistema de Controle Acadêmico da Graduação (CAGR). O levantamento, realizado no primeiro semestre letivo deste ano, apurou que 111 alunos de graduação e 10 de pós-graduação dos campi de Araranguá, Curitibanos, Joinville e Florianópolis se enquadram nesse perfil. Deficiência visual, deficiência auditiva, surdez, surdocegueira, transtorno do espectro autista, nanismo, deficiência física, mobilidade reduzida e deficiência intelectual foram características identificadas entre os alunos.

Antes da criação da CAE, o trabalho com foco na acessibilidade dos estudantes era organizado de outra forma. No final de 2010, o Comitê de Acessibilidade, composto por servidores técnicos e docentes, foi formalizado. Em outubro de 2012, criou-se o Núcleo de Acessibilidade, uma exigência do Governo Federal. O Programa Incluir, do Ministério da Educação (MEC), propõe ações para garantir o acesso de pessoas com deficiência às instituições federais de ensino superior. Até o ano passado, as universidades concorriam aos recursos destinados à criação dos núcleos por meio de seleção. Em 2013, a política de editais foi extinta e o MEC passou a encaminhar recursos às instituições que têm alunos com deficiência matriculados.

“A diferença entre o Núcleo e a Coordenadoria é a organização institucional. Durante muito tempo foram desenvolvidas ações isoladas na Universidade. Havia um grupo de servidores nomeados por portaria que tinham carga horária de dez horas semanais para se dedicar a esse trabalho. O poder de ação era limitado e não tínhamos um espaço físico”, relembra a coordenadora Patrícia Muccini Schappo.

Parcerias

A CAE desenvolve parcerias internas com Subcomitê de Acessibilidade – grupo que desenvolve um estudo avaliativo sobre as condições de acessibilidade nos campi da UFSC –, com o Núcleo de Fonoaudiologia do Hospital Universitário (HU) e com a Biblioteca Universitária (BU). Há também uma parceria externa, com a Associação Catarinense para Integração do Cego (ACIC).

A BU possui o Ambiente de Acessibilidade Informacional (AAI), através do qual é possível produzir material acessível em diferentes formatos. Lupa, tablet, webcam, sistema FM de comunicação sem fio – artifício que aumenta a qualidade do áudio – mouse adaptado para pessoas com deficiência na motricidade fina e outras tecnologias assistivas estão disponíveis para empréstimo. O ambiente para estudo está localizado no piso térreo da Biblioteca.

“O AAI possibilita a socialização da informação. A cada dia, aumenta a demanda para produção de material acessível para os nossos alunos. Temos acervo em braile, acervo digital, materiais em áudio, textos com fonte maior para alunos com baixa visão. Disponibilizamos também scanner e softwares específicos para leitura”, comenta a diretora da BU, Dirce Maris Nunes da Silva.

De acordo com Clarissa Pereira, auxiliar de biblioteca que trabalha no AAI há quase dois anos, o AAI iniciou como projeto em 2006. Em outubro de 2011 começaram as atividades regulares. Atualmente, 24 alunos são atendidos de forma individualizada. “O AAI atende principalmente alunos com deficiências visuais diversas e com paralisia. Porém, também temos vinculados ao ambiente alunos com Síndrome de Irlen e dislexia que também necessitam de adaptações em seu material de aula. O tipo de material mais utilizado pelos alunos do AAI é a adaptação para alunos cegos, surdocegos e com baixa visão. O aluno com qualquer deficiência quanto ao acesso à informação pode se vincular ao AAI”, explica.

“Um aluno com paralisia cerebral pode utilizar um mouse adaptado e a colmeia, que é uma placa de acrílico acoplada ao teclado na qual há uma perfuração em cada tecla, para que o aluno introduza o dedo para teclar. Essa tecnologia bloqueia o descontrole motor. Todo o material disponibilizado pelos professores nas disciplinas vai para o

Colmeia e mouse adaptado disponíveis no AAI da BU
Foto: Gabriela Dequech – AI/GR

AAI para que seja produzido em formato acessível. Tudo que é produzido fica no acervo da BU. Assim, o material que um aluno utiliza neste semestre poderá ser utilizado por outro aluno no próximo”, informa Patrícia.

A CAE solicitou à SeTIC modificações nos sites da UFSC para que sejam acessíveis às pessoas com deficiências sensoriais. Por meio do uso de ferramentas que analisam a acessibilidade de sites, foram desenvolvidos relatórios, que serviram de base para algumas alterações.

“Fizemos adaptações técnicas nos campos do HTML para que os softwares usados pelas pessoas com deficiência visual tenham maior compatibilidade com as páginas da UFSC. Há cerca de três semanas disponibilizamos uma versão já com as pendências solucionadas. Estamos trabalhando para desenvolver um novo layout para os sites da Universidade, e levaremos em conta a acessibilidade”, explica o coordenador de Data Center e Serviços da SeTIC, Guilherme Arthur Gerônimo.

A equipe trabalha em conjunto com os bolsistas para criar uma página institucional da CAE com a proposta de esclarecer dúvidas e divulgar informações sobre o trabalho que desempenha. A previsão é de que o site esteja em funcionamento até o final do mês de outubro. “Optamos pelo blog por ser um formato interativo”, esclarece Patrícia.

Desafios

Esclarecer para a comunidade da UFSC o que é acessibilidade é uma das principais dificuldades enfrentadas pela equipe. De acordo com Patrícia, o desafio é mexer na estrutura, pois a maioria dos setores não possui espaço físico adequado para pessoas com deficiência. “Propor mudanças nem sempre é fácil, ainda mais se o conceito de acessibilidade não está claro. Muitos veem deficiência como incapacidade; nós vemos como uma condição humana. Ainda se confunde acessibilidade com assistencialismo, com concessão de privilégios. Precisamos esclarecer que acessibilidade é criar condições de acesso e eliminar barreiras”, diz.

A UFSC apresenta carência de intérpretes de nível superior da língua brasileira de sinais (Libras). A instituição conta com sete profissionais. A Administração Central busca soluções junto ao MEC para a contratação de intérpretes. “Seria importante termos intérpretes de Libras trabalhando em conjunto com a CAE. A equipe está em construção e precisa de um assistente em Administração que ajude a cumprir com os trâmites institucionais. Estamos sempre atendendo alunos, professores e familiares e nem sempre damos conta das exigências burocráticas”, comenta a coordenadora.

Os campi de Araranguá, Curitibanos e Joinville são assessorados pelo CAE. Ainda não há núcleos de acessibilidade nesses campi. Uma assistente social em Araranguá e uma assistente social e um técnico em assuntos educacionais em Curitibanos atuam como agentes cooperativos de acessibilidade. “Foram realizadas reuniões técnicas para apresentar a Coordenadoria e solicitar profissionais para atuar em conjunto nos campi”, explica Patrícia. Os membros da CAE ainda não visitaram o campus de Joinville, mas a previsão é de que a visita aconteça ainda neste ano.

Além de trabalhar com alunos da graduação e da pós-graduação, a CAE dá suporte ao Colégio de Aplicação e ao Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI) da UFSC. A coordenadora relata a dificuldade de estruturar a acessibilidade no ensino superior. “Cada profissional da equipe está desenhando suas atribuições. Não há um modelo como há na educação básica. Tentamos contato com setores de acessibilidade de outras universidades, mas percebemos que estão todos em fase de implantação ou voltados para uma deficiência em especial”, pontua.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (48) 3721-4648 ou pelo e-mail acessibilidade@contato.ufsc.br.

Bruna Bertoldi Gonçalves
(48) 3721-9319 / bruna.bertoldi@ufsc.br
Assessoria de Imprensa do Gabinete da Reitoria / UFSC

UFSC já deu posse a 151 novos professores em 2013

04/09/2013 18:59

A Administração Central recepcionou os novos servidores da UFSC de 2013 em um evento no último 23 de agosto. Foto: Wagner Behr/Agecom/UFSC

O último concurso para a contratação de professores realizado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) está próximo de ser totalmente concluído. O edital oferecia 205 vagas para diversas áreas nos quatro campi da instituição. Até esta quarta-feira, dia 4, a UFSC nomeou 180 candidatos, dos quais 151 tomaram posse. A nomeação dos novos professores aconteceu antes do início do semestre para a maioria dos cursos, com exceção de 27 vagas ofertadas que não foram preenchidas pois não tiveram nenhum candidato aprovado.

Uma força-tarefa foi constituída para agilizar as contratações, envolvendo a Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) e os departamentos de Desenvolvimento de Pessoal (DDP) e de Atenção à Saúde (DAS) da Secretaria de Gestão de Pessoas (Segesp). Além disso, houve um esforço dos centros de ensino e dos departamentos, que remanejaram professores até que todos os novos possam assumir seus cargos.

Apesar disso, o segundo semestre de 2013 começou com defasagem de professores em alguns centros de ensino. A carência de docentes hoje se atribui aos processos seletivos não finalizados, aos trâmites legais de nomeação, posse e entrada em exercício – uma vez que os candidatos nomeados têm trinta dias para tomar posse e mais quinze dias para entrar em exercício – e à falta de candidatos aprovados. A administração afirma que essa falta de docentes é temporária e anuncia que um novo concurso para o magistério na UFSC deve ser aberto ainda neste ano.

Legislação

O lançamento do Edital nº08/DDP/2013, que previa a contratação dos 205 novos docentes, coincidiu com a aprovação da Leinº 12.772/2012, que alterou as regras de contratação e o plano de carreira para os cargos de magistério federal. A nova lei abriu oportunidades para professores ingressarem nas universidades mesmo sem mestrado ou doutorado. O edital foi alterado para contemplar a nova legislação e gerou um acréscimo no número de inscritos, que chegou a quase seis mil. As etapas do processo seletivo foram planejadas para atender aos milhares de candidatos; no entanto, cerca de 80% não compareceram para fazer as provas.

“Com essa quebra de logística tivemos que replanejar todos os processos – diárias dos participantes das bancas, gravações em vídeo das apresentações na prova prática, entre outros ajustes. Esperávamos um concurso muito maior, o que gerou um grande retrabalho”, informa Fernando Luz Carvalho, da Coordenadoria de Admissões, Concursos Públicos e Contratação Temporária.

Cronograma

O diretor do Departamento de Ensino (DEN) da Prograd, Adir Valdemar Garcia, explica que o processo de contratação de docentes costuma ser mais demorado. “São várias etapas, que incluem prova escrita dissertativa, prova didática, pareceres, recursos. Em média, o processo leva cerca de 30 dias. Quando é nomeado, o candidato ainda tem o prazo legal de 45 dias para começar a trabalhar”, detalha Garcia.

A diretora do Departamento de Desenvolvimento de Pessoas (DDP) Bernadete Quadro Duarte complementa que, com todas as alterações de cronograma, fez-se uma previsão otimista para que as nomeações começassem até 15 de agosto. No entanto, foi possível vencer esse prazo e começar a nomear professores em meados de julho. Duarte atribui esse êxito ao esforço continuado da equipe.

“Estamos com todo o processo do edital quase finalizado. O volume de trabalho tem sido muito maior do que esperávamos. A área de atenção à saúde, responsável pelos exames admissionais, trabalhou em regime de plantão. Passamos a dar posse aos novos servidores todos os dias. O nosso concurso coincidiu com processos seletivos de outras universidades, então tivemos dificuldades para formar bancas. Foram 668 pessoas participantes das bancas, uma logística complexa. Esse esforço de todos os setores refletiu muito na agilidade do processo de inclusão desses novos docentes em sala de aula”, explica a diretora.

A diretoria esclarece que a Universidade não conseguiu nomear os docentes mais rápido devido aos trâmites e à quantidade elevada de recursos. “São muitos os processos quando se entra com recurso, e isso nos atrasou muito”, complementa.

Outros campi

Os campi de Araranguá, Curitibanos e Joinville, que também participaram do processo seletivo, enfrentaram dificuldades com o cronograma. Araranguá foi o primeiro campus a finalizar os processos seletivos. Os demais campi tiveram o início do semestre adiado para o dia 2 de setembro.

“Houve muitos recursos, principalmente nas vagas de Joinville”, justifica a diretora do DDP. O campus de Joinville, segundo maior da UFSC, tinha o maior déficit de professores e terá 25 áreas contempladas com novos docentes.

Defasagem histórica

O diretor do DEN acredita que diversos fatores podem estar contribuindo para as muitas vagas de docência disponíveis. Garcia complementa que mais vagas surgirão, uma vez que o Ministério da Educação, que havia permitido a contratação de professores temporários do Reuni (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais), declarou não renovar os contratos desses profissionais. “Perdemos 150 vagas de professores temporários. Estamos em uma defasagem histórica”, acrescenta.

Salézio Schmitz Junior, coordenador de Admissões, Concursos Públicos e Contratação Temporária, lembra que o acréscimo no número de aposentadorias na UFSC também contribui para aumentar a oferta de vagas. “As pessoas que entraram na década de 1980 estão se aposentando agora, tanto os professores como os servidores técnico-administrativos em Educação (TAEs). A perspectiva de renovação nos próximos anos é de 50% do quadro da UFSC – hoje formado por cerca de 3,1 mil TAEs e 2 mil professores”, justifica.

Mais informações:

Departamento de Desenvolvimento de Pessoas

Departamento de Ensino

 

Mayra Cajueiro Warren
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(48) 3721-4558

Segundo semestre inicia em 2 de setembro nos campi de Curitibanos e Joinville

09/08/2013 11:05

O Conselho Universitário (CUn) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), nesta quinta-feira (8), decidiu por unanimidade, em sessão extraordinária, alterar o Calendário Acadêmico de 2013, mudando para 2 de setembro a data de início do segundo semestre nos campi de Curitibanos e Joinville (Processo nº 23080.056319/2012-94). A alteração foi solicitada pelos diretores dos campi e apoiada pela Pró-Reitoria de Graduação (Prograd). A solicitação deve-se à nomeação de novos docentes para os campi. As alterações não terão efeito nos campi de Florianópolis e Araranguá.

No decorrer da discussão, a relatora do processo, conselheira Joana Maria Pedro, justificou o pedido de alteração afirmando que o desenvolvimento curricular dos novos cursos dos campi de Curitibanos e Joinville exige a integração dos professores aprovados no último concurso – muitos dos quais ainda precisam ser nomeados ou tomar posse.

Com o novo calendário, os estudantes dos campi de Curitibanos e Joinville deverão refazer as suas matrículas, exceto calouros da turma 2013/2. Há outras mudanças nas datas de ajustes de matrícula e de finalização do semestre. O calendário especial consolidado será divulgado na próxima semana pela Prograd. Os restaurantes universitários de ambos os campi continuam funcionando normalmente, mesmo no período de férias, para o almoço e o jantar.

O diretor geral do campus de Curitibanos, Julian Borba explicou que sua equipe está entrando em contato os calouros para informar acerca das alterações de calendário. “Os procedimentos de ajustes de matrícula e eventuais mudanças de horários de turmas serão informados no nosso site ou em contato via e-mail. Poderemos informar com mais detalhes a partir da próxima semana”, esclareceu.

Já o diretor geral do campus de Joinville, Luís Fernando Peres Calil, informou que será necessário refazer toda a grade de horários. “Até o dia 16 de agosto esperamos ter essas alterações finalizadas para que as matrículas possam ser refeitas”, explicou.

Durante a explanação do tema, houve questionamentos a respeito da contratação de professores temporários, os quais seriam necessários para complementar os quadros de docentes nos campi. A pró-reitora de Graduação, Roselane Campos, esclareceu que a portaria que permitiu a contratação de professores temporários teve duração limitada e não seria renovada pelo Ministério da Educação.

“Estamos trabalhando junto com os campi e em força-tarefa com a Secretaria de Gestão de Pessoas para que os professores efetivos aprovados no último concurso possam entrar em exercício. O adiamento do início das aulas, do ponto de vista pedagógico, é mais razoável e propiciará menos prejuízo acadêmico”, complementou. Na avaliação da Prograd, é melhor adiar o início das aulas que iniciá-las precocemente com metade das disciplinas sem professores. “Fica mais sustentado aguardar a chegada desses docentes, integrá-los às atividades e disciplinas e iniciar o semestre a partir de 2 de setembro”, finalizou.

Mais informações:
Campus Curitibanos: (49) 2122-0355 / (48) 3721-2178
Campus Joinville: (47) 3461-4656

 

Mayra Cajueiro Warren
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Pró-Reitoria de Pesquisa negocia retomada de obras em Joinville

12/04/2013 09:05

Pista de testes no campus da UFSC em Joinville, em imagem do início de março de 2013. Foto: Henrique Almeida / Agecom / UFSC.

O pró-reitor de Pesquisa, Jamil Assreuy, e o diretor de Projetos da Propesq, Elias Machado, estiveram nesta quinta-feira, dia 11, em Joinville para negociar a retomada das obras de terraplanagem da pista de testes no campus da curva do arroz , suspensas desde dezembro devido ao término do contrato com a empresa de fiscalização. Os diretores da Propesq aproveitaram ainda para conhecer as instalações e conversar com professores e servidores na sede do campus no centro da cidade.

Pela manhã houve um encontro de trabalho com o diretor geral do campus, Luis Fernando Calil, com a engenheira Nêmora Monteiro e com o professor Breno Barra para avaliar a situação da obra após as últimas chuvas. No começo da tarde aconteceu uma reunião com o diretor da Terraplanagem e Transportes Zabel, Anselmo Bernardi, empresa responsável pela obra. Logo depois os diretores da Propesq acompanhados da direção do campus vistoriaram a pista de testes no campus da curva do arroz na saída de Joinville para a BR 101.

A partir de agora a responsabilidade pela fiscalização dos serviços ficará a cargo do Departamento de Obras e Manutenção Predial (DOMP). No prazo máximo de dez dias a UFSC definirá se a fiscalização diária no canteiro de obras será repassada ao DOMP ou se uma outra empresa será contratada. O diretor da Zabel disse que, uma vez definida a equipe de fiscalização, as obras poderão ser retomadas em dez dias. A estimativa é que a terraplanagem seja concluída em até 120 dias a contar da data do recomeço das atividades, considerando a média de dias úteis neste período de chuvas na região.

Mais informações:
Pró-Reitoria de Pesquisa – (48) 3721-9846

Nova direção do campus de Joinville assume com o compromisso de criar regimento interno

04/03/2013 21:30

A diretora acadêmica, Suelí Fischer Beckert, e o diretor geral, Luís Fernando Peres Calil, recebem as portarias da reitora Roselane Neckel. Foto: Henrique Almeida / Agecom / UFSC.

Em uma cerimônia realizada na manhã desta sexta-feira, 1º de março, a reitora da Universidade Federal de Santa Catarina, Roselane Neckel, deu posse ao novo diretor geral do Campus Joinville, Luís Fernando Peres Calil, e à diretora acadêmica, Suelí Fischer Beckert. Ambos são professores do Centro de Engenharia da Mobilidade (CEM). Os novos diretores assumem com a missão de criar o regimento interno, que será a base para o reconhecimento formal do campus na estrutura da Universidade. A solenidade aconteceu no auditório do campus da UFSC em Joinville.

Em seu discurso de posse, o novo diretor geral listou cinco ações prioritárias. Além de regimentar o campus, sua gestão buscará estabelecer a pós-graduação, consolidar o corpo docente, aproximar a UFSC da indústria local e implementar o campus que está em fase de construção. “Nos próximos meses vamos passar por uma reestruturação administrativa e pedagógica, e também concluir os laboratórios de grande porte, como a pista de teste e o túnel de vento”, afirma o professor Calil.

Já a nova diretora acadêmica deve iniciar suas atividades promovendo a revisão dos projetos pedagógicos dos cursos (PPCs). Outra prioridade é fazer a integração dos 58 novos professores, que serão contratados por meio do concurso lançado também nesta sexta-feira e que oferece 205 vagas no total. Atualmente a equipe de docentes do Campus Joinville é formada por 35 professores efetivos e nove temporários. Com o apoio de 20 servidores técnico-administrativos, a equipe é responsável pela formação dos 1.270 estudantes matriculados.

A reitora Roselane Neckel agradeceu aos diretores que deixam o cargo, Acires DiasÁlvaro Lezana, e também ao professor Antônio Marcon e Hazim Ali Al-Qureshi. “Em todos os diálogos, vocês mostraram a importância do trabalho que estamos fazendo para o Brasil, para Santa Catarina e para Joinville”, afirmou.

Para a reitora, este trabalho serve como referência a outros espaços do mundo. “As ideias construídas aqui podem solucionar problemas de países que têm realidade semelhante à do Brasil”, afirma a reitora. “Nosso objetivo é consolidar Joinville como um polo educacional de Santa Catarina e como uma referência para o mundo”, completa. Em recente reunião junto ao MEC, a reitora conseguiu obter o comprometimento de que o ministério irá viabilizar as negociações com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para resolver o acesso viário ao novo campus, localizado às margens da BR 101.

O campus da UFSC em Joinville foi inaugurado em agosto de 2009, como parte do Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais Brasileiras (Reuni). À frente do projeto estavam o professor Acires, como diretor geral, o professor Lezana, como diretor acadêmico, o arquiteto Francisco Alexandre Sommer Martins, que permanece no cargo de diretor administrativo, e o professor Antônio Marcon. Para os diretores que assumem, o professor Acires desejou que suas lideranças harmonizem a boa energia que emana dos servidores, alunos e da comunidade de Joinville.

Com o apoio de diferentes setores da UFSC, a equipe construiu o projeto pedagógico, buscou soluções para o desafio do crescimento do número de alunos e o déficit das instalações físicas, além de ter iniciado e consolidado as obras do campus. Atualmente o Bloco 1, destinado a salas de aula, está com os quatro pavimentos estruturados. Ao lado, o terreno já está preparado para receber o Bloco 2 (prédio dos professores), cujo estaqueamento está previsto para iniciar na próxima semana.

Veja aqui outras fotos da cerimônia.

Laura Tuyama / Jornalista da Agecom / UFSC
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