Programa de apoio pedagógico aos estudantes recebe inscrições para 2ª etapa

14/10/2013 17:04

A Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) e a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Prae) comunicam que, por meio da Coordenadoria de Avaliação e Apoio Pedagógico (CAAP), estão implementando o Programa Institucional de Apoio Pedagógico aos Estudantes (Piape), com inscrições abertas para as atividades nas áreas de Matemática, Física, Química, Bioquímica e Leitura e Produção Textual.

As atividades são gratuitas e abertas aos estudantes de graduação da UFSC. Para se inscrever, acesse: https://inscricoes.setic.ufsc.br/ e, sem limite, efetue a inscrição no módulo de atividades da área de conhecimento, conforme disponibilidade de horários.

As atividades da Etapa II do Piape iniciam-se no dia 14 de outubro e encerram-se no dia 1º de novembro, nos campi de Florianópolis, Araranguá, Joinville e Curitibanos.

Mais informações: (48) 3721-8307.

Cursos da UFSC avaliados no Enade mantêm boa colocação da Universidade

10/10/2013 14:31

O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta segunda-feira, 7 de outubro , o resultado do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) realizado em 2012. O Enade é um teste do Governo Federal, que tem como objetivo avaliar as redes de ensino públicas e privadas, por meio de provas aplicadas aos estudantes do primeiro e último ano de cada curso.

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) teve 11 de seus cursos presenciais avaliados: Administração, Direito, Ciências Econômicas, Psicologia, Ciências Contábeis, Design, Design de Produto, Design de Animação, Secretariado Executivo, Relações Internacionais e Jornalismo. Da Educação a Distância (EAD) quatro cursos foram avaliados: Administração Piloto, Administração UAB, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas.

O conceito do Enade é determinado por uma pontuação que vai de 1 a 5. A última avaliação desse grupo ocorreu em 2009, e os números mostraram que boa parte dos cursos mantiveram boa média. O Curso de Administração alcançou a nota máxima no Exame, assim como na primeira avaliação. Outros quatro também mantiveram a mesma média. Os cursos de Direito e Secretariado Executivo permaneceram com nota 4, e os  de Ciências Econômicas e Psicologia com nota 3. Os números mostram, porém, que houve recuo. Ciências Contábeis e Design passaram de 5 para 4,  e o curso de Jornalismo de 5 para 1.
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Inscrições para 1º Fórum de Avaliação de Curso pelos Estudantes

09/10/2013 14:54

A Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) da UFSC convida a comunidade acadêmica para o I Fórum de Avaliação de Curso pelos Estudantes, que será realizado no dia 29 de outubro, das 8h30min às 18h, no auditório da Reitoria. O Fórum objetiva discutir o tema para reformulação da avaliação discente atual. Centros acadêmicos, coordenações de curso, chefias de departamento, estudantes, professores e técnico-administrativos podem se inscrever para relatar a experiência de avaliações no seu curso.

Interessados devem enviar a Ficha de inscrição até o dia 16 de outubro, para o e-mail Esta imagem contém um endereço de e-mail. É uma imagem de modo que spam não pode colher.. Sua inscrição será confirmada por e-mail.

O que você acha que pode mudar na atual avaliação do curso realizada pela Prograd? O seu curso realiza uma avaliação própria? Vamos trocar experiências?

Programação:

8h30min
Mesa-redonda sobre a avaliação dos cursos pelos estudantes com a Prograd, Pró-Reitoria de Planejamento (Proplan) e Diretório Central dos Estudantes (DCE).

14h
Relatos de experiências sobre avaliações de cursos pelos discentes. Este espaço será realizado para que os cursos que realizam avaliação própria possam relatar suas experiências.

Mais informações no site prograd.ufsc.br ou pelo telefone (48) 3721-8307.

Inscrições abertas para 2ª etapa do Programa Institucional de Apoio Pedagógico aos Estudantes

04/10/2013 17:28

A Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) e a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Prae) comunicam que, por meio da Coordenadoria de Avaliação e Apoio Pedagógico (CAAP), estão implementando o Programa Institucional de Apoio Pedagógico aos Estudantes (Piape) e abrem inscrições para as atividades nas áreas de Matemática, Física, Química, Bioquímica e Leitura e Produção Textual. Todas as atividades são gratuitas e abertas aos estudantes de graduação da UFSC. Para se inscrever basta acessar a página http://apoiopedagogico.prograd.ufsc.br/ e efetuar a inscrição no módulo de atividades da área de conhecimento, conforme disponibilidade de horários. Não há limites de módulos ou de áreas de conhecimento para efetuar a inscrição. Para se inscrever, acesse: https://inscricoes.setic.ufsc.br/.

As atividades da Etapa II do Piape iniciam-se no dia 14 de outubro e encerram-se no dia 1º de novembro nos campi de Florianópolis, Araranguá, Joinville e Curitibanos.

Mais informações: (48) 3721-8307.

UFSC desenvolve ações para promover acessibilidade aos estudantes

23/09/2013 12:34

A Coordenadoria de Acessibilidade Estudantil (CAE) da Pró-Reitoria de Graduação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foi instituída no mês de agosto. A equipe, formada por duas pedagogas, uma fonoaudióloga e uma psicóloga educacional, atende estudantes e presta assessoria aos cursos de graduação e de pós-graduação da Universidade. O grupo propõe reuniões semestrais com coordenadores de cursos e com professores das disciplinas em que os alunos atendidos estão matriculados para planejamento de estratégias pedagógicas.

Além disso, o setor ministra cursos para docentes por meio do Programa de Formação Continuada (Profor) e, atualmente, trabalha na formulação de diretrizes de trabalho e na construção da política de acessibilidade da Universidade, com base na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Congresso/DLG/DLG-186-2008.htm) e em legislações nacionais.

“O trabalho da Coordenadoria tem foco na eliminação das barreiras do contexto, que podem ser as referências visuais para um estudante com deficiência visual, por exemplo. Trabalhamos para criar condições igualitárias de acesso ao conhecimento. O aluno pode ter condições diferentes, mas a ideia é que tenha as mesmas oportunidades dos outros alunos”, esclarece a coordenadora Patrícia Muccini Schappo.

Sete bolsistas auxiliam os alunos com deficiência na organização dos estudos. Cinco deles participam de estágio não obrigatório e dois integram o projeto Núcleo de Acessibilidade da UFSC, contemplado pelo edital do Programa de Bolsas de Extensão (Probolsas) da Pró-Reitoria de Extensão desde 2011. Os bolsistas são acompanhados e supervisionados pela CAE.

Patrícia Schappo explica que são avaliadas as particularidades de cada caso, como o tipo de deficiência e as demandas dos cursos. “O bolsista transcritor auxilia nos registros das aulas. Já o bolsista descritor é indicado para alunos com deficiência visual. Ele descreve todo o material que é apresentado de forma visual, como os slides de uma aula”, diz.

Mapeamento

A CAE fez o mapeamento dos estudantes com deficiência com o auxílio da Superintendência de Governança Eletrônica e Tecnologia da Informação e Comunicação (SeTIC) por meio do Sistema de Controle Acadêmico da Graduação (CAGR). O levantamento, realizado no primeiro semestre letivo deste ano, apurou que 111 alunos de graduação e 10 de pós-graduação dos campi de Araranguá, Curitibanos, Joinville e Florianópolis se enquadram nesse perfil. Deficiência visual, deficiência auditiva, surdez, surdocegueira, transtorno do espectro autista, nanismo, deficiência física, mobilidade reduzida e deficiência intelectual foram características identificadas entre os alunos.

Antes da criação da CAE, o trabalho com foco na acessibilidade dos estudantes era organizado de outra forma. No final de 2010, o Comitê de Acessibilidade, composto por servidores técnicos e docentes, foi formalizado. Em outubro de 2012, criou-se o Núcleo de Acessibilidade, uma exigência do Governo Federal. O Programa Incluir, do Ministério da Educação (MEC), propõe ações para garantir o acesso de pessoas com deficiência às instituições federais de ensino superior. Até o ano passado, as universidades concorriam aos recursos destinados à criação dos núcleos por meio de seleção. Em 2013, a política de editais foi extinta e o MEC passou a encaminhar recursos às instituições que têm alunos com deficiência matriculados.

“A diferença entre o Núcleo e a Coordenadoria é a organização institucional. Durante muito tempo foram desenvolvidas ações isoladas na Universidade. Havia um grupo de servidores nomeados por portaria que tinham carga horária de dez horas semanais para se dedicar a esse trabalho. O poder de ação era limitado e não tínhamos um espaço físico”, relembra a coordenadora Patrícia Muccini Schappo.

Parcerias

A CAE desenvolve parcerias internas com Subcomitê de Acessibilidade – grupo que desenvolve um estudo avaliativo sobre as condições de acessibilidade nos campi da UFSC –, com o Núcleo de Fonoaudiologia do Hospital Universitário (HU) e com a Biblioteca Universitária (BU). Há também uma parceria externa, com a Associação Catarinense para Integração do Cego (ACIC).

A BU possui o Ambiente de Acessibilidade Informacional (AAI), através do qual é possível produzir material acessível em diferentes formatos. Lupa, tablet, webcam, sistema FM de comunicação sem fio – artifício que aumenta a qualidade do áudio – mouse adaptado para pessoas com deficiência na motricidade fina e outras tecnologias assistivas estão disponíveis para empréstimo. O ambiente para estudo está localizado no piso térreo da Biblioteca.

“O AAI possibilita a socialização da informação. A cada dia, aumenta a demanda para produção de material acessível para os nossos alunos. Temos acervo em braile, acervo digital, materiais em áudio, textos com fonte maior para alunos com baixa visão. Disponibilizamos também scanner e softwares específicos para leitura”, comenta a diretora da BU, Dirce Maris Nunes da Silva.

De acordo com Clarissa Pereira, auxiliar de biblioteca que trabalha no AAI há quase dois anos, o AAI iniciou como projeto em 2006. Em outubro de 2011 começaram as atividades regulares. Atualmente, 24 alunos são atendidos de forma individualizada. “O AAI atende principalmente alunos com deficiências visuais diversas e com paralisia. Porém, também temos vinculados ao ambiente alunos com Síndrome de Irlen e dislexia que também necessitam de adaptações em seu material de aula. O tipo de material mais utilizado pelos alunos do AAI é a adaptação para alunos cegos, surdocegos e com baixa visão. O aluno com qualquer deficiência quanto ao acesso à informação pode se vincular ao AAI”, explica.

“Um aluno com paralisia cerebral pode utilizar um mouse adaptado e a colmeia, que é uma placa de acrílico acoplada ao teclado na qual há uma perfuração em cada tecla, para que o aluno introduza o dedo para teclar. Essa tecnologia bloqueia o descontrole motor. Todo o material disponibilizado pelos professores nas disciplinas vai para o

Colmeia e mouse adaptado disponíveis no AAI da BU
Foto: Gabriela Dequech – AI/GR

AAI para que seja produzido em formato acessível. Tudo que é produzido fica no acervo da BU. Assim, o material que um aluno utiliza neste semestre poderá ser utilizado por outro aluno no próximo”, informa Patrícia.

A CAE solicitou à SeTIC modificações nos sites da UFSC para que sejam acessíveis às pessoas com deficiências sensoriais. Por meio do uso de ferramentas que analisam a acessibilidade de sites, foram desenvolvidos relatórios, que serviram de base para algumas alterações.

“Fizemos adaptações técnicas nos campos do HTML para que os softwares usados pelas pessoas com deficiência visual tenham maior compatibilidade com as páginas da UFSC. Há cerca de três semanas disponibilizamos uma versão já com as pendências solucionadas. Estamos trabalhando para desenvolver um novo layout para os sites da Universidade, e levaremos em conta a acessibilidade”, explica o coordenador de Data Center e Serviços da SeTIC, Guilherme Arthur Gerônimo.

A equipe trabalha em conjunto com os bolsistas para criar uma página institucional da CAE com a proposta de esclarecer dúvidas e divulgar informações sobre o trabalho que desempenha. A previsão é de que o site esteja em funcionamento até o final do mês de outubro. “Optamos pelo blog por ser um formato interativo”, esclarece Patrícia.

Desafios

Esclarecer para a comunidade da UFSC o que é acessibilidade é uma das principais dificuldades enfrentadas pela equipe. De acordo com Patrícia, o desafio é mexer na estrutura, pois a maioria dos setores não possui espaço físico adequado para pessoas com deficiência. “Propor mudanças nem sempre é fácil, ainda mais se o conceito de acessibilidade não está claro. Muitos veem deficiência como incapacidade; nós vemos como uma condição humana. Ainda se confunde acessibilidade com assistencialismo, com concessão de privilégios. Precisamos esclarecer que acessibilidade é criar condições de acesso e eliminar barreiras”, diz.

A UFSC apresenta carência de intérpretes de nível superior da língua brasileira de sinais (Libras). A instituição conta com sete profissionais. A Administração Central busca soluções junto ao MEC para a contratação de intérpretes. “Seria importante termos intérpretes de Libras trabalhando em conjunto com a CAE. A equipe está em construção e precisa de um assistente em Administração que ajude a cumprir com os trâmites institucionais. Estamos sempre atendendo alunos, professores e familiares e nem sempre damos conta das exigências burocráticas”, comenta a coordenadora.

Os campi de Araranguá, Curitibanos e Joinville são assessorados pelo CAE. Ainda não há núcleos de acessibilidade nesses campi. Uma assistente social em Araranguá e uma assistente social e um técnico em assuntos educacionais em Curitibanos atuam como agentes cooperativos de acessibilidade. “Foram realizadas reuniões técnicas para apresentar a Coordenadoria e solicitar profissionais para atuar em conjunto nos campi”, explica Patrícia. Os membros da CAE ainda não visitaram o campus de Joinville, mas a previsão é de que a visita aconteça ainda neste ano.

Além de trabalhar com alunos da graduação e da pós-graduação, a CAE dá suporte ao Colégio de Aplicação e ao Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI) da UFSC. A coordenadora relata a dificuldade de estruturar a acessibilidade no ensino superior. “Cada profissional da equipe está desenhando suas atribuições. Não há um modelo como há na educação básica. Tentamos contato com setores de acessibilidade de outras universidades, mas percebemos que estão todos em fase de implantação ou voltados para uma deficiência em especial”, pontua.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (48) 3721-4648 ou pelo e-mail acessibilidade@contato.ufsc.br.

Bruna Bertoldi Gonçalves
(48) 3721-9319 / bruna.bertoldi@ufsc.br
Assessoria de Imprensa do Gabinete da Reitoria / UFSC

Conselho Universitário define Política de Ações Afirmativas para o Vestibular 2014

17/09/2013 19:02

O Conselho Universitário (CUn) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) finalizou nesta terça-feira, dia 17, o debate sobre a política de ações afirmativas de acesso aos cursos de graduação a serem aplicadas no próximo vestibular. A partir da nova resolução normativa, ficam reservadas 35% das vagas, distribuídas em modalidades de cotas, sendo 25% das vagas de todos os cursos e turnos destinadas a estudantes egressos de escolas públicas.

Dos 25%, 12,5% serão para estudantes de famílias com renda mensal bruta inferior a um salário mínimo e meio, com reservas, ainda nessa porcentagem, para pretos, pardos e indígenas, na proporção da somatória desses grupos na população catarinense. Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esses grupos somam 16% da população.

Igualmente, 12,5% das vagas serão destinadas a para estudantes com renda familiar mensal bruta superior a um salário mínimo e meio, sendo mantida também nesse grupo de renda a proporcionalidade de vagas para pretos, pardos e indígenas, nos termos da Lei nº 12.711/2012.

O Conselho Universitário manteve 10% das vagas para candidatos autodeclarados negros (PAA/UFSC), em todos os cursos e turnos, prioritariamente para egressos de escolas públicas. Também foram aprovadas 13 vagas suplementares para estudantes indígenas.

A nova resolução exclui a necessidade de validação de autodeclaração para os negros que concorrem na cota racial do PAA/UFSC. Até 2013, candidatos aprovados nessa modalidade de vagas necessitavam ter sua autodeclaração validada por uma comissão. O controle sobre a ocupação das vagas pelos grupos sociais passará a ser feito por meio de mecanismos de acompanhamento institucional e social. De acordo com o Decreto nº 7.824/2012, o estudante pode perder sua vaga se for constatada falsidade nas informações prestadas.

As Comissões de Validação de Autodeclaração de Renda foram mantidas para estudantes classificados na modalidade de escola pública com renda familiar mensal bruta igual ou inferior a um salário mínimo e meio. As regras para comprovação serão detalhadas na portaria de matrícula de 2014. A documentação dos estudantes indígenas classificados para as 13 vagas suplementares também serão validadas por uma comissão especificamente constituída para esse fim.

Os debates finalizados nesta terça-feira adequam as Resoluções nº 22/CUn/2012 e nº 26/CUn/2012 ao que determinam a Lei nº 12.711/2012 e regulamentações complementares, que instituem a obrigatoriedade de as universidades federais reservarem 50% de suas vagas para estudantes de escolas públicas até 2016.

O CUn aprovou, também, a constituição de um grupo de trabalho para apresentar uma proposta de normatização para o Comitê Institucional, a quem caberá planejar, acompanhar e avaliar a implementação da política de ações afirmativas para os anos seguintes, levando em conta, especialmente, a Lei nº 12.711/2012, suas regulamentações e a Resolução nº 22/CUn/2012.

O grupo de trabalho é composto por um representante da Pró-Reitoria de Graduação, um representante da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis, um representante discente, um representante docente, um representante dos servidores técnico-administrativos em Educação, um representante da Câmara de Graduação (CGRAD), um membro da Comissão Institucional de Acompanhamento das Ações Afirmativas, um representante dos movimentos sociais de negros e um representante dos movimentos sociais de indígenas.

A opção do candidato que participará da ação afirmativa de acesso aos cursos de graduação deverá ser feita no ato de inscrição no vestibular. Os candidatos que optarem por participar do programa de ações afirmativas também concorrerão pela classificação geral.

O CUn aprovou também as novas regras para a seleção de professores. A norma substituirá a Resolução nº 031/CUn/2012. A aprovação foi finalizada após um longo processo de debates no Conselho. A redação de uma nova resolução deve-se principalmente à publicação da Medida Provisória nº 614, de 14 de maio de 2013, que altera a Lei nº 12.772, de 28 de dezembro de 2012, e à necessidade de lançar novos editais de concurso para contratação de docentes ainda neste ano.

Mais informações:
Sobre as Ações Afirmativas UFSC: Pró-Reitoria de Graduação – (48) 3721-4444

Sobre o Vestibular 2014: Coperve – (48) 3721-9200

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Assessoria de Imprensa do Gabinete da Reitoria
imprensa.gr@contato.ufsc.br / (48) 3721-4081

Programa de apoio pedagógico para estudantes de graduação da UFSC recebe inscrições

11/09/2013 14:39

As inscrições para o Programa Institucional de Apoio Pedagógico aos Estudantes de Graduação (Piape) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) estão abertas e podem ser feitas pelo endereço https://inscricoes.setic.ufsc.br/. O programa, em uma ação conjunta com a Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) e a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Prae), contempla as áreas de Matemática, Física, Química, Bioquímica e Leitura e Produção Textual. As atividades são gratuitas e abertas aos estudantes de graduação da UFSC.
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UFSC já deu posse a 151 novos professores em 2013

04/09/2013 18:59

A Administração Central recepcionou os novos servidores da UFSC de 2013 em um evento no último 23 de agosto. Foto: Wagner Behr/Agecom/UFSC

O último concurso para a contratação de professores realizado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) está próximo de ser totalmente concluído. O edital oferecia 205 vagas para diversas áreas nos quatro campi da instituição. Até esta quarta-feira, dia 4, a UFSC nomeou 180 candidatos, dos quais 151 tomaram posse. A nomeação dos novos professores aconteceu antes do início do semestre para a maioria dos cursos, com exceção de 27 vagas ofertadas que não foram preenchidas pois não tiveram nenhum candidato aprovado.

Uma força-tarefa foi constituída para agilizar as contratações, envolvendo a Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) e os departamentos de Desenvolvimento de Pessoal (DDP) e de Atenção à Saúde (DAS) da Secretaria de Gestão de Pessoas (Segesp). Além disso, houve um esforço dos centros de ensino e dos departamentos, que remanejaram professores até que todos os novos possam assumir seus cargos.

Apesar disso, o segundo semestre de 2013 começou com defasagem de professores em alguns centros de ensino. A carência de docentes hoje se atribui aos processos seletivos não finalizados, aos trâmites legais de nomeação, posse e entrada em exercício – uma vez que os candidatos nomeados têm trinta dias para tomar posse e mais quinze dias para entrar em exercício – e à falta de candidatos aprovados. A administração afirma que essa falta de docentes é temporária e anuncia que um novo concurso para o magistério na UFSC deve ser aberto ainda neste ano.

Legislação

O lançamento do Edital nº08/DDP/2013, que previa a contratação dos 205 novos docentes, coincidiu com a aprovação da Leinº 12.772/2012, que alterou as regras de contratação e o plano de carreira para os cargos de magistério federal. A nova lei abriu oportunidades para professores ingressarem nas universidades mesmo sem mestrado ou doutorado. O edital foi alterado para contemplar a nova legislação e gerou um acréscimo no número de inscritos, que chegou a quase seis mil. As etapas do processo seletivo foram planejadas para atender aos milhares de candidatos; no entanto, cerca de 80% não compareceram para fazer as provas.

“Com essa quebra de logística tivemos que replanejar todos os processos – diárias dos participantes das bancas, gravações em vídeo das apresentações na prova prática, entre outros ajustes. Esperávamos um concurso muito maior, o que gerou um grande retrabalho”, informa Fernando Luz Carvalho, da Coordenadoria de Admissões, Concursos Públicos e Contratação Temporária.

Cronograma

O diretor do Departamento de Ensino (DEN) da Prograd, Adir Valdemar Garcia, explica que o processo de contratação de docentes costuma ser mais demorado. “São várias etapas, que incluem prova escrita dissertativa, prova didática, pareceres, recursos. Em média, o processo leva cerca de 30 dias. Quando é nomeado, o candidato ainda tem o prazo legal de 45 dias para começar a trabalhar”, detalha Garcia.

A diretora do Departamento de Desenvolvimento de Pessoas (DDP) Bernadete Quadro Duarte complementa que, com todas as alterações de cronograma, fez-se uma previsão otimista para que as nomeações começassem até 15 de agosto. No entanto, foi possível vencer esse prazo e começar a nomear professores em meados de julho. Duarte atribui esse êxito ao esforço continuado da equipe.

“Estamos com todo o processo do edital quase finalizado. O volume de trabalho tem sido muito maior do que esperávamos. A área de atenção à saúde, responsável pelos exames admissionais, trabalhou em regime de plantão. Passamos a dar posse aos novos servidores todos os dias. O nosso concurso coincidiu com processos seletivos de outras universidades, então tivemos dificuldades para formar bancas. Foram 668 pessoas participantes das bancas, uma logística complexa. Esse esforço de todos os setores refletiu muito na agilidade do processo de inclusão desses novos docentes em sala de aula”, explica a diretora.

A diretoria esclarece que a Universidade não conseguiu nomear os docentes mais rápido devido aos trâmites e à quantidade elevada de recursos. “São muitos os processos quando se entra com recurso, e isso nos atrasou muito”, complementa.

Outros campi

Os campi de Araranguá, Curitibanos e Joinville, que também participaram do processo seletivo, enfrentaram dificuldades com o cronograma. Araranguá foi o primeiro campus a finalizar os processos seletivos. Os demais campi tiveram o início do semestre adiado para o dia 2 de setembro.

“Houve muitos recursos, principalmente nas vagas de Joinville”, justifica a diretora do DDP. O campus de Joinville, segundo maior da UFSC, tinha o maior déficit de professores e terá 25 áreas contempladas com novos docentes.

Defasagem histórica

O diretor do DEN acredita que diversos fatores podem estar contribuindo para as muitas vagas de docência disponíveis. Garcia complementa que mais vagas surgirão, uma vez que o Ministério da Educação, que havia permitido a contratação de professores temporários do Reuni (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais), declarou não renovar os contratos desses profissionais. “Perdemos 150 vagas de professores temporários. Estamos em uma defasagem histórica”, acrescenta.

Salézio Schmitz Junior, coordenador de Admissões, Concursos Públicos e Contratação Temporária, lembra que o acréscimo no número de aposentadorias na UFSC também contribui para aumentar a oferta de vagas. “As pessoas que entraram na década de 1980 estão se aposentando agora, tanto os professores como os servidores técnico-administrativos em Educação (TAEs). A perspectiva de renovação nos próximos anos é de 50% do quadro da UFSC – hoje formado por cerca de 3,1 mil TAEs e 2 mil professores”, justifica.

Mais informações:

Departamento de Desenvolvimento de Pessoas

Departamento de Ensino

 

Mayra Cajueiro Warren
Assessoria de Imprensa do Gabinete da Reitoria
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Reitora fala do atendimento ao interesse público durante recepção a novos servidores

26/08/2013 11:08

A reitora Roselane Neckel destacou, em sua mensagem de boas-vindas aos professores e técnicos administrativos em Educação (TAEs) empossados desde janeiro de 2013, a necessidade dos novos trabalhadores assimilarem o histórico da instituição, seus valores e sua cultura organizacional. Roselane também recomendou aos novos servidores que pensem sempre no interesse público no trabalho diário, com uso consciente dos recursos da instituição.

Administração Central recepciona novos servidores da UFSC. Foto: Wagner Behr – Agecom/UFSC

A Administração Central da Universidade Federal de Santa Catarina recebeu os novos servidores em uma solenidade realizada na manhã desta sexta-feira (23). O evento contou com cerca de 100 pessoas, entre elas, servidores recém-empossados e também chefias, diretorias, secretários, pró-reitores e as reitoras da UFSC.

Antes de proferir sua mensagem, a reitora pediu que todos os presentes se apresentassem. Cada um disse seu nome, seu cargo e onde está lotado. Roselane então destacou que a política de nomeação de novos trabalhadores é a tradução de uma mudança na cultura organizacional da universidade. “Uma das propostas de nosso trabalho é de profissionalizar a gestão. Fizemos um grande diagnóstico de setores, como eles estavam dimensionados frente às demandas da universidade. Estudamos quais mudanças eram necessárias e usamos esse critério em todas as mudanças que realizamos”, ressaltou a reitora.

Nos anos de 2012 e 2013 a UFSC realizou alguns de seus maiores concursos. Foi nesse período também que a universidade teve seu maior número de nomeações. Desde janeiro de 2013 foram nomeados pouco mais de 200 servidores.

Em seu discurso de acolhimento, a vice-reitora Lucia Helena Martins Pacheco lembrou das dimensões e desafios ao administrar uma instituição como a UFSC. “Somos quase 50 mil pessoas nesta comunidade acadêmica, com um orçamento próximo ao da Prefeitura Municipal de Florianópolis”, demonstrou. “Bem-vindos! A sociedade catarinense, e a brasileira, precisa do trabalho de vocês. Aqui vocês terão oportunidades de se capacitar, se reciclar e fortalecer a instituição com o seu trabalho de equipe”, enfatizou a vice-reitora.

Interesse público

Em sua fala, Roselane Neckel pediu para os novos trabalhadores evitarem o desperdício do dinheiro público, respeitando sempre o interesse coletivo sobre o individual. “Um exemplo simples é o uso de folhas de papel. Digamos que cada setor utilize uma resma de papel e que cada resma custe 30 reais. Se somarmos 30 reais daqui e dali, chega-se a milhões de reais em resmas de papel. E se elas não são bem utilizadas, é desperdício porque esses milhões fazem falta na hora de adquirir uma cama para o HU, um equipamento para um laboratório”, exemplificou a reitora.

Carga horária

A carga horária de trabalho também foi tratada na mensagem de boas-vindas da reitora, que detalhou o processo de estudo e pesquisa realizada pelo grupo de trabalho Reorganiza e pontou que muitos debates acontecerão a respeito dessas mudanças em breve. “Em uma universidade não se pode fazer gestão baseada em ‘achismos’. Aqui é espaço de pesquisa, de reflexão, de construção coletiva. Organizamos junto com a Secretaria da Gestão de Pessoas e em parceria com os TAEs escolhidos em assembleia como representantes, um grupo de trabalho para fazer pesquisas sobre quem somos, onde estamos e o que fazemos. Eu sempre digo – até hoje não fui convencida que podemos ter 6h de trabalho nesta instituição. Só será tomada uma decisão quando tiver dados que mostrem que a UFSC tem condições de fazer isso. Depois disso ainda temos que levar isso ao governo federal. Embora todos falem em autonomia universitária, hoje mais do que nunca temos os órgãos de controle que fazem auditorias constantes aqui na UFSC. Recebo cotidianamente questionamentos em defesa do interesse público. Quem muda o contrato de trabalho que cada um aqui assinou é o Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão. Não cabe às reitoras definir as políticas da universidade. Essa é uma decisão de toda a Universidade,” enfatizou.

Compuseram a mesa a reitora, Roselane Neckel; a vice-reitora, Lucia Helena Martins Pacheco; a pró-reitora de Graduação, Roselane Fátima Campos; a pró-reitora de Pós-Graduação, Joana Maria Pedro; a secretária especial adjunta da Secretaria da Gestão de Pessoas, Suzana da Rosa Tolfo; a diretora do Departamento de Desenvolvimento de Pessoas, Bernadete Quadro Duarte; e o coordenador de Admissões, Concursos Públicos e Contratação Temporária, Salézio Schmitz Junior.

Mayra Cajueiro Warren / Assessoria de Imprensa do Gabinete da Reitoria
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Confira a nota enviada ao Jornal do Almoço sobre o curso de Odontologia da UFSC

09/08/2013 10:35

Prograd informa andamento do Plano de Providências para o curso de Odontologia

A Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) informa que, dentro do cronograma previsto, foram dados todos os encaminhamentos do plano de providências para a recuperação dos laboratórios e das clínicas-escola do Curso de Odontologia.

O plano, desenvolvido em conjunto com a Pró-Reitoria de Planejamento e Orçamento (Proplan), foi divulgado em 10 de julho, em nota. Dentre as providências planejadas estão a reforma das clínicas, do centro cirúrgico e da sala de esterilização, bem como a compra de equipamentos e materiais de consumo.

Reforçamos que a estrutura em questão não recebe reformas significativas desde 1981, quando foi instalado o curso de Odontologia no campus universitário da Trindade. Memorandos datados de 2005 e 2006 já comunicavam às gestões anteriores os problemas encontrados nas clínicas. Desde outubro de 2012, nos primeiros meses desta gestão, temos nos reunido e realizado debates com estudantes, docentes, diretoria do Centro de Ciências da Saúde (CCS) e chefia do Departamento de Odontologia para levantar uma estratégia de correção desses problemas.

Reformas

Quanto ao encaminhamento de reformas nas clínicas, centro cirúrgico e sala de esterilização, a Prograd recebeu, em 15 de julho, o relatório final da Comissão de Reforma das Clínicas de Odontologia. A finalização do documento era condição necessária e obrigatória para que fossem dados os demais encaminhamentos de providência junto à Proplan.

Materiais e equipamentos

Em relação aos materiais de consumo de alunos e laboratórios, informamos que está em desenvolvimento um projeto de organização e gestão de materiais no almoxarifado do Departamento de Odontologia, do Centro de Ciências da Saúde. A ação acontece sob a coordenação da professora Jussara Karina Bernardon, com a participação de cinco alunos bolsistas que foram integrados ao projeto. Trata-se de uma iniciativa desenvolvida pelo Departamento de Odontologia com total apoio e parceria da Prograd.

Com a nova organização, os materiais foram devidamente identificados (tipos, qualidade, validade) e esse processo facilitará o acesso e sua utilização. Materiais que estavam fora do seu prazo de validade foram descartados. Informamos, ainda, que a reposição e atualização de equipamentos está sendo feita de forma criteriosa, a partir das necessidades apresentadas pelo departamento.

Finalmente, destacamos que o curso de Odontologia possui mais de 600 alunos de graduação e pós-graduação, e que suas clínicas atendem, em média, 4300 pacientes por mês. Nossa prioridade é agir de forma rápida e emergencial para que esses atendimentos continuem a ser oferecidos à população com segurança, sem que a formação dos nossos alunos seja prejudicada.

Florianópolis, 7 de agosto de 2013.